Hei, gente!
Estamos quase nos despedindo do nosso Especial do Grupo Record L Para finalizar esses dias dedicados à editora, vou falar de
uma trilogia que me deixou de queixo caído: LEVIATÃ do SCOTT WESTERFELD,
e hoje falo sobre o primeiro volume dessa trilogia maravilhosa que a GALERA RECORD lançou, e que dá nome a
série: LEVIATÃ – A MISSÃO SECRETA.
SCOTT WESTERFELD
Série: Leviatã
Editora: GALERA RECORD
Nº págs: 368
Gênero: Steampunk
SINOPSE: Scott Westerfeld, autor da série Feios, reinventa aqui a Primeira Guerra
Mundial em uma narrativa steampunk. Em lados opostos, mekanistas lutam com
aparatos mecânicos movidos à combustível e darwinistas usam imensos animais
geneticamente fabricados, e adaptados para a batalha. Alek Ferdinand, príncipe
do império austro-húngaro, está sem saída. Perdeu seu título e o apoio do povo,
restando apenas um imenso ciclope Stormwalker e um grupo leal de homens. Por
outro lado, Deryn Sharp é uma jovem plebeia que se disfarça de homem para
ingressar na Força Aérea Britânica. Os caminhos dela e de Alek se cruzarão de
maneira inesperada, levando-os a bordo do Leviatã para uma viagem que mudará
suas vidas.
Desde que LEVIATÃ – A MISSÃO
SECRETA foi lançado, fiquei doida para ler, e apesar de ter o livro há um
tempão, resolvi que só iria ler essa trilogia quando ela chegasse ao fim,
afinal, não queria passar anos esperando as sequências. Quando GOLIAS foi lançado, finalmente tomei
vergonha na cara e comecei a ler a série, e meu Deus!, foi muito melhor do que
as opiniões hiper positivas que havia lido!
LEVIATÃ me conquistou
logo de cara por trazer o famoso disfarce dos sexos. Foi tão shakespeareano que
foi impossível não morrer de amores por Sharp logo na primeira página em que
ela/ele apareceu. Essa coisa de uma mulher se passar por homem por estar muito
à frente de seu tempo, querer conquistar o seu lugar e mostrar que pode ser tão
boa quanto um ser barbado, é o tipo de coisa que atrai o leitor imediatamente,
e obviamente fez isso comigo. Se li LEVIATÃ
de forma vertiginosa foi por causa das passagens dela e também da doutora,
afinal, poucas mulheres se sobressaíram nessa época de guerra.
Aliás, a guerra é outro ponto que me deixou assoberbada com a obra. Apesar
de temas ligados a 2ª Guerra serem meus preferidos, SCOTT explorou a 1ª Guerra de forma tão magnânima que foi
impossível não ficar em êxtase com o que ele ia relatando. Adoro quando os
autores vão mesclando realidade e ficção e nos fazem ter o trabalho de recorrer
ao Google para buscar mais informações sobre o tema, e foi exatamente isso que
fiz em muitas e muitas passagens, pois queria conferir o que era real e o que
era invenção. Para deixar isso ainda melhor, ao final do livro o próprio autor
vem esclarecer os fatos reais que reproduziu em LEVIATÃ e quais se sentiu com liberdade para transformar em ficção.
Se já tinha amado o livro até chegar ao final, ver o cuidado e zelo que SCOTT teve com a obra fez com que ela
tivesse um significado ainda maior.
O livro ainda conta com um outro personagem de grande destaque, Alek, mas
confesso que apesar de o garoto ter vivido grandes momentos de tensão, não
consegui achar ele um grande personagem nesse primeiro volume. A realidade é
que Sharp me conquistou de forma tão voraz, que tudo o que Alek fazia, ou por
todo perigo pelo qual passava, parecia minimizado, simplesmente porque outra
personagem parecia ser maior na trama.
Obviamente, o que mais me fascinou em LEVIATÃ
foi o fato de ser um steampunk. Já li alguns livros do gênero e em
todos eles fiquei deslumbrada com o maquinário e as invencionices criadas, mas
confesso nunca ter visto nada tão grandioso quanto ao que WESTERFELD criou. O próprio LEVIATÃ
é uma criatura que desperta desespero, tão minuciosamente detalhado que foi. Fiquei
meio assombrada em ver a grandiosidade dessa criatura e de todas as outras que
ela englobava, mas tive um choque ainda maior ao ficar imaginando como a mente
do autor conseguiu criar um mundo em guerra tão rico dividido entre makanistas
e darwinistas.
O livro também conta com diversas figuras, o que nos leva a ter uma imagem
certeira do que o autor criou, e nos faz ficar ainda mais chocados com a enorme
criatividade desse homem!
Desde que LEVIATÃ – A MISSÃO
SECRETA foi lançado, li diversos elogios, mas nem em mil anos poderia
imaginar que seria assim tão excelente e tão grandioso. Só não dei 5 estrelas
porque ao escrever essa resenha já encerrei a leitura do segundo e terceiro volumes,
e eles foram ainda melhores e mais surpreendentes que o primeiro, portanto,
deixei a introdução com 4 estrelas, mas hoje já adianto que tudo só melhora!
<3 Não percam a resenha de BEEMOTE –
A REVOLUÇÃO amanhã ;)
Li esse livro e me encantei com ele, nunca tinha lido nada de steampunk e com certeza amei o gênero com essa leitura. O livro todo é perfeito - a guerra, as ilustrações, os personagens, tudo me surpreendeu. E sem falar que as continuações são melhores ainda!
ResponderExcluirAdorei a resenha, parabéns! Ficarei na espera pelas próximas resenhas de Beemote e Golias :D
http://livrosdoespantalho.blogspot.com.br/
Que capa linda. Achei demais em como o autor recria a guerra, com cada aspecto diferente e criatividade. Vi que tem muitas tramas e reviravoltas, traições com certeza deve ter e muitas batalhas. Adoro livros do Gênero, fico ansiosa a cada página lida. Espero poder conhecer essa trilogia, é linda todas as capas por sinal.
ResponderExcluirAbraços Mari,
ThayQ.
http://leituras-insanas.blogspot.com.br
Tenho muita vontade de ler essa trilogia e com seus comentários ela só aumenta, Mari. Parece mesmo eletrizante. Ótima resenha.
ResponderExcluirAbraço!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/
Oi! Tenho este livro a algum tempo mas ainda não tinha sentido vontade de lê-lo...Gostei de conferir sua resenha, despertou meu interesse na obra. É mesmo interessante acompanhar enredos assim, com personagens femininas que buscam reconhecimento se vestindo de homem. Adoro livros steampunks e deve ser incrível descobrir o mundo criado por este autor. Vai ser minha próxima leitura, com certeza. :)
ResponderExcluirbeijos ♥