19 de dezembro de 2014

RESENHA: BEEMOTE - A REVOLUÇÃO - Scott Westerfeld (Ed. Galera Record)



Oi, pessoal!

Ontem vocês viram que falei maravilhas de LEVIATÃ – A MISSÃO SECRETA. Hoje volto para babar mais um pouquinho nessa trilogia espetacular do SCOTT WESTERFELD. Agora vou falar sobre o segundo volume lançado pela GALERA RECORD: BEEMOTE – A REVOLUÇÃO.

Beemote: A RevoluçãoBEEMOTE: A REVOLUÇÃO (vol.2)
SCOTT WESTERFELD
Série: Leviatã
Editora: GALERA RECORD              
Ano: 2013                  
Nº págs: 432
Gênero: Steampunk

SINOPSE: Scott Westerfeld, autor da série Feios, reinventa aqui a Primeira Guerra Mundial em uma narrativa steampunk. Em lados opostos, mekanistas lutam com aparatos mecânicos movidos à vapor e darwinistas usam imensos animais geneticamente modificados, e adaptados para a batalha. Beemote é um kraken, a besta mais feroz da Marinha britânica. Os darwinistas precisam dele mais do que nunca, agora que estão em guerra declarada com os mekanistas. Alek e Deryn estão juntos a bordo do Leviatã, e esperam conseguir parar a guerra. Mas, quando sua missão de paz falha, percebem que estão sós em território inimigo... e que estão sendo perseguidos!

Se o primeiro volume havia me deixado de queixo caído com a enormidade de tudo que WESTERFELD apresentou, o segundo me deixou completamente sem palavras e sem saber como escrever essa resenha. Sabem todos os elogios que fiz ontem? Passem para cá e multipliquem por 10, pois foi uma multiplicação de excelência que senti com BEEMOTE. Para não tornar tudo muito repetitivo, vou falar só por cima de algumas coisas, como o fato da Guerra dos mekanistas contra darwinistas. Já disse anteriormente que a história se passa na época da 1ª Guerra Mundial, e que o autor foi extremamente feliz e inteligente em passar a realidade dos fatos históricos que aconteceram e mesclar com a genial ficção que ele criou, ficção essa que divide a guerra entre os mekanistas e os darwinistas. Tudo isso já seria suficiente para percebermos que estamos diante de uma série grandiosa, mas SCOTT explora muito mais!

Se no livro anterior Sharp me conquistou e Alek tinha passado meio despercebido por mim, em BEEMOTE o rapaz conseguiu ganhar minha simpatia. Vejam bem, minha simpatia, pois minha adoração continuou com Sharp e sua coragem para se passar por alguém diferente. Aliás, achei que nesse volume muito iria ser esclarecido em relação à verdadeira identidade de Sharp, e fiquei bastante surpresa ao ver que o autor não revelou a verdade em torno da personagem. Achei bastante gratificante que, mesmo havendo algumas desconfianças, o autor manteve a protagonista com seu segredo <3.

Neste volume gostei ainda mais da doutora, mas acho que pelo fato de eu ser mulher e a história se passar em uma época de guerra, em que a maioria eram homens, pendo para o lado sexista da história, mas obviamente a personagem também é incrível, não apenas pelo fato de ser uma mulher à frente de seu tempo.

Não vou negar que comparado com o primeiro volume, BEEMOTE se torna gigantesco! E tive essa mesma sensação quando terminei LEVIATÃ. Simplesmente AMO quando os autores conseguem pegar uma história genial e deixá-la ainda maior com o passar dos volumes, e o gênio WESTERFELD conseguiu exatamente isso, transformar algo que já era enorme em algo abismal. A única coisa que fiquei meio chateada com o livro foi com a sinopse, que revela o que é um BEEMOTE. Como SCOTT é bastante descritivo, os mínimos detalhes nos vão sendo inseridos, e isso faz com que nossa curiosidade seja aguçada a cada minuto. O problema é que o autor fez o joguinho de suspense para revelar a criatura, mas a sinopse já tinha entregado, e fiquei meio aborrecida, pois teria amado a surpresa, afinal, já vi essa criatura em PIRATAS DO CARIBE e fui igualmente à loucura, rs. 

Assim como no primeiro livro, BEEMOTE traz imagens fantásticas que nos levam a uma percepção ainda maior do que o autor descreve. Algumas vezes passei longos minutos olhando para essas figuras e admirando os detalhes inseridos nelas. Para ficarem ainda mais perfeitas, só se fossem coloridas, pois elas dão um “tchans” a mais na série. E falando em série, está tão na moda, e me pergunto por que raios essa trilogia ainda não virou série de TV? Acho que enlouqueceria ao ver tanta genialidade saltando das páginas. Alguém precisa adaptar essa grandiosidade! Merecemos!


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Um comentário:

  1. Realmente é chato quando a sinopse entrega algo que o autor queria que fosse surpresa, Mari. Mas fiquei super empolgada de saber que a história cresce tanto. Ótima resenha.

    Abraço!
    http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/

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