Oi, pessoal!
Ontem vocês viram que falei maravilhas de LEVIATÃ – A MISSÃO SECRETA. Hoje volto para babar mais um pouquinho
nessa trilogia espetacular do SCOTT
WESTERFELD. Agora vou falar sobre o segundo volume lançado pela GALERA RECORD: BEEMOTE – A REVOLUÇÃO.
SCOTT WESTERFELD
Série: Leviatã
Editora: GALERA RECORD
Nº págs: 432
Gênero: Steampunk
SINOPSE: Scott
Westerfeld, autor da série Feios, reinventa aqui a Primeira Guerra Mundial em
uma narrativa steampunk. Em lados opostos, mekanistas lutam com aparatos
mecânicos movidos à vapor e darwinistas usam imensos animais geneticamente
modificados, e adaptados para a batalha. Beemote é um kraken, a besta mais
feroz da Marinha britânica. Os darwinistas precisam dele mais do que nunca,
agora que estão em guerra declarada com os mekanistas. Alek e Deryn estão
juntos a bordo do Leviatã, e esperam conseguir parar a guerra. Mas, quando sua
missão de paz falha, percebem que estão sós em território inimigo... e que
estão sendo perseguidos!
Se o primeiro volume havia me deixado de queixo caído com a enormidade de
tudo que WESTERFELD apresentou, o
segundo me deixou completamente sem palavras e sem saber como escrever essa
resenha. Sabem todos os elogios que fiz ontem? Passem para cá e multipliquem
por 10, pois foi uma multiplicação de excelência que senti com BEEMOTE. Para não tornar tudo muito
repetitivo, vou falar só por cima de algumas coisas, como o fato da Guerra dos
mekanistas contra darwinistas. Já disse anteriormente que a história se passa
na época da 1ª Guerra Mundial, e que o autor foi extremamente feliz e
inteligente em passar a realidade dos fatos históricos que aconteceram e
mesclar com a genial ficção que ele criou, ficção essa que divide a guerra
entre os mekanistas e os darwinistas. Tudo isso já seria suficiente para
percebermos que estamos diante de uma série grandiosa, mas SCOTT explora muito mais!
Se no livro anterior Sharp me conquistou e Alek tinha passado meio
despercebido por mim, em BEEMOTE o
rapaz conseguiu ganhar minha simpatia. Vejam bem, minha simpatia, pois minha
adoração continuou com Sharp e sua coragem para se passar por alguém diferente.
Aliás, achei que nesse volume muito iria ser esclarecido em relação à
verdadeira identidade de Sharp, e fiquei bastante surpresa ao ver que o autor
não revelou a verdade em torno da personagem. Achei bastante gratificante que,
mesmo havendo algumas desconfianças, o autor manteve a protagonista com seu
segredo <3.
Neste volume gostei ainda mais da doutora, mas acho que pelo fato de eu
ser mulher e a história se passar em uma época de guerra, em que a maioria eram
homens, pendo para o lado sexista da história, mas obviamente a personagem
também é incrível, não apenas pelo fato de ser uma mulher à frente de seu
tempo.
Não vou negar que comparado com o primeiro volume, BEEMOTE se torna gigantesco! E tive essa mesma sensação quando
terminei LEVIATÃ. Simplesmente AMO quando os autores conseguem pegar uma
história genial e deixá-la ainda maior com o passar dos volumes, e o gênio WESTERFELD conseguiu exatamente isso,
transformar algo que já era enorme em algo abismal. A única coisa que fiquei
meio chateada com o livro foi com a sinopse, que revela o que é um BEEMOTE.
Como SCOTT é bastante descritivo, os
mínimos detalhes nos vão sendo inseridos, e isso faz com que nossa curiosidade
seja aguçada a cada minuto. O problema é que o autor fez o joguinho de suspense
para revelar a criatura, mas a sinopse já tinha entregado, e fiquei meio
aborrecida, pois teria amado a surpresa, afinal, já vi essa criatura em PIRATAS
DO CARIBE e fui igualmente à loucura, rs.
Assim como no primeiro livro, BEEMOTE
traz imagens fantásticas que nos levam a uma percepção ainda maior do que o
autor descreve. Algumas vezes passei longos minutos olhando para essas figuras
e admirando os detalhes inseridos nelas. Para ficarem ainda mais perfeitas, só
se fossem coloridas, pois elas dão um “tchans” a mais na série. E falando em
série, está tão na moda, e me pergunto por que raios essa trilogia ainda não
virou série de TV? Acho que enlouqueceria ao ver tanta genialidade saltando das
páginas. Alguém precisa adaptar essa grandiosidade! Merecemos!
Realmente é chato quando a sinopse entrega algo que o autor queria que fosse surpresa, Mari. Mas fiquei super empolgada de saber que a história cresce tanto. Ótima resenha.
ResponderExcluirAbraço!
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