Bom dia, pessoal lindo!
Hoje vou falar de um livro que me conquistou e me emocionou ao extremo: COMO DIZER ADEUS EM ROBÔ da NATALIE STANDIFORD, lançado pela GALERA RECORD.
SINOPSE: Com um toque
melancólico, o livro conta a singular ligação entre Bea e Jonah. Eles ajudam um
ao outro. E magoam um ao outro. Se rejeitam e se aproximam. Não é romance
exatamente, mas é definitivamente amor. E significa mais para eles do que
qualquer um dos dois consegue compreender... Uma amizade que vem de conversas
comprometidas com a verdade, segredos partilhados, jogadas ousadas e
telefonemas furtivos para o mesmo programa noturno de rádio, fértil em teorias
de conspiração. Para todos que algum dia entraram no maravilhoso, traiçoeiro,
ardente e significativo mundo de uma amizade verdadeira, do amor visceral, Como
dizer adeus em robô vai ressoar profunda e duradouramente.
Antes de qualquer coisa preciso falar sobre a edição do livro, falar não,
vou mostrar:
Gente, olhem o capricho da GALERA com
essa edição. Eu amei todo esse pink e preto, a fonte, a diagramação, tudo!
Todas essas características só serviram para tornar o livro ainda mais especial
e querido para minha pessoa.
Agora vou falar um pouquinho do que senti com a leitura. Vai ser só um
pouquinho porque jamais vou conseguir expressar em palavras tudo o que COMO DIZER ADEUS EM ROBÔ me fez sentir.
Primeiro ponto que me levou a uma paixonite aguda e extrema pela
narrativa: Bea, a personagem principal. Na orelha do livro temos a informação
que a garota é um robô, pois não possui sentimentos, é fria, etc. No desenrolar
da história vamos percebendo que não é nada disso, Bea tem sentimentos, sim, e
até é uma pessoa sensível, contudo, é uma garota prática, objetiva, que não faz
drama e não se assemelha as demais adolescentes.
A família dela vive se mudando, e essa é uma das razões de ela nunca se
apegar muito a alguém ou não expor seu verdadeiro eu. Mas na nova cidade, Bea
faz um amigo, Jonah, um menino estranho, sem amigos, excluído e que tem o
apelido de Garoto Fantasma, isso porque os demais alunos da escola o consideram
invisível e pregaram uma terrível peça nele. Enquanto Bea é um pouco mais
sociável e se abre aos demais grupos da escola, participando de trabalhos em
grupo e festas, Jonah é seu completo oposto, a única pessoa com quem se abre é
Bea, a única companheira é a garota.
Diante dessa premissa fiquei imaginando que uma linda história de amor
cresceria da amizade dos dois, mais foi muito mais intenso que amor o
sentimento que nasceu dessa relação. Jonah tem um passado extremamente triste,
daqueles que vai sendo revelado aos poucos para nós, mas que quando descobrimos
tudo (e isso acontece um pouco pra frente da metade do livro) já estamos com o
coração dilacerado, as lágrimas nos olhos e uma raiva tremenda do pai do
garoto. Nesse momento esqueci que poderia acontecer um relacionamento amoroso
na história e dediquei-me completamente à luta de Jonah por aquilo que buscava.
A cada página fui me apaixonando ainda mais por Bea e seu companheirismo sem
limites. Sofri a cada página virada, me emocionei com cada capítulo, com cada
revelação e senti que meu coração de despedaçava a cada momento que o de Jonah
parecia despedaçar também.
Eu AMEI o livro porque não encontrei nele todo aquele “mimimi”
adolescente, aquele dramalhão sobre amor, sobre sofrimento (tão exagerado na
adolescência), nada disso. O drama e sofrimento presentes na história têm razão
de ser, motivos para sentir, e por isso é impossível que não doa dentro de quem
está lendo.
Fora essa teia principal do enredo, ele traz um mistério sobre a família
de Bea, pois do nada sua mãe começa a se tornar uma pessoa extremamente
estranha. Claro que a explicação foi totalmente previsível, mas não fez com que
o livro perdesse seu encanto, nem que Bea deixasse de brilhar e de se mostrar
madura para todas as situações.
Aliás, autores, por favor, nos apresentem mais personagens como Bea,
meninas-mulheres, bastante amadurecidas, com um senso prático para a vida e
para resolver problemas, que são capazes de enxergar soluções para as
situações, e não ficar choramingando por páginas e mais páginas para conquistar
a pena do leitor.
O final do livro é assombroso e triste. O tipo de final que o leitor não
está acostumado, não espera, e não deseja, por isso, além da imensa tristeza,
causa uma angústia terrível, mas nos surpreende com a ousadia da autora em
terminar a narrativa dessa forma, exatamente por esses motivos que idolatrei o
final tão digno que NATALIE deu a COMO DIZER ADEUS EM ROBÔ.
Bea me conquistou, Bea me cativou, Bea fez com que eu me apaixonasse por
sua “robotização”. Estejam preparados para também se apaixonarem por COMO DIZER ADEUS EM ROBÔ.
Quer ganhar um exemplar de COMO DIZER ADEUS EM ROBÔ?
1. siga o blog publicamente (em PARTICIPAR DESTE SITE),
2. Deixe um (apenas UM) comentário VÁLIDO nessa RESENHA (gostei, legal, bacana, etc, não serão considerados)
3. Deixe seu endereço de E-MAIL ou TWITTER para que eu possa entrar em contato.
Cada comentário receberá um número em ordem crescente, e o sorteio será feito pelo RANDON dia 15/07
FICHA DO LIVRO
COMO DIZER ADEUS EM ROBÔ
Ano: 2013
Nº págs: 344
Gênero: Drama