Boa tarde, pessoal!
Nessa sexta vou falar de um livro que já deveria ter postado a resenha há
um tempão: OS DOIS MUNDOS DE ASTRID
JONES da A.S. KING, lançamento
da GUTENBERG.
A.S. KING
Editora: GUTENBERG
Nº págs: 288
Gênero: Drama, Romance
SINOPSE: “O movimento é impossível.” É o que Astrid Jones, 17 anos, aprendeu na
sua aula de filosofia. E, vivendo na pequena cidade em que mora, ela começa a
acreditar que isso é mesmo verdade. São sempre as mesmas pessoas, as mesmas
fofocas, a mesma visão de mundo limitada, como se estivessem todos presos em
uma caverna, nunca enxergando nada além. Nesse ambiente, ela não tem com
quem desabafar suas angústias, e por isso deita-se em seu jardim, olha os
aviões no céu, e expõe suas dúvidas mais secretas aos passageiros, já que eles
nunca irão julgá-la. Em seu conflito solitário, ela se vê dividida entre dois
mundos: um em que é livre para ser quem é de verdade e dar vazão ao que vai em
seu íntimo, e outro em que precisa se enquadrar desconfortavelmente em
convenções sociais. Em um retrato original de uma garota que luta para
se libertar de definições ultrapassadas, este livro leva os leitores a
questionarem tudo e oferece esperança para aqueles que nunca deixarão de buscar
o significado do amor verdadeiro.
Eu nunca havia lido nada da A.S.
KING, e também não tinha ficado tão interessada assim pelo livro, mas vi
tantos blogueiros falando sobre a escrita da autora que quis conferir se iria
gostar tanto quanto todos. E gostei bastante, porém, não consegui me sentir
tocada pela leitura, como a grande maioria se sentiu L
Como expliquei no post da Caixa de Correio de quando li esse livro,
intercalei sua leitura com TODA A LUZ QUE NÃO PODEMOS VER, e a excelência desse inibiu bastante minha
entrega em relação a OS DOIS MUNDOS DE
ASTRID JONES. Não que o livro não tenha sido bacana, ele de fato foi, mas
eu estava tão mergulhada em um outro universo, que não consegui me entregar
como deveria a ele. Por isso, provavelmente, vocês não vão ter uma rasgação de
seda muito grande nessa resenha.
Que a escrita de KING é divina,
isso não posso negar. A mulher escreve de forma deliciosa e completamente
fluida, tanto que quando percebi, 100 páginas já tinham passado e eu nem havia
me dado conta disso.
Quanto a construção dos personagens, adorei! Adorei ver adolescente
fingindo serem o que não são para serem aceitos em seu meio preconceituoso e
ridículo, adorei as dúvidas que afligiam esses jovens, os medos em se revelar e
a forma como eles foram conduzindo toda a situação. Mas fiquei impressionada
mesmo com a forma como a autora expôs os pais de Astrid. O pai, um fumador de
maconha e a mãe... Gente, que po*** de mãe era aquela? Adoro livros que me
fazem querer entrar dentro da história e dar um sacode na personagem. E ah,
como eu queria poder fazer isso! Como queria poder ter uma conversa séria com
essa mulher, desde que acabasse em uns bons tapas na fuça dela!
Adorei as partes em que Astrid “conversava” com os aviões. Foram bem
interessantes as pausas na narrativa sobre a vida da garota para expor
sentimentos, vivências e anseios de determinados passageiro do avião.
Achei esse um diferencial magnífico no livro.
Vocês devem estar se perguntando a razão de eu ter dado apenas 3 estrelas
para o livro se até agora só o elogiei, mas é como eu disse, a leitura foi
interessante, mas faltou algo que me conquistasse, que me comovesse. Em alguns
momentos achei que KING foi bem
repetitiva e ficou batendo na mesma tecla, enquanto que em outros momentos
passou bastante superficialmente em situações que gostaria de ter visto um
maior aprofundamento, questões que realmente pediam mais aprofundamento, e por
não ter encontrado-o, fiquei frustrada e achando a leitura um tanto quanto
simplista, o tipo de livro jovem-adulto realmente voltado apenas para esse
público, um livro sem preocupação de desenvolver melhor algumas questões que
seriam pertinentes. Além disso, claro, teve o fato de estar envolvida demais
com uma leitura simultânea. Tudo isso fez com que não tivesse havido uma
entrega total de minha parte, mas é claro que pretendo
experimentar outros livros da autora. Quanto a vocês, não se fiem apenas em
minha opinião sobre OS DOIS MUNDOS DE
ASTRID JONES, afinal, a esmagadora maioria amou o livro com todas as
forças. Confiram e tirem suas próprias conclusões ;)
Me parece um livro bacana, mas que não me atraiu muito, apesar disso, acho que vale a pena dar uma chance ao livro. Aquelas leituras para descansar de um livro muito profundo.
ResponderExcluirBeijos.
Mari!
ResponderExcluirNão conhecia o livro nem a autora, embora tenha achado o enredo interessante, onde eles tem de mentir para serem aceitos e conversar com o avião para desabafar.
“Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos.”(William Shakespeare)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Mari acho que estou farta de livros jovens/adolescentes justamente porque eles parecem se focar justamente para essa faixa etária de leitores, sem maior profundidade. É isso que acaba me afastando desse tipo de leitura. Bom, de qualquer forma ainda assim o livro não pareceu ser uma perda de tempo completa né? Como você disse acho que só não foi melhor pq você estava envolvida em uma leitura muitas vezes mais densa o que te deixou menos receptiva, bom, isso é o que eu acho :)
ResponderExcluirParece ser uma leitura, mas relax apesar de vir com uma certa vontade iminente de bater na tal mãe ai. kkkk Se por acaso ele cair de paraquedas por aqui dou uma chance, se não vai para a lista do um dia leio, mas sem pressa.
ResponderExcluirBjs,
http://garotasdepapel.blogspot.com.br