Boa noite, pessoal!
Continuando esse começo de semana com resenhas da GALERA RECORD, a de hoje será sobre o contagiante INQUEBRÁVEL, primeiro volume da série A LEGIÃO da KAMI GARCIA. Isso mesmo, KAMI
GARCIA, uma das autoras da série BEAUTIFUL
CREATURES.
KAMI GARCIA
Série: A Legião
Editora: GALERA RECORD
Nº págs: 288
Gênero: Sobrenatural, Aventura
SINOPSE: Kennedy Waters sempre achou que espíritos vingativos
fossem coisa de cinema, até a morte de sua mãe. É quando os gêmeos Lockhart
invadem sua casa para lhe livrar de um destino igual que descobre que o véu
entre o mundo dos vivos e dos mortos é frágil. Ele deve ser protegido pelos
caçadores de fantasmas da Legião da Pomba Negra, que atualmente só tem uma
geração de jovens para lidar com seus inimigos, e da qual a mãe de Kennedy
outrora fez parte. E agora os gêmeos devem convencê-la de que herdou o seu
poder...
Apesar de já ter visto MUITA gente criticar a série BEAUTIFUL CREATURES, faço parte daquele grupinho que ama. Amei a
série, amei a escrita das autoras e quando a GALERA anunciou que lançaria os livros que escreveram de forma
individual fique hiper feliz, claro que não podia deixar de ler, tinha que
conferir como essas duas lindezas se sairiam separadamente.
No uni-duni-tê, INQUEBRÁVEL
ganhou, e por isso comecei a leitura por ele. De cara já adorei: história de
fantasma! Faz MUITO tempo que não leio um YA com fantasmas e justamente por
isso devorei o livro. Não vou ficar aqui falando que KAMI tem uma escrita deliciosa e blá, blá, blá, pois já babei muito
ovo na autora nas resenhas da série BEAUTIFUL
CREATURES, o que quero falar aqui são sobre as muitas coisas diferentes que
senti e encontrei em INQUEBRÁVEL.
É um livro de fantasmas, fato. Mas ao mesmo tempo é uma aventura soberba! INQUEBRÁVEL tem tanta ação que não
consegui sentir medo das assombrações, até, claro, KAMI inserir um Dybbuk no
meio do enredo. Não sei se vocês já assistiram ao filme A POSSESSÃO, mas ele realmente me assusta, e um dos espíritos do
livro (sim, tem mais de um) também é um Dybbuk.
Pronto, bastou para me assustar. Sério, até esse momento estava lendo INQUEBRÁVEL bastante alvoroçada e feliz
com o que estava encontrando. Estava achando a aventura deliciosa e os
“fantasminhas” apesar de tentarem me meter medo, não estavam conseguindo, pois
a ação havia se tornado maior que eles. Isso até chegar nesse bendito Dybbuk. Claro que me deixei influenciar
por algumas passagens do filme, mas senti um medo genuíno com o que KAMI narrou para esse tipo de espírito
malévolo. Piorou porque bem nessa parte minha gata resolveu dar uma
arranhada na minha porta. Não preciso dizer o imenso susto que levei e o tempo
que fiquei para me recuperar e voltar a narrativa. O fato é que depois disso
passei a amar o livro muito mais, afinal, um YA conseguiu me dar medo de
verdade! Gente, isso foi magnífico, esplendoroso, glorioso! Mestre KING não é
mais o único a conseguir me fazer ter pesadelos, sim, porque mesmo finalizando
a história, fiquei pensando no maldito Dybbuk
e tive pesadelos horríveis.
KAMI criou um enredo
verdadeiramente envolvente, com direito a sociedade secreta, diversas imagens
que são significativas e dão pistas aos personagens do que eles devem encontrar,
e personagens que me fizeram cair de amores.
Em todos os livros, quase sempre, temos um personagem favorito. Alguém que
por um motivo ou outro nos contagia e parece criar laços conosco, mas em INQUEBRÁVEL não consegui sentir isso
por um único personagem, pois consegui amar todos <3 até nos momentos em que
eram insuportáveis (e tiveram vários) não consegui desgostar deles.
Mas em relação as personagens, optei por, aqui na resenha, ressaltar
Kennedy, a protagonista.
Adorei a garota! Mesmo em alguns momentos em que ela parece bobinha e
dramática, gostei bastante dela, mas o que chamou atenção na personagem foram as
duas principais vertentes que KAMI criou
para ela. A primeira, o suposto triângulo amoroso que se fala nas orelhas do
livro. Não sei, não enxerguei um triângulo na situação, o que vi foi um
interesse genuíno da protagonista por um dos gêmeos. E a
autora explorou esse romance de forma deliciosa. A relação foi acontecendo aos
poucos, o sentimento sendo gradual, os personagens se conhecendo conforme a
aventura prosseguia. KAMI me ganhou
ao descrever o romance dessa forma e não narrar um infinito mimimi. Estou bastante curiosa para ver o que o romance vai virar nos próximos livros, já que o rapazinho não é... Digamos assim... Muito confiável.
O segundo motivo pelo qual KAMI conseguiu
me ganhar com Kennedy foi pelo final que elaborou para personagem. Ultimamente venho escrevendo muito a palavra “óbvio” nas resenhas. Isso porque
MUITA coisa que acontece nos livros são obviedades atrás de obviedades, e o
leitor consegue prever o que vai acontecer. Claro que na imensa maioria das
vezes isso não prejudica a leitura, pelo contrário, sabemos que essa tal “parte
óbvia” é necessária para que a narrativa se desenvolva, como citei ontem na
resenha de O QUE RESTOU DE MIM. Mas KAMI conseguiu me surpreender ao
abandonar essa obviedade no final. A autora apresentou um desfecho para esse
primeiro volume que fez com que eu desacreditasse que ela tinha optado por esse
caminho. Voltei e reli só para ter certeza de que era aquilo mesmo, e quando
vi que era, VIBREI! Vibrei porque foi um diferencial enorme para narrativas
desse gênero e vibrei porque a autora conseguiu me deixar ainda mais curiosa do
que já estava até ali.
Depois desse final, minhas expectativas com a série foram às alturas e preciso ler a continuação urgentemente! A LEGIÃO é mais
uma série que entrou para minha lista de “queridonas”. Quero mais! E quero logo
*_*
Poxa!, fiquei muito interessado. O livro parece mesmo ser bem legal. Valeu pela dica. Obrigado! Ah, quando der, passe no meu JefhCardoso.blogspot. Abraço!
ResponderExcluirFiquei interessadíssima nesse livro, Mari. Uma história tão diferente sobre fantasmas merece ser lida. Ótima resenha.
ResponderExcluirAbraço!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/