Olha eu aqui de
novo...
Vamos para mais
uma resenha da NOVO CONCEITO que
está pronta aqui há um tempão, setembro de 2013. Agora vou falar sobre NA COMPANHIA DAS ESTRELAS do PETER HELLER.
PETER HELLER
Editora: NOVO CONCEITO
Nº págs: 288
Gênero: Drama
SINOPSE: Em um mundo
devastado pela doença, Hig conseguiu escapar à gripe que matou todo mundo que
ele conhecia. Sua esposa e seus amigos estão mortos, e ele sobrevive no hangar
de um pequeno aeroporto abandonado com seu cachorro, Jasper, e um único
vizinho, que odeia a humanidade, ou o que restou dela. Mas Hig não perde as
esperanças. Enquanto sobrevoa a cidade em um avião dos anos 1950, ele sonha com
a vida que poderia ter vivido não fosse pela fatalidade que dizimou todos que
amava. Hig é um guerreiro sonhador. E tem uma imensa vontade de gente, apesar
da desilusão que se abateu sobre ele. Por isso é capaz de arriscar todo seu
futuro quando, um dia, o rádio de seu avião capta uma mensagem... Voe com Hig e
Jasper e se encante ao descobrir que um mundo melhor pode estar em cada um de
nós.
Faz um tempão que
o livro está aqui em casa, e como esse mês estou passando por uma fase distópica,
decidi que era hora de lê-lo. E foi aí que começaram os “poréns”. NA COMPANHIA DAS ESTRELAS não é uma distopia.
Sim, é um livro que fala sobre um vírus mortal que varreu boa parte da
humanidade e que a pouca população sobrevivente tem uma doença de sangue os
rondando, doença essa que é contagiosa, mas que não se sabe como se dá o
contágio.
Hig é o personagem
que nos conta a história do que aconteceu com o mundo e de como ficou sua vida.
Sua única companhia é seu fiel cão e ele tem um “amigo”, um velhinho que por
muitas vezes é irritante e mal humorado.
Agora minha
chatice entra em ação: não gostei do livro L Pelos pontos
apresentados, achei que seria muito fodão e tal, mas a verdade é que
Hig é demasiado melancólico e nostálgico. São páginas e mais páginas
relembrando de sua esposa, de dias de pescaria, de dias normais. Claro que
gostamos de saber como a vida do personagem era antes da devastação, mas, para
mim, foi demais, pois ficava parecendo que jamais teria alguma ação, afinal,
Hig só fazia lembrar, lembrar, lembrar.
Esperei uma
história diferente e um personagem extremamente oposto do que foi apresentado.
Acho que essa coisa de gerar expectativas tão elevadas vem matando minha boa
vontade com alguns livros, e aí, acabo não gostando deles.
Mas uma coisa eu
gostei muito em NA COMPANHIA DAS
ESTRELAS. A forma de narrar. O autor
conta a história de forma totalmente diferente. Não temos travessões para
indicar diálogos, nem aspas para mostrar os pensamentos. No começo as coisas
ficam confusas e vai surgindo um emaranhado de informações, mas rapidamente
passamos a compreender a “divisão” da narrativa. Essa singularidade foi o
ponto que me agradou no livro. Se Hig fosse mais animado e menos melancólico,
certeza que teria adorado o livro.
Mari, quando comecei a ler a sinopse desse livro agora, me lembrou muito Eu Sou a Lenda, e fiquei surpresa, porque imaginava que era uma coisa totalmente diferente. Mas que pena que os personagens não são legais, o excesso de qualquer coisa acaba deixando a história chata. A vontade de ler que apareceu quando comparei a Eu Sou a Lenda passou rapidinho ao saber mais da história, não devo ler.
ResponderExcluirBeijos,
Adri
Stolen Nights
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTinha muita vontade de conhecer esta história, pois parecia ser um livro encantador, mas agora, acho que não quero mais ler não!
ResponderExcluirTenho uma certa vontade de ler esse livro, Mari. E mesmo com seus comentários penso em dar uma chance, acho que é um pouco meu tipo. Ótima resenha.
ResponderExcluirAbraço!
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