Olá, pessoal.
É com tristeza que hoje vou falar sobre PRIMEIRO E ÚNICO, novo livro da EMILY GIFFIN, lançado pela NOVO
CONCEITO.
EMILY GIFFIN
Editora: NOVO CONCEITO
Nº págs: 448
Gênero: Drama
SINOPSE: Shea tem 33 anos e passou toda a sua vida em uma cidadezinha
universitária que vive em função do futebol americano. Criada junto com sua
melhor amigas, Lucy, filha do lendário treinador Clive Carr, Shea nunca teve
coragem de deixar sua terra natal. Acabou cursando a universidade, onde
conseguiu um emprego no departamento atlético e passa todos os dias junto do
treinador e já está no mesmo cargo há mais de dez anos. Quando
finalmente abre mão da segurança e decide trilhar um caminho desconhecido, Shea
descobre novas verdades sobre pessoas e fatos e essa situação a obriga a
confrontar seus desejos mais profundos, seus medos e segredos. A
aclamada autora de Questões do Coração e Presentes da Vida criou uma história
extraordinária sobre amor e lealdade e sobre uma heroína não convencional que
luta para conciliá-los.
Para mim, é uma tristeza imensa ler um livro dessa mulher (que tanto amo)
e dar apenas 3 estrelas, mas não posso negar que PRIMEIRO E ÚNICO passou bem longe de me agradar, como alguns dos
outros livros da autora fizeram.
O livro é bonito, traz uma história de amor de forma gradual, conforme gosto,
mas, para mim, não foi além disso, sem contar que a história pareceu estagnada em muitos momentos.
Desde o começo me senti um pouco incomodada com a leitura, isso porque
Shea, a protagonista, mostrou uma adoração exagerada pelo treinador Clive, pai de sua melhor amiga, e pelo futebol americano, principalmente pelo time que
ele treinava. O futebol foi o que mais me incomodou na leitura, pois ele tomou
muitas e muitas partes do livro. Não houve uma pitadinha sobre o esporte, foi
muito, em demasia, algo que tornou a escrita tão dinâmica da GIFFIN em uma leitura arrastada e ao
mesmo tempo chata.
Outra coisa que não me deixou satisfeita foi a forma como todos pareceram
dar palpites na vida de Shea e ela aceitar. Eram palpites sobre suas roupas,
seu jeito, seu cabelo, seu namoro, seu namorado, sua carreira. Por vezes pensei
que a protagonista era uma personagem de 14 anos, não 33, pois não deixavam que
ela se comportasse de acordo com sua idade e cometesse seus próprios erros.
Fiquei impressionada com a quantidade de pessoas que achavam certo que ela
fizesse isso ou aquilo, mas fiquei ainda mais chateada quando a protagonista
mudou suas atitudes e mesmo assim continuou não agradando. Ok, ela tomou uma
atitude meio “forte” em relação a sua vida amorosa, e apesar da personagem ser
encantadora e nos conquistar mesmo com suas fraquezas, é impossível não se
compadecer da reação de uma outra personagem diante das decisões românticas de
Shea. Não que tenha sido um choque, pois a narrativa nos leva a esse caminho
desde o primeiro instante.
Depois disso passei a gostar mais do livro, o romance cresceu de forma
gradual e intensa, etc. Mas o maldito do futebol não parava de aparecer! E isso
foi meio que me enjoando de continuar a leitura. Confesso que só não
abandonei porque é um livro da GIFFIN
e eu estava curiosa sobre o destino final das personagens, mas achei que ela
pesou muito a mão no quesito esportivo. Foi uma boa leitura, mas para GIFFIN bom é muito simplório. Faltou
falar menos sobre o esporte para que fosse mais tocante. Ainda assim, recomendo
para todos os fãs da autora. Eu mesma teria lido se tivesse visto 100 resenhas
com nota 1.
Oi Mari,
ResponderExcluirJuro que estou com medo de ler esse livro, por isso lerei um ou dois capítulos por vez. Uma pena que as vezes os escritores errem a mão, mas creio que ela seja como Nora Roberts para mim, até quando ela não é boa, ele é boa pra mim. Pensando melhor, acho que não vou comparar, porque você pensou em abandonar a leitura e eu não abandonaria um Roberts...sahsuahu...pelo menos até hoje de tudo que li. Obrigado pela resenha. Beijos Elis.
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