13 de outubro de 2014

RESENHA: O ÚLTIMO FILHO - John Hart (Ed. Record)



Boa noite, pessoal!

A resenha está saindo tarde hoje porque não passei bem durante o período da manhã e tarde devido à cirurgia que fiz. Ilusão a minha ter pensado que seria fácil. De qualquer forma, agora estou ótima e pronta para falar para você sobre O ÚLTIMO FILHO do JOHN HART, lançado em agosto pela editora RECORD.

O Último FilhoO ÚLTIMO FILHO
JOHN HART
Editora: RECORD              
Ano: 2014                  
Nº págs: 476
Gênero: Policial, Suspense

SINOPSE: Um ano após o desaparecimento de sua irmã gêmea Alyssa, Johnny Merrimon, de 13 anos, ainda acredita que ela esteja viva. O problema é que ele parece ser o único a acreditar nisso. O pai, sentindo-se culpado pelo que aconteceu, abandona a família, enquanto a mãe do menino cai numa depressão profunda que piora ainda mais quando ela passa a usar drogas. O detetive Hunt, responsável pelo caso, assiste a tudo de longe, preocupado e sentindo-se impotente. Mas Johnny está certo de que a irmã ainda vive e fará de tudo para encontrá-la, nem que para isso tenha de procurar em cada rua e vasculhar cada casa suspeita. Quando uma segunda menina é raptada e um homem à beira da morte afirma ter encontrado novas pistas, que Johnny acredita estarem relacionadas à irmã, o inesperado pode acontecer.

Quando a RECORD lançou O ÚLTIMO FILHO em agosto, não tive interesse algum em ler, isso porque a sinopse lembrou muito O CONTO DO ADIVINHO, livro que me deixou BASTANTE decepcionada. Depois de não ter solicitado o livro, passei a procurar por algumas informações sobre ele na internet e fiquei bem impressionada com a quantidade de elogios que vi. Diante disso, resolvi parar de comparar as sinopses dos livros e arriscar a leitura de O ÚLTIMO FILHO, e só posso dizer que estaria sendo completamente tola se tivesse deixado esse suspense incrível passar!

Que AMO livros policiais vocês já sabem, mas a razão maior por gostar deles é a dinamicidade que existe nas páginas, é poder acompanhar o desenrolar da história, dos assassinatos, bancar a detetive e descobrir se estou certa ou errada. Esse tipo de livro traz uma emoção gigante, e costumo me sentir contagiada a cada livro que leio do gênero, contudo, apesar de amar os detetives das séries policiais, são poucas às vezes em que sinto uma ligação especial com algum outro personagem, e em O ÚLTIMO FILHO essa ligação aconteceu. Faz tempo, muito tempo, que não sinto com um personagem de livro de suspense o que senti com Johnny, o esperto garotinho dessa trama. Esse menino de 13 anos, extremamente maduro para sua idade, não me conquistou apenas por sua força e coragem, mas também pelo seu carisma, orgulho e dignidade. Adoro quando crianças são exploradas de forma a parecerem pequenos adultos, e assim foi que Johnny foi trabalhado, um personagem com caráter e força de vontade maior que de muitos adultos. Ele foi um dos motivos por eu sentir vontade de reler O ÚLTIMO FILHO assim que cheguei à última página.

Outro personagem que me conquistou de forma parecida foi o detetive Hunt. Apesar de ele ter muitos pontos em comum com outros personagens do tipo, algumas peculiaridades saltam aos olhos ao longo da narrativa, como seu interesse genuíno pelo bem estar de Johnny e sua coragem para jamais desistir da busca da irmã gêmea do garoto, mesmo que a busca por respostas possa lhe atingir.

Quanto ao enredo, não sei dizer se HART elaborou um final magnífico, pois fiquei tão obcecada pelos vários personagens que em momento algum tentei desvendar a trama, tão instigante foi tudo o que o autor apresentou. O que posso assegurar é que o enredo é maravilhoso e o desfecho me deixou arrepiada, principalmente por envolver alguns personagens em grau bastante elevado no desaparecimento de Alyssa. Não vou mentir, fiquei em choque com cada revelação que foi surgindo, com cada desdobramento que foi acontecendo. Como disse, apesar de O ÚLTIMO FILHO ter sido um suspense policial magnífico, não fiquei tentando bancar a detetive, então me escapa poder dizer se o final foi algo inimaginável, mas que foi digno de causar angústia e um tremendo aperto no peito, isso foi!

Esse foi meu primeiro contato com o autor, e só posso dizer que estou ansiosa por mais. A narrativa de HART é super fluida e uma vez que iniciei o livro, não consegui soltar, tão especial o autor foi tornando cada pedacinho de sua história. Mais um para minha lista de favoritos e mais uma para aquela listinha de SUPER RECOMENDO! Leiam, leiam, leiam!


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2 comentários:

  1. Tenho muita vontade de ler esse livro, Mari. Parece instigante e comovente ao mesmo tempo. Preciso ler. Ótima resenha.

    Abraço!
    http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/

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  2. Nossa! Fui lendo sua resenha e a cada palavra eu me interessava mais e mais pelo livro! Adorei a história! E me parece que os personagens foram muito bem construídos, algo que sempre presto atenção quando leio resenhas é a forma como o resenhista vê os personagens e isso é um ponto decisivo quando eu escolho um livro pra ler. Acho que vou gostar bastante :)

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