Boa noite, pessoal!
A resenha está saindo tarde hoje porque não passei bem durante o período
da manhã e tarde devido à cirurgia que fiz. Ilusão a minha ter pensado que
seria fácil. De qualquer forma, agora estou ótima e pronta para falar para você
sobre O ÚLTIMO FILHO do JOHN HART, lançado em agosto pela
editora RECORD.
JOHN HART
Editora: RECORD
Nº págs: 476
Gênero: Policial, Suspense
SINOPSE: Um ano após o desaparecimento de sua irmã gêmea
Alyssa, Johnny Merrimon, de 13 anos, ainda acredita que ela esteja viva. O
problema é que ele parece ser o único a acreditar nisso. O pai, sentindo-se
culpado pelo que aconteceu, abandona a família, enquanto a mãe do menino cai
numa depressão profunda que piora ainda mais quando ela passa a usar drogas. O
detetive Hunt, responsável pelo caso, assiste a tudo de longe, preocupado e
sentindo-se impotente. Mas Johnny está certo de que a irmã ainda vive e fará de
tudo para encontrá-la, nem que para isso tenha de procurar em cada rua e
vasculhar cada casa suspeita. Quando uma segunda menina é raptada e um homem à
beira da morte afirma ter encontrado novas pistas, que Johnny acredita estarem
relacionadas à irmã, o inesperado pode acontecer.
Quando a RECORD lançou O ÚLTIMO FILHO em agosto, não tive
interesse algum em ler, isso porque a sinopse lembrou muito O CONTO DO
ADIVINHO, livro que me deixou BASTANTE decepcionada. Depois de não ter
solicitado o livro, passei a procurar por algumas informações sobre ele na
internet e fiquei bem impressionada com a quantidade de elogios que vi. Diante
disso, resolvi parar de comparar as sinopses dos livros e arriscar a leitura de
O ÚLTIMO FILHO, e só posso dizer que
estaria sendo completamente tola se tivesse deixado esse suspense incrível
passar!
Que AMO livros policiais vocês já sabem, mas a razão maior por gostar
deles é a dinamicidade que existe nas páginas, é poder acompanhar o desenrolar
da história, dos assassinatos, bancar a detetive e descobrir se estou
certa ou errada. Esse tipo de livro traz uma emoção gigante, e costumo me
sentir contagiada a cada livro que leio do gênero, contudo, apesar de amar os
detetives das séries policiais, são poucas às vezes em que sinto uma ligação
especial com algum outro personagem, e em O
ÚLTIMO FILHO essa ligação aconteceu. Faz tempo, muito tempo, que não sinto
com um personagem de livro de suspense o que senti com Johnny, o esperto
garotinho dessa trama. Esse menino de 13 anos, extremamente maduro para sua
idade, não me conquistou apenas por sua força e coragem, mas também pelo seu carisma, orgulho e dignidade. Adoro quando crianças são exploradas de forma a
parecerem pequenos adultos, e assim foi que Johnny foi trabalhado, um
personagem com caráter e força de vontade maior que de muitos adultos. Ele
foi um dos motivos por eu sentir vontade de reler O ÚLTIMO FILHO assim que cheguei à última página.
Outro personagem que me conquistou de forma parecida foi o detetive Hunt.
Apesar de ele ter muitos pontos em comum com outros personagens do tipo, algumas
peculiaridades saltam aos olhos ao longo da narrativa, como seu interesse
genuíno pelo bem estar de Johnny e sua coragem para jamais desistir da busca da
irmã gêmea do garoto, mesmo que a busca por respostas possa lhe atingir.
Quanto ao enredo, não sei dizer se HART
elaborou um final magnífico, pois fiquei tão obcecada pelos vários personagens
que em momento algum tentei desvendar a trama, tão instigante foi tudo o que o
autor apresentou. O que posso assegurar é que o enredo é maravilhoso e o
desfecho me deixou arrepiada, principalmente por envolver alguns personagens em
grau bastante elevado no desaparecimento de Alyssa. Não vou mentir, fiquei em
choque com cada revelação que foi surgindo, com cada desdobramento que foi acontecendo.
Como disse, apesar de O ÚLTIMO FILHO
ter sido um suspense policial magnífico, não fiquei tentando bancar a detetive,
então me escapa poder dizer se o final foi algo inimaginável, mas que foi digno
de causar angústia e um tremendo aperto no peito, isso foi!
Esse foi meu primeiro contato com o autor, e só posso dizer que estou
ansiosa por mais. A narrativa de HART é
super fluida e uma vez que iniciei o livro, não consegui soltar, tão especial o
autor foi tornando cada pedacinho de sua história. Mais um para minha lista de
favoritos e mais uma para aquela listinha de SUPER RECOMENDO! Leiam, leiam,
leiam!
Tenho muita vontade de ler esse livro, Mari. Parece instigante e comovente ao mesmo tempo. Preciso ler. Ótima resenha.
ResponderExcluirAbraço!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/
Nossa! Fui lendo sua resenha e a cada palavra eu me interessava mais e mais pelo livro! Adorei a história! E me parece que os personagens foram muito bem construídos, algo que sempre presto atenção quando leio resenhas é a forma como o resenhista vê os personagens e isso é um ponto decisivo quando eu escolho um livro pra ler. Acho que vou gostar bastante :)
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