Olá, pessoal.
Estou super empolgada para compartilhar com vocês minhas impressões sobre CURA do ROBIN COOK, lançamento da editora RECORD.
ROBIN COOK
Série: Stapleton
Editora: RECORD
Nº págs: 364
Gênero: Policial, Thriller
SINOPSE: A Dra. Laurie Montgomery-Stapleton, patologista do
Instituto Médico-Legal de Nova York, volta da licença-maternidade insegura
quanto a suas habilidades como profissional e mãe. Então se depara com um caso
de morte natural muito misterioso, a oportunidade perfeita para provar suas
competências. O cadáver, um asiático que parece perfeitamente saudável, caiu em
plena plataforma do metrô de Nova York, sem nenhum bem ou documento de
identificação. Porém, Laurie não imagina que tentar encontrar a causa da morte
a coloca numa complexa rede internacional de crimes e atrai o perigo para
dentro de sua casa.
O primeiro contato que tive com COOK
foi com CRISE e
infelizmente, não gostei tanto assim. Achei um dos personagens do livro
extremamente pedante e muitas passagens médicas foram de difícil compreensão.
Apesar de não ter gostado tanto dessa leitura, muitos fãs do autor me indicaram
outros que consideravam excelente. Não consegui nenhum para troca, mas
quando a RECORD anunciou o
lançamento de CURA, vi que estava aí
a oportunidade de um segundo contato.
Gostei bastante da sinopse de CURA
e estava empolgada para ler logo, mas assim que comecei, fiquei chateada. O
livro passou a falar da máfia japonesa, que não foi nem citada na sinopse, e
boa parte do começo focou apenas nisso: Yakuza e Yamaguchi-Gumi. Quando me
deparei com isso, passei a ter certeza que iria odiar o livro e me afastar de
uma vez de COOK, até os nomes dos
personagens me irritaram, pois foram quase impossíveis de guardar. O mais
interessante, é que por mais chateada que estivesse por me deparar com esses
fatores em CURA, não conseguia
abandonar o livro, pois o ritmo da escrita de COOK estava maravilhoso e me impulsionando a ler. Por causa disso,
continuei com a leitura, que se tornou incrível e conseguiu me conquistar assim
que a família Stapleton apareceu.
Como não acompanho a série desde o início, não sei falar muito sobre a
vida pregressa dos personagens que fazem parte dos livros, mas assim que
apareceram me conquistaram. Na verdade, Jack me conquistou, pois, para mim, ele
havia sido o único personagem interessante de CRISE, por isso, simpatizei
imediatamente quando ele deu o ar da graça em CURA. Já Laurie, sua esposa e também médica legista, demorou um
pouco mais para me cativar, pois devidos alguns problemas do passado ela estava
fragilizada. Até compreendi a personagem no que falava a respeito de seu filho,
mas ela sempre colocava em dúvida sua capacidade profissional e o marido sempre
estava ao lado dela colocando-a para cima e fazendo elogios. No começo até me
pareceu natural, mas depois de ela ficar repetindo sempre a mesma coisa, fiquei
com a impressão que a personagem era carente e queria confete. Parecia que
sentia necessidade de sempre ser elogiada.
Essa primeira má impressão que tive com a personagem só passou depois que
um certo chefão da máfia falou dela para seus subalternos e disse que ela era
uma das melhores médicas legistas, que tinha um faro apurado e não descansava
quando cismava com alguma coisa. Foi a partir daí que passei a ver Laurie
apenas como uma profissional extremamente capacitada e não uma mulherzinha
mimizenta como estava aparentando no começo do livro. Foi impressionante que no
meio disso a própria personagem mudou da água para o vinho e passou a ser como
um cão farejando uma pista, a mimizice dela ficou para trás. Acredito, porém,
que a personagem teve motivos para se comportar assim no início, e é quando dá
para sentir mais a falta de ler os livros de uma série policial na ordem, pois
algumas coisas sobre a vida dos protagonistas acabam por se perder nesse meio
tempo e às vezes acabamos por ter birras desnecessárias contra eles. E acredito
que foi exatamente esse o caso de minha primeira antipatia com Laurie.
Como é de praxe nos livros do COOK,
já que o homem é conhecido pelos seus thrillers médicos, ele explora uma
vertente assustadora em CURA: as
vantagens que a indústria farmacêutica ligada às células tronco busca. Não sei
o quanto o que ele apresentou foi verdadeiro, pois em CRISE, em sua última página,
foram dadas algumas explicações sobre o que era realidade e ficção, já em CURA, essa página não foi colocada, mas
acredito que o autor tenha tomado por base alguma parte verdadeira, o que me
deixou bastante chocada com algumas passagens, situações e comportamento de
algumas pessoas sobre o assunto. Mas acho que a intenção de COOK é sempre essa, chocar o leitor
apresentando algo de sórdido que a medicina traz e que, aparentemente, fica obscuro
para a população em geral.
Uma coisa que preciso falar de novo sobre CURA é do ritmo. Sério, foi incrível! Não consegui largar o livro
até chegar ao final e fiquei mais hipnotizada a cada página. Parecia que as
páginas me sugavam. Fiquei surpresa e felicíssima de ter gostado tanto. Com certeza agora vou continuar acompanhando os livros do COOK. Espero que a RECORD reedite logo os livros mais antigos com esse padrão
das capas novas, estou doida para comprá-los e ter a coleção completa. COOK se tornou mais um autor a
colecionar. Adorei, adorei, adorei! Super recomendo! <3
Que bom que sua segunda experiência com o autor foi melhor, Mari. E essa série parece mesmo ótima. Também vou ficar esperando relançarem os volumes mais antigos para poder comprar. Ótima resenha.
ResponderExcluirAbraço!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/
Nossa, eu li esse livro quando era adolescente! A minha mãe tinha vários livros do Robin Cook em casa, então pude ler alguns. Acho que ele, junto com o John Grisham são os autores que mais li na vida!
ResponderExcluirBeijos
www.serleitora.com.br
Amo o Robin, mas seus livros tem se tornado meio superficiais. Recomendo os da década de 80 e início de 90. Em especial Contágio (1º livrod e Jack Stapleton), Vetor ( é bárbaro. fala de bioterrorismo, neonazismo e o conhecido antraz) Servidão mental (uso de fetos abortados para coleta de órgãos) Medo Mortal, Coma ( Tráfico de órgãos).
ResponderExcluirhttp://porquelivronuncaenguica.blogspot.com.br/2014/07/sete-medicas-que-amamos.html