Oi, gente!
Hoje vou falar
sobre TUDO PODE MUDAR, que foi o
primeiro livro do JONATHAN TROPPER que
a ARQUEIRO lançou por aqui.
JONATHAN TROPPER
Editora: ARQUEIRO
Ano: 2012
Gênero: Drama
SINOPSE: Zack é o mais velho dos três filhos da família King, despedaçada quando o
pai, o excêntrico e irresponsável Norm, sumiu da vida de todos. Durante os anos
seguintes, Zack moldou sua personalidade para que jamais se parecesse com ele.
Assim, se tornou um homem pacato e conservador. Ele tinha consciência de que se
acomodara a uma situação conveniente: morava de favor na casa de um amigo rico,
tinha um emprego medíocre mas estável e estava noivo de uma mulher por quem não
era apaixonado. Apesar disso, sentia-se relativamente feliz com sua vida. Certo
dia, Zack encontra sangue em sua urina e, após realizar alguns exames, passa a
suspeitar de que sofre de câncer. Atordoado com a possibilidade da morte
iminente e assustado com o casamento que se aproxima, ele começa a questionar
suas escolhas e a perceber a fragilidade daquela vida falsamente estruturada.
Para complicar ainda mais a situação, sua relação com Tamara – viúva de seu
melhor amigo – adquire uma proximidade perigosa. A atração entre os dois é
irresistível e, ao mesmo tempo, proibida. Sua confusão emocional atinge o auge
quando Norm reaparece, disposto a fazer qualquer loucura para conquistar o
perdão da família. Enfrentando tantos problemas ao mesmo tempo, Zack perde o
controle de suas emoções pela primeira vez. Ele precisa lidar com a
possibilidade de ter uma doença fatal, o medo de magoar Hope, a paixão
platônica por Tamara, a sensação de fracasso profissional e os sentimentos
conflitantes em relação ao pai e a si mesmo. Com muito humor e sensibilidade, Jonathan
Tropper conta uma história de amor, traição, perdão, recomeço e a chance de se
criar uma vida nova em meio ao caos.
Meu primeiro
contato com o autor foi através de SETE DIAS SEM FIM. Fiquei encantada com a
forma de TROPPER narrar, ora sendo
engraçado e arrancando gargalhadas, e ora sendo dramático a ponto de fazer com
que eu derrubasse lágrimas e mais lágrimas, mas o fato é que do primeiro ao
último instante o livro foi incrível e me deixou vidrada. Diante disso, queria
muito conferir outra obra do autor e resolvi ler o primeiro livro dele que foi
lançado por aqui: TUDO PODE MUDAR.
Obviamente, depois
de um primeiro contato tão magnífico, fui com uma enorme expectativa na
leitura, e não é que me decepcionei, mas não encontrei os mesmos elementos que
me encantaram tanto como em SETE DIAS SEM FIM. Na verdade, os mesmos elementos
estão nas páginas do livro, sim, humor e drama se mesclam de uma forma
incrível, o problema é que mesmo com os mesmos elementos, não consegui sentir
que o livro me fisgou. Não estou dizendo que TUDO PODE MUDAR foi uma leitura ruim, porque não foi, mas não posso
deixar de comparar com SETE DIAS SEM FIM, e é nessa comparação que o livro
perde MUITO, pois não conseguiu me envolver e me deixar ansiando por mais e mais
páginas, pelo contrário, li querendo que terminasse logo e quando cheguei ao
fim, não senti falta de nada nem ninguém.
Achei muito do
drama abordado no livro exagerado, mesmo porque uma das situações que poderiam
ter levado às lagrimas e feito o coração doer não chegam verdadeiramente a
acontecer, portando, o drama foi meio #fail.
Mas minha
verdadeira decepção ficou por conta do protagonista. Enquanto Judd Foxman foi
um homem incrível e inesquecível em SETE DIAS SEM FIM, Zachary King,
protagonista de TUDO PODE MUDAR, foi
um sujeito muitas vezes boçal, previsível e totalmente esquecível. Aos 32 anos
ele se comporta como um adolescente que ainda não sabe o que quer da vida.
Odeia o emprego, tem dúvidas em relação ao que sente pela noiva, mas enrola a moça
até o último segundo, e tenta contar sua história de um jeito que faça o leitor
ter pena dele e entender as razões que o levaram a tomar muitas das atitudes idiotas
que tomou.
Para mim não
colou. Continuei a vê-lo como um homem imaturo e inseguro. Alguém que não
crescia, não evoluía e jogava no passado as razões de não conseguir prosseguir
no presente e não conseguir pensar em um futuro.
Claro que acredito que um trauma de infância possa ter mexido com a vida de
um personagem, até mesmo em TUDO PODE
MUDAR percebi que um dos irmãos de Zac ficou realmente magoado e
traumatizado com o que aconteceu na infância dos meninos e carregou isso por
toda a vida, mas Zac não me convenceu com essa mesma desculpa. Não sei explicar
as razões, mas um irmão conseguiu me convencer que um fato marcou sua vida, e
Zac, talvez por tentar explicar demais, por tentar se justificar demais e tudo
o que o envolvia ser demais, não conseguiu.
Tirando Zac e suas
milhares de incertezas, que poderiam bem colocá-lo como uma personagem feminina
de algum chick lit, o livro foi ótimo, mas eu esperava mais de TROPPER. Na verdade, não esperava nada
menos que um protagonista nos moldes de Foxman. Por enquanto, minha relação com
o autor está 1X1. Preciso ler logo COMO FALAR COM UM VIÚVO para fazer o desempate.
Só vim saber desse livro quando o vi na sua "Caixa de Correio", embora Ste Dias Sem Fim esteja na minha lista a um bom tempo. Seus comentários me deixaram bastante dividida, acho que vou colocá-lo na lista de talvez. Ótima resenha.
ResponderExcluirAbraço!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/
Gabis, leia ele antes de Sete Dias Sem Fim, pq se ler Sete Dias... antes, xiiii, vai ter a mesma decepção que eu, rs.
ExcluirBjs
Este não me chamou atenção.
ResponderExcluirBjs, Rose