30 de maio de 2011

SEGUNDAS L&PM: RATOS E HOMENS - Steinbeck

Boa tarde queridos.

Hoje começamos mais uma semana com SEGUNDAS L&PM. E para a resenha de hoje um CLÁSSICO DA LITERATURA AMERICANA: RATOS E HOMENS do John Steinbeck.


RATOS E HOMENS fala sobre a vida de dois amigos: George e Lennie, homens completamente diferentes, mas com sonhos iguais.

George é franzino e inteligente, enquanto Lennie é um fortão abobalhado, mas ambos sonham com um pedaço de terra e uma vida tranquila. Enquanto seus desejos não se concretizam, eles vagam pelas fazendas americanas em busca de emprego.

É em uma dessas fazendas que a vida dos dois amigos acaba por mudar completamente. O filho do proprietário é um sujeitinho metido que adora brigas e se diverte provocando Lennie, é também casado com uma mulher de caráter duvidoso que olha para os muitos homens que trabalham na fazenda.

Conforme vai conhecendo e conversando com os outros empregados, George descobre que seu sonho está a um passo de se tornar realidade, pois se todos juntarem as economias podem comprar uma terrinha. Mas um terrível acidente acontece e Lennie desaparece...

Não vou contar aqui os motivos que levaram Lennie desaparecer e nem qual o acidente para não tirar a graça de quem vai ler o livro, mas a situação toda é bastante triste.

Adorei ler RATOS E HOMENS. A leitura é rápida e muito divertida, a fala do homem do campo é reproduzida de forma muito semelhante. No entanto, os assuntos abordados são sérios. A história retrata o difícil período da Grande Depressão nos Estados Unidos na década de 30, as dificuldades para sobreviver a essa época estão presentes a cada parágrafo, além disso, fala sobre amizade, sonhos e esperança.

Lennie é a figura que desperta compaixão no leitor, mesmo sendo abobalhado percebemos que ele é bom de coração e que as coisas ruins que faz não são propositais ou prazerosas, e sim meros acidentes por não ter noção de sua verdadeira força. Por exemplo, ele adora acariciar ratinhos, mas os afaga com tanta força que acaba por lhes quebrar o pescoço.

A trama tem um final extremamente triste e comovente. Confesso que fiquei com (muitas) lágrimas nos olhos, e com muita vontade de ler mais Steinbeck.


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