23 de novembro de 2015

RESENHA: A TEIA DA ARANHA - Agatha Christie (Ed. L&PM)



Hei, gentes!

Segunda feira! Isso significa mais SEGUNDAS L&PM e mais resenha da diva AGATHA CHRISTIE, e hoje vou falar sobre A TEIA DA ARANHA.

A Teia da AranhaA TEIA DA ARANHA
AGATHA CHRISTIE
Editora: L&PM              
Ano: 2011
Nº págs: 173
Gênero: Policial

SINOPSE: Como foi que o corpo do desagradável Oliver Costello apareceu na sala da casa de campo do dsitinto casal Henry e Clarissa Hailsham-Brown? A chuvosa tarde de março decorria tranqüila, e nenhuma das pessoas lá presentes atparecia ter interesse no crime. Acreditando tratar-se de um acidente, Clarissa decide esconder o cadáver. Está às voltas com a penosa tarefa quando surge o inspertor Lord, um diligente policial que recebue um telefonema denunciando o homicídio. Este é o romance- até hoje inédito no Brasil- que o escritor Charles Osborne adaptou a partir da peça de comédia e mistério homônima de Agatha Christie, de 1954. Bem-humorado, com um enredo repleto de truques e reviravoltas. A Teia da Aranha fará a delícia dos fãs da Rainha do crime.

Acredito que a maioria de vocês saibam que AGATHA foi um escritora bastante prolixa, entre ensaios, teatro, contos e romances, foram mais de 90 obras. Muito da autora foi adaptado para o cinema e teatro, mas A TEIA DA ARANHA fez a contra-mão desse processo, pois foi uma peça de teatro escrita pela própria AGATHA, que ganhou uma adaptação romanceada pelas mãos de CHARLES OSBORNE, e é sobre essa adaptação que vou falar agora.

Esse é um livro da "AGATHA" que é bastante diferente. Enquanto a grande maioria dos livros da autora têm uma enorme quantidade de informações sobre os personagens, esse é mais enxuto, mais rápido, um dos motivos pelos quais ele figura dentre meus preferidos. Muitos não gostam dessa obra, dizem que ela é sem encanto, que não tem os diversos caminhos que a autora costuma apontar em seus enredos e que é bastante simplista. Já eu, vejo-o exatamente como ele é, uma adaptação de uma peça, por isso é cheio de diálogos, dinamicidade e pouca ênfase nos personagens, afinal, temos que nos lembrar que por ser uma peça, era possível vê-los, então se dispensava a caracterização, seja física ou psicológica.

Não nego, o final é óbvio. A leitura nos permite facilmente descobrir o culpado pelo assassinato, não porque existem pistas suficientes, e sim porque acredito que seja o palpite da maioria. Nem por isso deixa de ser uma história intrigante, pois a motivação é uma revelação muito melhor que o culpado.


Preciso dizer que recomendo? Não né, sou fã da mulher, vocês sabem disso, recomendo TODOS! Leiam, leiam, leiam! <3 


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Um comentário:

  1. Mari!
    CONCORDO COM VOCÊ..não tem como a obra ser diferente já que o processo foi inverso.
    Os diálogos dão dinamicidade para leitura.
    E mesmo sendo uma adaptação, é Agatha, não tem como não ser bom.
    “Sem a música, a vida seria um erro.”(Friedrich Nietzsche)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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