Hei, gentes!
Segunda feira! Isso significa mais SEGUNDAS L&PM e mais resenha da diva AGATHA CHRISTIE, e hoje vou falar sobre A TEIA DA ARANHA.
AGATHA CHRISTIE
Editora: L&PM
Nº págs: 173
Gênero: Policial
SINOPSE: Como foi que o corpo do desagradável Oliver Costello apareceu na sala da
casa de campo do dsitinto casal Henry e Clarissa Hailsham-Brown? A chuvosa
tarde de março decorria tranqüila, e nenhuma das pessoas lá presentes atparecia
ter interesse no crime. Acreditando tratar-se de um acidente, Clarissa decide
esconder o cadáver. Está às voltas com a penosa tarefa quando surge o inspertor
Lord, um diligente policial que recebue um telefonema denunciando o homicídio.
Este é o romance- até hoje inédito no Brasil- que o escritor Charles Osborne
adaptou a partir da peça de comédia e mistério homônima de Agatha Christie, de
1954. Bem-humorado, com um enredo repleto de truques e reviravoltas. A Teia da
Aranha fará a delícia dos fãs da Rainha do crime.
Acredito que a maioria de vocês saibam que AGATHA foi um escritora bastante prolixa, entre ensaios, teatro,
contos e romances, foram mais de 90 obras. Muito da autora foi adaptado para o
cinema e teatro, mas A TEIA DA ARANHA fez
a contra-mão desse processo, pois foi uma peça de teatro escrita pela própria AGATHA, que ganhou uma adaptação
romanceada pelas mãos de CHARLES OSBORNE,
e é sobre essa adaptação que vou falar agora.
Esse é um livro da "AGATHA" que é
bastante diferente. Enquanto a grande maioria dos livros da autora têm uma
enorme quantidade de informações sobre os personagens, esse é mais enxuto, mais
rápido, um dos motivos pelos quais ele figura dentre meus preferidos. Muitos
não gostam dessa obra, dizem que ela é sem encanto, que não tem os diversos
caminhos que a autora costuma apontar em seus enredos e que é bastante
simplista. Já eu, vejo-o exatamente como ele é, uma adaptação de uma peça, por
isso é cheio de diálogos, dinamicidade e pouca ênfase nos personagens, afinal,
temos que nos lembrar que por ser uma peça, era possível vê-los, então se
dispensava a caracterização, seja física ou psicológica.
Não nego, o final é óbvio. A leitura nos permite facilmente descobrir o
culpado pelo assassinato, não porque existem pistas suficientes, e sim porque
acredito que seja o palpite da maioria. Nem por isso deixa de ser uma história
intrigante, pois a motivação é uma revelação muito melhor que o culpado.
Preciso dizer que recomendo? Não né, sou fã da mulher, vocês sabem disso,
recomendo TODOS! Leiam, leiam, leiam! <3
Mari!
ResponderExcluirCONCORDO COM VOCÊ..não tem como a obra ser diferente já que o processo foi inverso.
Os diálogos dão dinamicidade para leitura.
E mesmo sendo uma adaptação, é Agatha, não tem como não ser bom.
“Sem a música, a vida seria um erro.”(Friedrich Nietzsche)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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