RESENHA: CAÇADORES DE TESOURO - James Patterson (Ed. #Irado)

Ei, gentes!

Vamos falar de livro juvenil? A resenha de hoje é sobre CAÇADORES DE TESOURO, do JAMES PATTERSON, lançado pelo selo #IRADO da NOVO CONCEITO.

CAÇADORES DE TESOURO (vol.1)

JAMES PATTERSON

Série: Caçadores de Tesouro

Editora: #IRADO              

Ano: 2014                  

Nº págs: 384

Gênero: Aventura, Juvenil

SINOPSE: CAÇAR TESOUROS? ENFRENTAR PIRATAS? MOLEZA! ESSA TURMA É RADICAL! Os pais de Bick Kidd são caçadores de tesouros mundialmente famosos, que desapareceram misteriosamente. Agora, Bick e os seus irmãos Beck,Tommy e Tempestade precisam cumprir a última grande missão de seu pai e sua mãe. Mas a vida dos garotos corre perigo agora que eles estão sozinhos no meio do oceano. Junte-se a esta aventura, na mais perigosa e divertida caçada da sua vida! 

Acredito que a grande maioria de vocês saiba que acompanho todas as séries do PATTERSON lançadas do Brasil e que vivo uma relação de amor e ódio com o autor. Alguns de seus livros amo de forma intensa, outros, odeio tanto que fico me perguntando as razões que o levaram a escrever algo tão ruim. Como a outra série infantil dele, ESCOLA, está dentre as que amo, fiquei curiosa com CAÇADORES DE TESOUROS, que acabou por lançar uma nova divisão nessa minha lista de ame ou odeie do PATTERSON, o livro entrou para lista de “nem lá nem cá”. Pois é, não amei nem odiei CAÇADORES DE TESOUROS, achei um livro bacana para diversão, mas que para ir para qualquer uma dessas listas anteriores ainda falta muito.

Não cheguei a odiar o livro porque ele é um ótimo entretenimento. É engraçado, divertido e as crianças são bastante singulares. Mas não cheguei a amar, pois tem algumas incongruências que saltaram aos olhos, como por exemplo, o fato de uma personagem abrir uma determinada porta no barco e descobrir um objeto que tinha sido entregue no museu. Ok, se o objeto foi entregue no museu, como estava ali dentro do barco? Seria uma cópia? Não foi explicado. A alusão ao objeto foi simplesmente essa: “Olha! Objeto X, que entregamos no Museu tal!”. É, eu sei, sou muito picuinha com essas coisas. Não consegui deixar passar.

Outro fato que também não me deixou amar o livro foi o sumiço, nada convincente, do pai das crianças. O desaparecimento da mãe me convenceu por completo, mas o do pai foi forçado demais! É como se PATTERSON tivesse falado “é um livro infantil, façamos mágica para explicar”.

O desfecho foi interessante e me deixou curiosa para ler a sequência, em que, espero, ver a presença dos pais, pois é preciso MUITA habilidade para convencer o leitor do afastamento do adulto, e como disse ali em cima, o sumiço da mãe foi ok, bastante bem explicado e convincente, o do pai foi forçado e me desagradou, justamente por isso espero um segundo volume com mais explicações sobre esse desaparecimento.

Apesar desses pontos, até gostei do livro. Como disse acima, não é uma história fantástica, mas tem potencial para se tornar melhor; também não é uma história chata, pelo contrário, ao público a que se destina, deve ser vista como uma aventura incrível em meio ao oceano e um mar de descobertas históricas, ponto em que temos informações sobre pintores e escultores, fazendo o livro ser bastante interessante. É uma leitura agradável quando não há grandes pretensões.

Posted in: #Irado,Aventura,Juvenil,N. Conceito,Resenha