13 de janeiro de 2016

RESENHA: FORTALEZA DIGITAL - Dan Brown (Ed. Arqueiro)



Oi, pessoal!

No fim do ano passado resolvi que era hora de ter todos os livros do DAN BROWN lidos, por isso, solicitei FORTALEZA DIGITAL e PONTO DE IMPACTO com a ARQUEIRO. Os livros chegaram esse ano e PONTO DE IMPACTO foi minha primeira leitura, porém, como FORTALEZA DIGITAL foi o primeiro livro do DAN, vou apresentar as resenhas na ordem cronológica dos lançamentos.

Fortaleza Digital FORTALEZA DIGITAL
DAN BROWN
Editora: ARQUEIRO              
Ano: 2015
Nº págs: 336
Gênero: Suspense

SINOPSE: Antes de estourar no mundo inteiro com O Código Da Vinci, Dan Brownjá demonstrava um talento singular como contador de histórias no seu primeiro livro, Fortaleza Digital, lançado em 1998 nos Estados Unidos. Muitos dos ingredientes que, anos depois, fariam com que o autor fosse reconhecido como um novo mestre dos livros de ação e suspense já estavam presentes no seu romance de estreia: a narrativa rápida, a trama repleta de reviravoltas que prendem o leitor da primeira à última página e o fascínio exercido por códigos secretos, criptografia e enigmas misteriosos. Em Fortaleza Digital, Brown mergulha no intrigante universo dos serviços de informação e ambienta sua história na ultrassecreta e multibilionária NSA, a Agência de Segurança Nacional americana, mais poderosa do que a CIA ou qualquer outra organização de inteligência do mundo. Quando o supercomputador da NSA, até então considerado uma arma invencível para decodificar mensagens terroristas transmitidas pela Internet, se depara com um novo código que não pode ser decifrado, a agência recorre à sua mais brilhante criptógrafa, a bela matemática Susan Fletcher. Presa numa teia de segredos e mentiras, sem saber em quem confiar, Susan precisa encontrar a chave do engenhoso código para evitar o maior desastre da história da inteligência americana e para salvar a sua vida e a do homem que ama.

Começou mal. Muito mal, eu diria. Ao fechar FORTALEZA DIGITAL agradeci Ao fato de o primeiro livro do DAN ter sido o último que li, pois, se tivesse iniciado na ordem correta, com certeza teria deixado o autor de lado.

A premissa é excelente: a NSA (Agência de Segurança Nacional) está desesperada porque um ex-funcionário resolveu criar um código indecifrável para a super máquina que eles possuíam. Basicamente é isso. Mas é mais que isso. O livro é de 1998 e DAN já abordava assuntos polêmicos, como o fato de os americanos conseguirem capitar cada troca de email, mesmo de civis, na luta contra o terrorismo. Muito do que foi apresentado nos leva a reflexões até mesmo nos dias atuais, principalmente no que concerne ao quesito da privacidade. Contudo, apesar de um tema formidável, o livro foi duro de engolir.

Minha primeira queixa é em relação aos personagens. Todos eles. Susan, a mocinha brilhante, foi uma personagem que de inicio me agradou, principalmente por sua inteligência, mas não demorou muito a me irritar, isso porque seu patrão envolveu o noivo da moça, David, na busca por uma chave de criptografia e ela ficou revoltada, chegando a se exasperar com o chefe. Hellooooooouuuuuu, CHEFE, né. E outra, nem foi nada tão grave assim (ao menos no início), mas ela parecia uma ensandecida por causa disso, o que levou a primeira cena absurda do livro.

O segundo absurdo foi o próprio David e sua busca desenfreada pelo objeto que continha o código secreto. David, que era professor, comportou-se como um verdadeiro agente do FBI, com idéias mirabolantes, saídas estratégicas e atitudes muito bem arquitetadas. Não, eu não o engoli. Muitos vão dizer que Robert Langdon (sim, esse eu amo) também é professor. De fato, Robert é um professor que atua dentro de seu campo de conhecimento, que não sai por aí bancando um agente, não se acha fodão, e sabe seus limites. DAN esforçou-se tanto para mostrar David como um homem brilhantemente inteligente, mas não consegui ter essa percepção do personagem de forma alguma, pelo contrário, só consegui sentir que ele queria brincar de ser detetive. E sim, isso foi frustrante.

Mas não foram só esses personagens principais que me desagradaram... O pessoal que trabalha na NSA também foi o “ó”. Afirmou-se várias vezes que ninguém trabalhava aos sábados, mas, justo no sábado em que algo aconteceu, vários funcionários apareceram no escritório e ficaram metendo o bedelho no que estava acontecendo, querendo a qualquer custo descobrir o motivo de o super computador não conseguir decifrar uma chave. Pior, eles chegavam a ser grosseiros com o chefe, que caso tenha esquecido de falar, era o vice-diretor. Que também foi um personagem chato, pois queria abraçar o mundo com as pernas e resolver tudo sozinho, pois não quis comunicar o que estava acontecendo ao diretor, ao presidente, a ninguém. Para alguém que gostava de saber todas as informações que circundavam o país, ele foi muito egoísta em guardar algumas informações só pra ele. Pimenta nos olhos dos outros é refresco! Sem contar que seus funcionários não tinham respeito algum por ele, o que tornou o livro mais bizarro ainda, pois como pode dentro de uma agência desse tamanho não haver a mínima noção de hierarquia e respeito por parte dos empregados?


Fato é que peguei uma birra tããão grande dos personagens, que não consegui me deixar envolver pelo enredo, e aí passei a achar um monte de absurdos, coisas improváveis, etc. E o resultado final dessa leitura é que foi CHATA! Foi uma leitura MUITO CHATA! E como disse no início, tivesse eu começado a ler os livros do DAN por FORTALEZA DIGITAL, com certeza iria correr de todos os demais livros dele. Ainda bem que tive a sorte de isso não ter acontecido, porque PONTO DE IMPACTO foi foda! Mas conto sobre ele na sexta ;)


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5 comentários:

  1. Também não comecei a ler os livros dele na ordem que foram escritos, mas dá de perceber depois de ter lido os outros o a diferença no enredo e nos personagens. E fraquinho o livro, meio previsível em comparação aos demais. Porém foi uma leitura que gostei de fazer pelo fato de poder notar o quanto ele cresceu e aprendeu, e desenvolveu sua escrita.

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    1. Dany, realmente, esse livro mostra o quanto ele amadureceu como autor e como passou a ter ideias geniais. Ainda bem que não começamos por este, hahahha.

      Bjs

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  2. desde que li anjos e demônios tenho vontade de ler este livro. pra vc foi tão ruim assim.. é tão chato qdo não nos identificamos com o livro. mas sabe né.. ainda quero ler mas não terei tanta expectativa.

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    1. Pat, Anjos e Demônios é o melhor livro dele! Um dos melhores que li na vida! Mas acho que você tem que ler todos do autor sim, vai sentir uma grande diferença, mas tem que ler.

      Bjs

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  3. não concordo com o comentario, pois achei o livro com uma tematica muito atual,cheio de segredos e reviravoltas,posso concordar que não tem personagens tão cativantes , mas robert langdon ja echeu o saco não é ??? tem um enredo diferente dos livros posteriores de Dan,chato eu achei o livro ponto de impacto, qua não tras nada de novo,mas este aqui como estreia esta bom.nota 7

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