Oi, pessoal!
No fim do ano passado resolvi que era hora de ter todos os livros do DAN BROWN lidos, por isso, solicitei FORTALEZA DIGITAL e PONTO DE IMPACTO
com a ARQUEIRO. Os livros chegaram
esse ano e PONTO DE IMPACTO foi minha primeira leitura, porém, como FORTALEZA DIGITAL foi o primeiro livro
do DAN, vou apresentar as resenhas
na ordem cronológica dos lançamentos.
DAN BROWN
Editora: ARQUEIRO
Nº págs: 336
Gênero: Suspense
SINOPSE: Antes de estourar no mundo inteiro com O Código Da Vinci, Dan Brownjá
demonstrava um talento singular como contador de histórias no seu primeiro
livro, Fortaleza Digital, lançado em 1998 nos Estados Unidos. Muitos dos
ingredientes que, anos depois, fariam com que o autor fosse reconhecido como um
novo mestre dos livros de ação e suspense já estavam presentes no seu romance
de estreia: a narrativa rápida, a trama repleta de reviravoltas que prendem o
leitor da primeira à última página e o fascínio exercido por códigos secretos,
criptografia e enigmas misteriosos. Em Fortaleza Digital, Brown mergulha no
intrigante universo dos serviços de informação e ambienta sua história na
ultrassecreta e multibilionária NSA, a Agência de Segurança Nacional americana,
mais poderosa do que a CIA ou qualquer outra organização de inteligência do
mundo. Quando o supercomputador da NSA, até então considerado uma arma
invencível para decodificar mensagens terroristas transmitidas pela Internet,
se depara com um novo código que não pode ser decifrado, a agência recorre à
sua mais brilhante criptógrafa, a bela matemática Susan Fletcher. Presa
numa teia de segredos e mentiras, sem saber em quem confiar, Susan precisa
encontrar a chave do engenhoso código para evitar o maior desastre da história
da inteligência americana e para salvar a sua vida e a do homem que ama.
Começou mal. Muito mal, eu diria. Ao fechar FORTALEZA DIGITAL agradeci Ao fato de o primeiro livro do DAN ter sido o último que li, pois, se
tivesse iniciado na ordem correta, com certeza teria deixado o autor de lado.
A premissa é excelente: a NSA (Agência de Segurança Nacional) está
desesperada porque um ex-funcionário resolveu criar um código indecifrável para
a super máquina que eles possuíam. Basicamente é isso. Mas é mais que isso. O
livro é de 1998 e DAN já abordava
assuntos polêmicos, como o fato de os americanos conseguirem capitar cada troca
de email, mesmo de civis, na luta contra o terrorismo. Muito do que foi
apresentado nos leva a reflexões até mesmo nos dias atuais, principalmente no
que concerne ao quesito da privacidade. Contudo, apesar de um tema
formidável, o livro foi duro de engolir.
Minha primeira queixa é em relação aos personagens. Todos eles. Susan, a
mocinha brilhante, foi uma personagem que de inicio me agradou, principalmente
por sua inteligência, mas não demorou muito a me irritar, isso porque seu
patrão envolveu o noivo da moça, David, na busca por uma chave de criptografia
e ela ficou revoltada, chegando a se exasperar com o chefe. Hellooooooouuuuuu,
CHEFE, né. E outra, nem foi nada tão grave assim (ao menos no início), mas ela
parecia uma ensandecida por causa disso, o que levou a primeira cena absurda do
livro.
O segundo absurdo foi o próprio David e sua busca desenfreada pelo objeto
que continha o código secreto. David, que era professor, comportou-se como um
verdadeiro agente do FBI, com idéias mirabolantes, saídas estratégicas e atitudes
muito bem arquitetadas. Não, eu não o engoli. Muitos vão dizer que Robert
Langdon (sim, esse eu amo) também é professor. De fato, Robert é um professor
que atua dentro de seu campo de conhecimento, que não sai por aí bancando um
agente, não se acha fodão, e sabe seus limites. DAN esforçou-se tanto para
mostrar David como um homem brilhantemente inteligente, mas não consegui ter
essa percepção do personagem de forma alguma, pelo contrário, só consegui sentir que ele queria brincar de ser detetive. E sim, isso foi frustrante.
Mas não foram só esses personagens principais que me desagradaram... O
pessoal que trabalha na NSA também foi o “ó”. Afirmou-se várias vezes que
ninguém trabalhava aos sábados, mas, justo no sábado em que algo aconteceu, vários funcionários apareceram no escritório e ficaram metendo o bedelho
no que estava acontecendo, querendo a qualquer custo descobrir o motivo de o
super computador não conseguir decifrar uma chave. Pior, eles chegavam a ser
grosseiros com o chefe, que caso tenha esquecido de falar, era o vice-diretor. Que também foi um personagem chato, pois queria abraçar o mundo com as pernas e
resolver tudo sozinho, pois não quis comunicar o que estava acontecendo ao
diretor, ao presidente, a ninguém. Para alguém que gostava de saber todas as
informações que circundavam o país, ele foi muito egoísta em guardar algumas
informações só pra ele. Pimenta nos olhos dos outros é refresco! Sem contar que seus funcionários não tinham respeito algum por ele, o que tornou o livro mais bizarro ainda, pois como pode dentro de uma agência desse tamanho não haver a mínima noção de hierarquia e respeito por parte dos empregados?
Fato é que peguei uma birra tããão grande dos personagens, que não consegui
me deixar envolver pelo enredo, e aí passei a achar um monte de absurdos,
coisas improváveis, etc. E o resultado final dessa leitura é que foi CHATA! Foi
uma leitura MUITO CHATA! E como disse no início, tivesse eu começado a ler os
livros do DAN por FORTALEZA DIGITAL, com certeza iria
correr de todos os demais livros dele. Ainda bem que tive a sorte de isso não
ter acontecido, porque PONTO DE IMPACTO foi foda! Mas conto sobre ele na sexta
;)
Também não comecei a ler os livros dele na ordem que foram escritos, mas dá de perceber depois de ter lido os outros o a diferença no enredo e nos personagens. E fraquinho o livro, meio previsível em comparação aos demais. Porém foi uma leitura que gostei de fazer pelo fato de poder notar o quanto ele cresceu e aprendeu, e desenvolveu sua escrita.
ResponderExcluirDany, realmente, esse livro mostra o quanto ele amadureceu como autor e como passou a ter ideias geniais. Ainda bem que não começamos por este, hahahha.
ExcluirBjs
desde que li anjos e demônios tenho vontade de ler este livro. pra vc foi tão ruim assim.. é tão chato qdo não nos identificamos com o livro. mas sabe né.. ainda quero ler mas não terei tanta expectativa.
ResponderExcluirPat, Anjos e Demônios é o melhor livro dele! Um dos melhores que li na vida! Mas acho que você tem que ler todos do autor sim, vai sentir uma grande diferença, mas tem que ler.
ExcluirBjs
não concordo com o comentario, pois achei o livro com uma tematica muito atual,cheio de segredos e reviravoltas,posso concordar que não tem personagens tão cativantes , mas robert langdon ja echeu o saco não é ??? tem um enredo diferente dos livros posteriores de Dan,chato eu achei o livro ponto de impacto, qua não tras nada de novo,mas este aqui como estreia esta bom.nota 7
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