Boa tarde,
pessoal.
Hoje vou falar de
mais um livro que recebi da ARQUEIRO:
ANJO CAÍDO, do DANIEL SILVA.
SINOPSE: Após quase ser morto em sua última missão, o
ex-agente israelense Gabriel Allon não quer mais pensar no serviço de
inteligência. Dedicando-se a seu trabalho como restaurador de arte, ele se
refugia no Vaticano para dar nova vida a uma das maiores obras-primas de
Caravaggio. Certa manhã, ele é chamado à Basílica de São Pedro pelo monsenhor
Luigi Donati, o poderoso secretário pessoal do papa Paulo VII. Sob o magnífico
domo de Michelangelo, jaz o corpo de uma linda mulher. A polícia suspeita de
suicídio, mas Donati não acredita nessa hipótese e pede a Gabriel que
investigue discretamente o caso. Ele só recomenda que Allon fique atento à
regra número um do Vaticano: “Não faça perguntas demais.”
Gabriel logo fica sabendo que a mulher descobriu
segredos perigosos que ameaçam uma organização global envolvida com o comércio
ilegal de antiguidades. Sem saber aonde sua caçada o levará, ele precisa
impedir um atentado devastador que mergulharia o mundo em um conflito
apocalíptico.
Uma inebriante mescla de arte, intriga e
história, Anjo caído conduz o leitor por câmaras obscuras do Vaticano, pistas
de esqui glamourosas de St. Moritz e avenidas graciosas de Berlim e Viena, até
alcançar o inesperado clímax nos subterrâneos do território mais sagrado e
disputado do mundo.
Primeiramente,
quero contar para vocês que já tive contato com o autor. Li AS REGRAS DE MOSCOU
e O ALIADO OCULTO, lançado por outra editora. Na época gostei bastante dos
livros, mas depois passei a não gostar mais de livros sobre espionagem,
principalmente quando envolviam o mundo Árabe.
Quando a ARQUEIRO começou a lançar os livros do
autor, não me interessei a ler, pois sei que DANIEL SILVA sempre explora a espionagem e o mundo Árabe em seus
livros. Contudo, quando li a sinopse de ANJO
CAÍIDO, pensei que essas duas características tão marcantes na obra do
autor seriam deixadas de lado, e que me deliciaria com uma história a La Dan
Brown.
E no início do
livro foi exatamente assim. ANJO CAÍDO
começa de forma memorável, com imensos detalhes sobre o Vaticano, suas pinturas
e obras. Gabriel Allon, é o restaurador de uma obra de Caravaggio, e também é
um investigador “aposentado”. Ele teve dificuldades para entrar no país, pois
seu passado é cheio de máculas e não muito bem visto pelas autoridades do
Vaticano. Mas, com uma ajudinha do braço direito do Papa, Allon conseguiu ir
restaurar a obra. Como sempre há um mistério a ser resolvido, o corpo de uma
mulher é encontrado dentro do Vaticano, que para o mundo declara ter sido
suicídio, mas contam com Allon para descobrir a verdade, pois não acreditam na
hipótese revelada para a mídia.
Até aí o livro
estava o máximo e eu estava AMANDO esse novo contato com a narrativa de DANIEL SILVA. A quantidade de detalhes
era fascinante, e me senti dentro do Vaticano, olhando suas obras e vivendo
aquela realidade. Além disso, algumas sutis “cutucadas” são feitas à Igreja
Católica, o que fez com que sentisse um fascínio maior pela obra. Então, já
estava lendo ANJO CAÍDO pensando que
tinha que ler O CASO REMBRANDT (outro do DANIEL
lançado pela ARQUEIRO), quando o
livro ganhou os traços característicos do autor, traços que fizeram eu
“desgostar” da leitura.
De repente, Allon
enredou pelo Oriente Médio e a narrativa passou a falar de espionagem, Agência
(de Allon), militares, Hezbollah, Teerã, terrorismo, e todos aqueles
complicados nomes do mundo Árabe... E então, “brochei”! Tudo estava indo tão
bem. A narrativa estava tão legal, tinha mil vertentes para investigar, mil
rumos que a história poderia tomar, diversas possibilidades de tudo ficar
girando em torno do fascinante mundo da História da Arte, mas, não, DANIEL SILVA teve que, mais uma vez,
inserir os mesmos elementos de sempre em ANJO
CAÍDO. O triste é que o autor tem um jeito fascinante e delicioso de
escrever e, principalmente, de descrever. Tudo é tão pormenorizado que temos a
sensação de estar naquele ambiente. E o mais incrível é que, apesar de tantos
detalhes, ainda assim a narrativa é bastante fluida e não nos cansa, não nos
deixa irritados por ter detalhes demais e desnecessários.
Infelizmente,
acabei por abandonar o livro. Por mais interessante e intrigante que seja a
escrita do autor, não consigo gostar dessas narrativas de espionagem que
envolvem o mundo Árabe. Para quem gosta, DANIEL
SILVA é um prato cheio; no meu caso, fico com HARLAN COBEN, JOHN VERDON e JAMES
PATTERSON, apesar de esse último ter escrito dois livros da série Alex
Cross com a temática do Oriente Médio e eu, obviamente, não ter gostado. Contudo,
os três autores citados, que também têm seus livros lançados pela ARQUEIRO, me fascinam muito mais com
suas narrativas de suspense.
FICHA DO LIVRO
DANIEL SILVA
Editora: ARQUEIRO
Ano: 2013
Nº págs: 272
Gênero: Policial
hmm, mesmo você não tendo gostado, acho que daria uma chance apenas para saber se eu me identificaria ou se odiaria de vez. Nunca li nada dele, muito menos esse negócio de mundo árabe, então sim, eu daria uma chance para saber se eu gostaria ou não..
ResponderExcluirbeijoss.
http://sublimar-me.blogspot.com
Oi, Bruna.
ExcluirLeia sim. Como eu disse, gostei do meu 1º contato com o autor, peguei birra depois que vi que ele só falava da mesma coisa, rs.
Bjs
Ei Mari
ResponderExcluirNão li nada do autor ainda, e nunca tive muita curiosidade para te falar a verdade. Eu ri pq não entendi pq vc não gosta de espionagem com mundo Árabe rs. Sobre a repetição eu já estou acostumada com os livros do Dan Brown com o Robert, onde a premissa é sepre a mesma e não acho ruim.
Mas sei não, por enquanto este não vou ler.
bjs
Oi, Fer.
ExcluirEntão, minha implicância com o mundo Árabe é meio que gratuita, sabe? Acho que esses livros tendem a perder o suspense e ficar mais parecidos com filmes de ação. Só se fala em bombas, tiros, guerras, terrorismo, etc, etc. Sem contar o “facílimo” nome que os personagens possuem, rs.
Para mim, Policial/Suspense bom, é aquele que tem um assassino para desvendarmos, um crime para descobrirmos o motivo de ter ocorrido, minúcias de como o corpo foi encontrado, e dissecamento da personalidade e interior das personagens. O que não ocorre nesses livros de espionagem, uma vez que os assassinatos são atribuídos a algum tipo de organização ou grupo.
Quanto ao Dan Brown que você citou, tem como não amar? Ele segue sempre a mesma fórmula, mas sempre consegue inserir um assunto polêmico para fascinar o leitor. Enquanto que o Silva parece ficar chovendo no molhado. Ele começa a narrativa de um jeito que você imagina mil rumos, e aí, de alguma forma, ele faz as expectativas virem abaixo e volta lá pro mundo Árabe, transformando o que pareceria ser um suspense fantástico em um filme de ação de Agentes x Terroristas.
Como sei que você também adora policiais, se um dia ler algum livro do autor vai entender o que estou tentando expor. Parece que sempre fica faltando alguma coisa e que ele sempre dá um jeito de virar a história para o tema que ele gosta.
Sei que só volto a ler alguma coisa do autor se não tiver o Gabriel Allon como personagem, pois todos os livros com ele seguem a mesma linha, e olha que esse é o 12º livro. Fiquei cansada só de pensar, rs. Mas se ele escrever algo que não tenha esse tema, vou ler com certeza, pois como eu disse, o cara escreve de um jeito que fascina.
Que triste!
ResponderExcluirEu eu que estava morta de vontade de ler =(
Beijinhos
Rizia - Livroterapias
Queria ler, mas agora... Gosto de espionagem, só que envolvendo o Oriente Médio já cansou mesmo. :/
ResponderExcluirAbraço!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/