Olá, pessoal!
Estou super empolgada para falar sobre o último livro que a EDITORA ARQUEIRO me mandou do JOHN VERDON: FECHE BEM OS OLHOS. Como
vocês sabem, eu AMO livros policiais, mas alguns sempre se sobressaem mais,
sempre acabam agradando mais. Falar que FECHE
BEM OS OLHOS foi um livro dos que mais me agradaram seria errado, o correto
é dizer que JOHN VERDON é o autor
que mais me agradou e ponto. Sim, eu babo ovo no JAMES PATTERSON e no HARLAN
COBEN e vou continuar babando, mas VERDON
é especial.
Quando resenhei EU SEI
O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO, primeiro livro do autor, me rasguei em elogios e
disse que duvidava que esse era o primeiro livro dele, pois não era bom, era
excelente. Após alguns dias comecei a pensar que seria aquela coisa em que o primeiro
livro é ótimo, mas depois a tendência é decair, que era uma sorte de
principiante. Que engano delicioso! FECHE
BEM OS OLHOS ultrapassa TODOS os limites no quesito excelência e se
enquadra em uma esfera que jamais imaginei para um livro policial.
Sei que parece exagero, mas exagero é a excelência que JOHN alcançou com esse livro.
Coloquei a sinopse para vocês, assim não me estendo muito
falando sobre o livro e posso me rasgar em elogios sobre ele.
SINOPSE:
David Gurney sempre foi viciado em resolver enigmas. Mesmo dois anos depois de ter trocado a carreira policial pela pacata vida no campo, sua mente investigativa não consegue resistir a uma boa charada. Foi assim com o caso do Assassino dos Números, um ano antes. Agora, a história se repete quando ele é convidado para trabalhar como consultor e ajudar a polícia a desvendar um instigante homicídio.
Jillian Perry, uma jovem de 19 anos, foi morta de maneira brutal no dia do próprio casamento. Todas as pistas apontam para um misterioso jardineiro, só que nada mais na história se encaixa: o motivo, o lugar onde a arma do crime foi deixada e, principalmente, o modus operandi.
A princípio, David reluta em aceitar o convite, preocupado em preservar seu casamento, já que sua esposa, Madeleine, é totalmente avessa ao seu envolvimento em qualquer assunto policial. Porém, recusar-se a participar da investigação seria ir contra sua essência e David acaba se convencendo de que não conseguirá dormir em paz enquanto o criminoso estiver à solta.
Quando começa a entrevistar parentes e conhecidos de Jillian e a avançar no caso, fica claro que o assassino é não só mais inteligente e implacável do que ele esperava, como também destemido o suficiente para atacar seu ponto fraco. David terá que pensar além das evidências para desvendar o quebra-cabeça mais sinistro com que já se deparou.
Primeira coisa que eu AMEI no livro: a vítima! O modo como
ela foi assassinada foi de tirar o fôlego e de deixar um imenso mistério no ar.
Mais ainda, as características da vítima. Esqueçam essa coisa da morta
boazinha, aquela que tem que ser vingada, etc. Verdon explora de tal forma as características de Jillian que aos
nossos olhos ela é um verdadeiro monstro, mas fica a dúvida se realmente
merecia morrer.
A princípio o livro parece uma coisa, mas nos leva a caminhos
completamente diferentes: decaptações, estupros, abusos, incesto, patologias,
crime organizado, prostituição, pornografia, estudo sobre o comportamento
humano, etc.
Como se não bastasse tudo isso, para resolver a questão Verdon nos brinda com seu detetive,
David Gurney. Assim como no primeiro livro, David me encantou. Eu o adoro,
admiro e torço por ele a todo segundo. Mas, assim como no primeiro livro, o autor continuou deixando que a esposa de Gurney, Madeleine, continue ser uma
personagem insuportável. A mulher implica com tudo, não quer que ele investigue
nada e não aceita que se mudaram para o campo para viver em paz e mesmo assim
o marido, aposentado, não abandona os crimes. A mulher não enxerga que casou
com um herói! Como ela me irrita! Meu maior desejo é que Vernon mate ela em um
próximo livro, amém!
Tirando esse fator picuinha, o livro é fantástico!
Personagens ricamente construídas e detalhadas em suas características físicas,
psicológicas e sociais (o que não ocorre com tanta frequência nos policiais).
Perfeita exploração dos ambientes, desde o cenário dos crimes até a sala da
delegacia. Uma mistura incrível de temas, que num começo de leitura fica
bastante difícil de imaginar, e principalmente, de achar alguma conexão entre
eles.
Absolutamente brilhante, inteligente e genial. Esse é JOHN VERDON. E eu... Eu quero muito,
mas muito mais desse autor. Sim, eu assumo, ele tomou o lugar de muitos de meus
autores preferidos do gênero policial. Escrever um primeiro livro genial pode
ser um tiro de sorte, mas escrever um segundo, mostrando ainda mais capacidade
e sem cair na mesmice, isso é para poucos. E VERDON faz parte desses poucos que conquistam os fãs do gênero por
toda a vida.
FICHA DO LIVRO
JOHN VERDON
Editora: ARQUEIRO
Ano: 2012
Nº págs: 432
Gênero: Policial, Suspense
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