Boa tarde, pessoal!
Hoje vou falar de um romance que dividiu bastante minha opinião: UMA LOJA EM PARIS do MÀXIM HUERTA, lançado pela editora PLANETA.
MÀXIM HUERTA
Editora: PLANETA
Nº págs: 400
Gênero: Romance, Drama
SINOPSE: Num dia qualquer, quando andava sem rumo pelas ruas de Madri, Teresa, uma
órfã rica que vive sob o rígido controle de sua tia Brígida, se vê impelida a
entrar em um antiquário, atraída por uma tabuleta de uma antiga loja parisiense
de tecidos. De volta ao seu apartamento, após fixar a tabuleta em seu
escritório — que compra sem saber muito o porquê —, a jovem é atormentada por
uma série de sensações, percepções e visões que, ao que tudo indica, fazem
referência à dona da tal loja, Alice Humbert, que viveu na Paris dos anos 1920.
Quem terá sido essa mulher e por que a sua história agora lhe bate à porta de
uma maneira tão intensa, Teresa se pergunta. Sem perder tempo, ela parte em
busca das respostas na mágica, romântica e colorida capital francesa, para onde
se muda. Inspirado pelos “anos loucos” vividos na Paris de Hemingway,
Modigliani, Coco Chanel e Paul Poiret, o jornalista espanhol Màxim Huerta
apresenta uma história de amor que resistiu ao tempo e transpassou décadas até
atingir em cheio o coração de Teresa.
Faz alguns dias que li UMA LOJA EM
PARIS, mas por ter ficado tão dividida na leitura, não conseguia sentar
para escrever a resenha. Mas resolvi fazer isso logo, antes que me esquecesse completamente do livro, afinal, ele não me cativou a ponto de se tornar
inesquecível.
O começo da leitura foi sofrido, e muito! Pensei que seria um desses
romances que quando começamos não temos vontade de parar de tantas coisas
fantásticas que apresentam, mas foi só começar a leitura para ver que ela
estava se tornando sôfrega. O início foi extremamente lento e
repetitivo. Teresa, a protagonista, vivia falando de suas pinturas e que queria
usar cores. E foram páginas e páginas, passagens e mais passagens, falando de
sua imensa vontade de usar cores e sair do preto e branco. Sério, cansei logo
de cara! Porém, como a sinopse me pareceu mais promissora do que estava sendo a
leitura, resolvi continuar.
Não nego que as partes que envolveram Alice, a ex-dona da loja e da
tabuleta foram bem interessantes. Até mesmo Teresa, que para mim era uma
personagem sem graça com seu toque de “sou sofredora”, ganhou minha simpatia em
relação a essas passagens, que foram curiosas, detalhadas e instigantes, mas
foi só! A grande maioria das vezes senti que estava lendo um livro superficial. Escrevendo a resenha agora, penso que deveria ter dado apenas 2
estrelas e não 3, como dei, mas é que Alice salvou mesmo a história.
Contudo, acho que minhas críticas tão negativas se devem também ao fato de
eu não estar no clima para tais livros, por isso tive sensação de que UMA LOJA EM
PARIS não funcionou para mim. Mas admito que, para aqueles apaixonados por
Paris e por narrativas que envolvam a cidade luz, é uma leitura imperdível,
principalmente pelo seu alto nível na ambientação. É o tipo de livro que cada
um tem que ler para tirar as próprias conclusões :S
Esse livro me chamo atenção desde o lançamento, afinal, Paris é Paris, né? Uma pena que você não tenha gostado tanto assim dele. Espero fazer a leitura em breve e conseguir aproveitar. Como sonho em conhecer a cidade, acho que gostarei.
ResponderExcluirBeijos!
Olá, não conheço o livro, mas gosto muito de histórias que se passam em Paris, acho que a cidade já torna o ambiente romantico e bonito, geralmente livros que a descrevem me conquistam. Mesmo assim, não sei se será bom, como você comentou que a história é meio chatinha. Estou em duvida ainda sobre essa leitura!
ResponderExcluirAbraços
www.estantedepapel.com
Oi, tudo bom?
ResponderExcluirQue pena que o livro não funcionou com você, confesso que não me interessei por ele só de olhar a capa e ler o titulo, e sua resenha me deixou ainda mais com a certeza de que não irei gostar do livro, por isso não vou nem me arriscar, gostei de ler a sua opinião.
Beijos *-*
Que pena que você não gostou do livro Mari, é tão chato quando isso acontece.
ResponderExcluirPela sinopse achei o livro bem interessante, esse mistério do porquê Teresa se interessou pela tabuleta, mas depois de ler tua resenha perdi a vontade de ler o livro.
Amália, eu também tinha ficado curiosa com a sinopse :( odeio quando elas me enganam :(
ExcluirNao me lembro de ja ter visto esse livro antes mas a capa e a sinopse nao me chamaram a atençao. Pela sua resenha achei a Teresa meio sem graça, talvez o livro funcione mais para quem adora Paris mesmo.
ResponderExcluiré a segunda resenha que leio desse livro, e assim como a outra as passagens com a história da Alice foi o que mais chamou atenção, eu pelas resenhas e sinopse do livro sei que este vai passar longe da minha lista...
ResponderExcluirAcredito que conhecer Paris dos anos 20 vai ser interessante, mas não tanto, sabe.. aii é melhor cortar da lista, até porque tem vários outros livros que envolvem paris..
Eu não sou apaixonada por Paris, mas não posso negar que a cidade é um ótimo pano de fundo pra histórias. Eu gosto dessa mistura de ficção e realidade, mas as resenhas não andam muito entusiasmadas.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEstou terminando a leitura deste livro, no finalzinho, a leitura me impressionou pela atualidade de temas como abandono dos pais, pai laurent, mãe de Teresa entre outros
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