Bom dia, gente!
Essa semana será muito especial porque será toda dedicada à editora VESTÍGIO, minha queridinha que só lança
livros policiais. Apesar de amar a editora e os livros que ela lança, a resenha
de hoje não será muito positiva :S e também será curtinha, pois vou falar de um
livro que, além de ter poucas páginas, deixou-me extremamente decepcionada: ARRIVEDERCI AMORE, CIAO do MASSIMO CARLOTTO.
MASSIMO CARLOTO
Editora: VESTÍGIO
Nº págs: 144
Gênero: Policial
SINOPSE: Arrivederci Amore, Ciao - Giorgio Pellegrini, ex-militante de
extrema-esquerda, traiu todos os seus antigos camaradas para fugir da prisão e
lança mão de seu charme para seduzir as mulheres e roubá-las. Ele acaba pegando
gosto pelo crime ao tentar forjar um recomeço político que lhe permitiria
entrar na alta sociedade.
Quem acompanha o blog sabe que adoro a VESTÍGIO e que leio todos os livros que eles lançam. Claro que
quando vejo novidades deles fico doente esperando chegar para que possa ler
logo, e foi o que fiz assim que ARRIVEDERCI
AMORE, CIAO chegou. Contudo, a leitura foi uma enorme decepção :(
Comecei achando que encontraria mafiosos italianos, desses que
torturam bastante e acabam com qualquer inimigo, mas o que encontrei foi um
enredo em primeira pessoa de um protagonista completamente boçal e escroto.
Giorgio Pellegrini é um ex-militante completamente sem escrúpulos e sem
nenhuma noção de cavalheirismo. Quando li na capa “diário de um crápula”, não pensei que estaria diante de um ser tão
primitivo e bárbaro. O personagem sempre se portou de forma tão desonrosa que
mesmo em passagens que em outros livros eu teria adorado e ido a loucura,
causou- me repugnância, e não, não porque ele era um matador fantástico nem
nada do tipo, pelo contrário, achei ele bem “mixo” nesse quesito, mas o que me
causou enorme desgosto com o personagem foi a forma como ele tratava as mulheres.
Já comentei em outras resenhas de livros policiais que se tem uma coisa
que abomino e que me deixa P* da vida é a forma como alguns personagens se
referem e tratam as mulheres, mas se eu havia pensado que em livros anteriores
isso era ruim, é porque ainda não tinha tido contato com essa narrativa do MASSIMO, do contrário, teria achado que
nos outros livros que li os personagens estavam tratando as mulheres como
princesas. Só para vocês terem noção, os capítulos são divididos em nomes de
mulheres, e não, não são um tipo de homenagem, pois a sua maneira ele fez cada uma delas
sofrer. Mas o mais revoltante, ao menos para mim, foi em uma cena em que uma
das prostitutas percebeu que ele a estava passando para trás e foi cobrá-lo. O
resultado foi socos e chutes! Pelo amor de Deus! Era uma mulher! Um ser humano!
Ele era o errado e usou da violência para silenciá-la! E isso foi só uma das
coisas, UMA!
Não nego que o final foi interessante e gostei de ver como ele se livrou
da última mulher que nomeou o capítulo, mesmo porque, a forma com que ele cometeu
esse crime foi mais “limpa”, mas é aquilo, MUITAS das coisas que aconteceram no
livro me contorceram o estômago, e dessa vez essas palavras não têm nenhuma
intenção de soar como um elogio.
Algumas pessoas podem adorar esse tipo de leitura, mas eu considero de
extremo mal gosto. Adoro ler sobre mortes, sangue, torturas... Não ligo de ler
sobre pedacinhos, enforcamentos, esquartejamentos, etc, mas não tenho saco para
aturar protagonistas boçais e que destratam de mulheres. Fico sempre pensando
se esse não é o comportamento do próprio autor, ou pior, na realidade penso que
o autor faz um personagem assim porque deve ser exatamente assim que gostaria
de se comportar e tratar uma mulher, mas com certeza deve ter uma em casa que
deve ser uma onça e coloca esses abusos em prática só na ficção.
Falei que a resenha ia ser curta, mas já me prolonguei demais. Quem gosta
desse tipo de personagem vai amar o livro, quem abomina, vai achar ARRIVEDERCI AMORE, CIAO, um livro de
extremo mau gosto! Estou nessa segunda categoria.
oie, amei tua resenha, mas tu nao acha que julgou o livro um pouquinho dms pelas acoes do cara e nao pela historia em si?
ResponderExcluirmas, cada um tem o ponto de vista diferente ne, eu por exemplo nao gosto desse genero de livro, mas me interessei pela historia pela sua resenha, tipo um cara que bate assim nas mulheres sla achei legal, nao por ele bater nas mulheres, nao me entenda mal, mas eu acho que essa historia eh intrigante e agr to curiosa para le-la
tonsdeleitura.blogspot.com
Oi, Lud, então, mas fica difícil não julgar o livro pelas ações do protagonista já que ele é contado em 1ª pessoa e é tão fininho. Na verdade, mal tem história, é só sobre ele, ele, ele... É um egocentrismo desenfreado, rs.
ExcluirSe você resolver ler, conte o que achou, plix! Adoro quando os leitores têm opiniões diferentes da minha.
Bjs
Eu gosto bastante de livros do gênero mas ainda não li nada dessa editora...
ResponderExcluireu assim como você ficaria indignada.. não gosto desse tipo de personagem.. e nem de pessoas assim na vida real..
Esse passa bem longe da minha lista..
Eu não simpatizei em nada com o vilão de No Escuro, de Elizabeth Hayness, mas isso não me impediu de adorar o livro. Mas isso ocorreu porque eu simpatizei com a protagonista, me compadeci de seu sofrimento e sofri por ela. Não li esse Arrivederci, mas pelo que você escreveu um dos problemas foi não haver esse contraponto. O livro é focado em Pellegrini e o que acaba sendo passado pelo autor é uma visão de mundo misógina, onde a mulher é inferiorizada. Talvez tenha faltado o contraponto, uma personagem feminina forte, que o enfrente ou mesmo um outro personagem masculino que a ajude, que mostre o outro lado do universo masculino, como aconteceu no livro de Haynnes. Mas se o personagem era um boçal e foi a estrela do livro, realmente deve ser uma leitura deprimente.
ResponderExcluirRonaldo, você disse tudo, faltou um contraponto. O personagem narra em 1ª pessoa, então TUDO é ele e é SOBRE ele. Achei de um egocentrismo tremendo, e ele faz parecer que todas as outras pessoas são "bostas" e ele o maioral. Como você disse, foi deprimente mesmo! :S
ExcluirAbraços
Mari essa editora Vestigio é de Portugal?
ResponderExcluirNao achei esse protagonista nada interessante, nao tenho muito estomago para um abusador que deve acabar o livro de boa, como o Ronaldo ja comentou acima tinha que ter um outro personagem para contrapor, todo foco nessa violenta gratuita é bem ruim.
Rafa, não é não. É daqui :) É um selo da Autêntica voltado para livros policiais. A Gutenberg (a mais famosa) também faz parte do grupo.
ExcluirTambém achei que faltou exatamente o que o Ronaldo disse.
Bjs
Olá, não conheço essa editora, mas o livro não me interessou muito não, achei meio parado, não é do meu gosto mesmo!!
ResponderExcluirAbraços
www.estantedepapel.com
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEu gosto do gênero, mas nada neste livro, pra mim, foi interessante. A capa não é legal, o título é medonho e o personagem é odioso.
ExcluirGostei do título, e da sinopse mas acho que se for pegar pra ler terei o mesmo sentimento de ódio que você teve
ResponderExcluirHhahaha, toca aqui, Ju o/
ExcluirEsse livro não me atraiu logo de cara, porque não gostei da capa. Aí li a sua resenha e me senti menos "ruim" por não gostar dele, já que você leu e também não curtiu. Não é o tipo que me agrada, então nem vou me arriscar.
ResponderExcluirCeci, eu ri com "me senti menos "ruim" por não gostar dele"
ExcluirBjs
Caramba. Fiquei abismada com seus comentários sobre este personagem. Pelo que li ele é uma pessoa intragável. Já não simpatizei com ele depois do que li aqui. Mas não nego que fiquei curiosa a respeito dessa história. Fiquei tentada à ler. Você me despertou meu interesse. Rsrsrs
ResponderExcluirBeijos.
Essa é a segunda resenha desse livro que leio e devo dizer que nada me agradou
ResponderExcluirNem o título, nem a sinopse, nem as resenhas.
Digo, gostei da resenha. Não gostei de ler o que tem na resenha :P entendeu? hahahaha
Enfim, de todos os livros da Vestígio, esse foi o que menos me interessou e que provavelmente nunca darei uma chance.
Beijos!