Olá, pessoal!
Dando continuidade na nossa Semana Especial da SUMA DE LETRAS, hoje vocês vão poder conferir mais uma resenha que
me decepcionou um pouco, e essa foi uma decepção que me surpreendeu demais,
pois estou falando do novo livro do mestre STEPHEN
KING: JOYLAND.
JOYLAND
Editora: SUMA DE LETRAS
Nº págs: 240
Gênero: Suspense, Drama
SINOPSE: Um pequeno
conselho: não se aventure na roda-gigante em uma noite chuvosa. Carolina
do Norte, 1973. O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no
parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é
outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial
killer.
Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado — e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença séria. O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer — e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.
Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado — e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença séria. O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer — e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.
Quem acompanha o blog sabe que tenho verdadeira loucura pelo KING e vivo elogiando o fato de ele
explorar tão bem seus personagens que os torna reais e faz com que sintamos que
o cara da história poderia ser alguém próximo a nós. Em JOYLAND ele obviamente repetiu esse feito, mas dessa vez não
consegui gostar da ênfase que deu ao protagonista.
Ao ler a sinopse de JOYLAND,
acreditei que estaria frente a um livro do mestre que iria explorar um
assassinato e um assassino em série. Claro que por ser KING não imaginei algo como nos livros policiais, mas imaginei um
aprofundamento ainda melhor nos crimes, motivações e na caracterização do
assassino, o que não aconteceu em momento algum da história L
Temos um crime que desencadeia uma investigação, sim, mas não pensem que
ela é minuciosa ou que traz grandes revelações. As informações acerca das
vítimas são fornecidas de forma muito breve e em praticamente uma página! Putz,
é KING, eu imaginava um detalhamento
maior e melhor de tudo, principalmente dos corpos. Quando me dei conta de que não
haveria isso, foquei na análise do serial killer. Achei que esse se
apresentaria como um sujeito fodão, brilhante e inteligente, e que por sua
astúcia tinha conseguido enganar os policiais que investigaram o crime. Mais
uma vez me enganei. Muito pouco foi falado sobre essa questão.
Então, claro, pensei que o foco da obra estaria no fato de termos um
garotinho com dons especiais. Afinal, só havia sobrado esse aspecto para ser o
foco de maior ênfase. Então eu li, li, li e demorou até o garotinho aparecer, e
quando ele apareceu, affff, nem ele, nem seus dons, tampouco o fantasma de uma
das vítimas foram o fator primordial de JOYLAND!
Então vocês devem estar se perguntando qual foi o principal assunto
abordado no livro, já que os excelentes tópicos citados acima foram tão
brevemente relatados. E o foco de todo o livro foi Devin Jones, o protagonista.
Sério, achei que JOYLAND seria um
livro de suspense, um livro interessante, mas acabou sendo o relato de um
universitário meio boboca que teve seu coração partido e encontrou em seu
emprego de verão no parque uma forma de esquecer o pé na bunda que levou! Pelo
amor de Deus, KING, por quê?! Por
que foi só isso?
Sabem quando temos a sensação de que menos é mais? Aqui o negócio é bem ao
contrário, menos foi menos mesmo! E não posso me contentar com KING sendo menos. Com a quantidade de
assuntos interessantes que rodearam JOYLAND,
o livro deveria ter tido as mais de 500 páginas tão comuns ao mestre, para que
aí sim ele se aprofundasse no relato de tudo que ele inseriu nesse enredo, que
poderia ter sido grandioso, complexo e magistral, mas que em vez disso relatou
o funcionamento de brinquedos, quais botões apertar para que eles ligassem ou
parassem, e outros tantos fatos sobre o funcionamento de um parque que poderiam
ser dispensados para dar mais espaço ao que realmente o livro tinha de bom.
Claro que todas essas informações seriam pertinentes e bem-vindas, isso, claro,
se KING tivesse seguido seu ritmo
normal e tivesse deixado JOYLAND com
muitas páginas mais e muito mais informação sobre tudo que faltou.
Só dei 3 estrelas ao livro por causa do final, que foi realmente tocante e
me levou a muitas lágrimas. Mas tive a sensação de ler um livro inteiro para
encontrar só um pequeno final que compensasse. Por tantos livros excelentes já
lidos do KING, JOYLAND vai para aquela listinha de livros dele que não pretendo
reler tão cedo nessa vida... Talvez nem na próxima :S
Caramba, realmente é complicado esperar tanto de uma obra e ver isso acontecer. Pela quantidades de páginas, encarei mais como um conto do que um livro de King, que como você falou, costumam ter inúmeras páginas. Eu estava querendo muito comprar, mas acho que posso aguardar mais um tempo e focar em outras obras.
ResponderExcluirZona de Conspiração | Facebook da Zona
Ju, para mim foi frustrante esse livro. King tem tantos livros excelentes que desacreditei quando terminei esse :(
ExcluirQuando vi que você deu três estrelas fiquei tipo: Como assim??!! , e principalmente depois que li a resenha. O foco tinha que ser a descoberta de tudo que aconteceu nesse assassinato ou até mesmo esse garoto, mas eles parecem apenas ser citados e, se você apenas ler a sinopse, é isso que você imagina. Provavelmente não vou ler o livro pois sei que não vou gostar.
ResponderExcluirMa, exatamente, você lê a sinopse e é isso que pensa. Fui enganada pela sinopse! :(
ExcluirOs detalhes sobre o funcionamento do parque me irritaram aos extremos, pois teve um ponto que eu achei que o livro não fosse sair daquilo. Pelo fato dele ser tão curto, achei que havia alguma coisa errada e realmente os pontos mais promissores não foram explorados. No entanto é um belo livro, que fala principalmente sobre as dificuldades de se lidar com a perda. Acho que o problema do livro está na sinopse e em todo o marketing que se fez, prometendo algo bem arrepiante.
ResponderExcluirOi, Ronaldo, exatamente. Senti que fui enganada pela sinopse, que prometia algo grandioso enquanto foi tudo muito simplista. A mensagem final que passou foi bonita, mas tudo que veio antes foi difícil de engolir, muito provavelmente pelo motivo que você citou: a sinopse. é IMPOSSÍVEL que ela não nos leve a pensar em algo mais arrepiante :(
ExcluirEu também sou louca pelos livros do King, acho que até hoje não li nenhum livro dele que não gostei. Mas agora fiquei até com medo de ler esse livro, e também me decepcionar. Pela sinopse eu imagina outra coisa, e não gostei de saber que o foco foi o Devin. Pelo menos você gostou do final...
ResponderExcluirAcho que nem vou ler esse livro :/
Beijos!
Rafa, pois é... O problema foi a sinopse mesmo. Ela me enganou demais :( Fiquei muito chateada de não ter encontrado o que parecia ser o prometido nesse enredo :(
ExcluirBjs
Mais uma decepção, e do King?! Nossa, confesso que fiquei surpresa, Mari.
ResponderExcluirFiquei super animada quando li a sinopse desse livro pela primeira vez, e também acreditei pela sinopse que o autor iria explorar o assunto do assassino em série, mas pelo visto nós duas nós enganamos... Um protagonista babaca e o funcionamento de um parque não me parecem fatores interessantes criados pelo autor. Mas enfim, espero que o próximo livro do King não seja mais uma decepção.
Bjos!
Any, acho que essa sinopse pegou todo mundo de jeito e acabou enganando geral, kkkkkk. King tem livros excelentes, mas esse não é um que eu recomendaria :S
ExcluirBjs
CHO-CA-DA com essa resenha, Mari! UAU! Desacreditei. Bem, já achei estranho quando vi um livro curto do King (e confesso que isso me deixou curiosa, porque né, como assim um livro curto dele?).
ResponderExcluirMas ainda quero ler. Quero ver ele fazer algo curto que não um conto. Depois te falo. ;)
Sim, Ka, pliiiiix, leia e me conte o que achou. Preciso muito de outras opiniões. Quero ver se fui chata ou se muita gente se frustrou :(
ExcluirBjs
Oie
ResponderExcluirÉ uma pena quando nos decepcionamos com aquele escritor do coração.Não entendo muito sobre a escrita do King mas como você é fãzona eu confio na sua opinião.Pelo seu relato esse livro tinha tudo mesmo pra ser incrível,só faltou um bom desenvolver de enredo e bem que podia ter o dobro de páginas e detalhes mais aprofundados.
beijos
Pois é, Le, faltou tudo isso mesmo. Eu realmente amo o KING, mas admito que esse é um dos livros quele que não vou sair recomendando por aí :S
ExcluirBjs
Eu já havia lido em outros locais que nesse livro o King não se focou tanto no terrorzão psicológico e nem nas super descrições, parece que ele pegou outra abordagem. Acho que pra quem é fã e tá acostumado é um baque, mas ainda assim quero ler e ver como foi que ficou esse negócio :)
ResponderExcluirTamara, acho que o problema todo foi a sinopse mesmo, que prometeu algo grandioso enquanto o livro entregou algo mediano. Se tivesse sido correspondente a realidade do livro, acho que teria gostado mais.
ExcluirMari!
ResponderExcluirTriste quando um dos nossos escritores favoritos nos decepciona de verdade.
Fiquei totalmente decepcionada... achei também que seria um bom livro de assassinatos em séries com dons sobrenaturais...
Nossa! Ainda estou chocada...
“Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.”(Friedrich Nietzsche)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
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Mary que decepcionante! Com tanto conteúdo para desenvolver King perde a mão em brinquedos e funcionamento de um parque? Estou chocada! Mas confesso que quando a Suma apresentou Joyland eu já torci o nariz para ele sem nem ler a sinopse e nem me pergunte porque, acho que foi algum tipo de premonição rs
ResponderExcluirComo eu disse no outro comentário...eu não leio nada do Stephen King, porque eu meio que tomei trauma com a leitura de Zona Morta. Então...passo!
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