Oi, gente!
Vou começar a
semana falando do gênero que mais gosto: suspense policial. Recebi de parceria
com a editora TORDESILHAS o livro O ÚLTIMO HOMEM BOM, da dupla A.J. KAZINSKI (sim, A. e J. são
abreviaturas de dois autores).
A.J. KAZINSKI
Editora: TORDESILHAS
Ano: 2013
Gênero: Suspense, Policial
SINOPSE: Em Pequim, um monge cai morto em sua cela. Uma marca terrível e
desconhecida cobre-lhe as costas. Em Mumbai, um economista adorado por ajudar
os pobres morre de forma repentina. Seu cadáver ostenta a mesma marca. Ao redor
do mundo, há relatos de mortes semelhantes – e todas as vítimas eram
humanitários. Em Veneza, um policial dedicado lança pela Interpol um alerta
para a polícia das principais capitais do mundo: encontrem as pessoas boas do
seu país e digam-lhes o que está acontecendo. Em Copenhague, onde estava para
ser realizada a Conferência Mundial sobre o Clima, a tarefa é entregue ao
detetive Niels Bentzon. Treinado para enxergar o pior da humanidade, a
princípio ele não é bem-sucedido em sua busca. Quando já estava quase
desistindo, conhece Hannah Lund, uma cientista brilhante que o ajuda a juntar
as peças do quebra-cabeça: segundo as escrituras judaicas, a cada geração
existem na terra 36 pessoas boas, ou “justas”. Sua função é protege-los, e sem
elas a humanidade pereceria. Trinta e quatro estavam mortas e era preciso
encontrar as outras duas.
Ao ler a sinopse
fui imediatamente atraída pelo livro. Adoro esses suspenses que envolvem
caçada, descobrimentos fantásticos, ciência, e principalmente, religião.
Sabendo que O ÚLTIMO HOMEM BOM teria
todas essas características, sabia que iria adorá-lo, e foi exatamente isso que
aconteceu.
O enredo é
fabuloso. Achei incrível a ideia de os autores buscarem como núcleo principal
da trama a história sobre os 36 homens justos, melhor ainda trabalhar em cima
do assassinato desses homens e criar uma história muito rica e convincente em
cima das razões das mortes deles.
Mesmo tendo um
enredo fabuloso, cheio de reviravoltas, com muita explicação científica e pitadas
de religião, o que mais chama atenção em O
ÚLTIMO HOMEM BOM são os protagonistas: Tommaso, investigador italiano, que
é quem começa a estranhar as mortes dos justos, e Niels, o investigador
dinamarquês, o único que dá credibilidade à investigação de Tommaso. É muito
prazeroso acompanhar a dinâmica desses dois investigadores que além de estarem
em pontos distintos do globo, não falam nenhuma língua em comum e morrem de
medo de viajar.
A história demora
um pouco para alavancar, pois primeiro é mostrado as descobertas de Tommaso e a
falta de credibilidade que ele sofre. O investigador italiano acredita que a
morte de pessoas ao redor do globo, sempre com uma marca nas costas, tem algum
significado e estão interligadas, e enquanto ganha a dúvida de todos de seu
departamento, é apenas Niels, depois de passar por algumas situações estranhas,
que acredita no colega e resolve fazer uma investigação mais a fundo. Para
isso, ele conta com Hannah, uma personagem brilhante e inteligentíssima que nos
deixa embasbacados com seu conhecimento.
Nessa corrida
contra o tempo para evitar a morte dos dois últimos homens justos, os
personagens vão se deparando com os mais diversos assuntos: de mitos a
verdades, de religião à ciência, mas, o que mais
chamou minha atenção foi quando o tema do terrorismo foi abordado.
Quem acompanha o
blog já deve ter lido algumas resenhas em que falo que odeio livros que abordam
o terrorismo e o mundo Árabe. Detesto os nomes complicados, as mil “facções”
existentes e as confusas explicações. Quando O ÚLTIMO HOMEM BOM caminhou para essa esfera fiquei arrepiada,
estava gostando tanto do livro e ao ver o assunto do terrorismo vindo à tona
estava pronta para abandonar a leitura, contudo, fui totalmente surpreendida
pela dupla de autores. Poucos nomes complicados foram citados e as explicações
foram bastante detalhadas e completamente compreensíveis, o quê me fez imaginar
se acabo por não gostar dos livros americanos que abordam o assunto por
achá-los com explicações demasiadas complicadas, enquanto que os dinamarqueses
fizeram tudo para simplificar e deixar tudo bastante acessível. Isso foi uma das
coisas que mais me surpreendeu, mesmo tratando de terrorismo e de alguns
aspectos do mundo Árabe, O ÚLTIMO HOMEM
BOM continuou sendo um livro excelente e que em momento algum me fez sentir
vontade de parar a leitura. Pelo contrário, os autores dosaram isso de uma
forma tão magnífica que a cada página só me sentia mais e mais instigada.
Como disse, o
livro aborda diversos assuntos, mas achei que no final, quando os autores
abordam o tema da experiência de quase morte, se perderam um pouco. Não que o
assunto não tenha sido bem trabalhado, pois tudo no livro é maravilhosamente
bem explanado, mas simplesmente achei um pouco forçado.
Achei também que
poderia haver uma maior profundidade ao falar das relações familiares e
amorosas dos investigadores, fala-se bastante sobre isso, mas senti que ficou
faltando mais, contudo, como um outro livro da dupla vem aí, creio que teremos
mais explicações sobre essas relações.
O ÚLTIMO HOMEM BOM é um livro fantástico, que me fascinou
ao extremo por ter misturado um tema que detesto e mesmo assim conseguir fazer
com que eu amasse o enredo e cada mínimo detalhe que foi apresentado. Adorei,
adorei, adorei! Leiam para ontem!
A sinopse me deixou com uma pequena saudade de Touch, já que a série também abordava a questão dos 36 justos. Mas resenha me deixou super curiosa pelo livro.
ResponderExcluirAbraço!
http://constantesevariaveis.blogspot.com.br/
Gabis, nunca ouvi falar nessa série. Fiquei curiosa, vou pesquisar
Excluir:*
li no ano passado, 2013- confesso que a principio, como estava com outros livros para ler, fui deixando o último homem bom, prá depois. qdo. finalmente, resolvi começar a leitura, não mais consegui parar. a trama e a maneira de escrever, vão te envolvendo de tal forma, que vc. quer chegar ao término, para ver desvendado o mistério. e ai vem a tristeza, de saber que o livro está no fim....os bons livros tem esse dom, de aprisionar o leitor. foi um dos melhores livros que li em 2013.
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