29 de setembro de 2015

RESENHA: O ESTREITO DO LOBO - Olivier Truc (Ed. Tordesilhas)



Boa noite, pessoal!

E vamos começar a semana com resenha de livro policial! \o/ Hoje vou falar sobre O ESTREITO DO LOBO do francês OLIVIER TRUC, lançado pela editora TORDESILHAS.

O Estreito do LoboO ESTREITO DO LOBO
OLIVIER TRUC
Editora: TORDESILHAS               
Ano: 2015
Nº págs: 400
Gênero: Policial, Suspense

SINOPSE: No premiado Quarenta dias sem sombra, o francês Olivier Truc apresentou a dupla de policiais Klemet Nango e Nina Nansen às voltas com o assassinato de um criador de renas. Em O estreito do Lobo, sua segunda aventura na gelada Lapônia, os detetives precisam investigar um afogamento. Sem se convencerem de que foi um acidente, Klemet e Nina se envolvem em uma trama que vai muito além do conflito entre criadores de renas e gente da cidade, entre lapões e estrangeiros, entre o dinheiro e a tradição cultural milenar dos samis. Numa terra longínqua e peculiar, às vésperas de passarem três meses sem que o sol se ponha, Nina e Klemet estão com os nervos à flor da pele e vão precisar de todas as forças para desvendar o mistério.

Sou uma baba-ovo dos livros da TORDESILHAS e com esse não será diferente. Fiquei apaixonada pela narrativa do TRUC em seu primeiro livro, QUARENTA DIAS SEM SOMBRA, e agora não foi diferente, o homem me pegou de jeito!

Que adoro livros policiais, não é novidade para vocês, mas o que gosto mesmo nos livros do autor é a verdadeira aula de História que ele nos dá. Claro que não estou dizendo que o mote policial é ruim, de forma alguma, adoro a dupla de detetives e as fagulhas que saem em alguns de seus diálogos. Adoro o modo como fazem a investigação, como dão palpites sobre os acontecimentos e mortes, e como desvendam criminosos, mas é inegável o valor histórico que essa obra tem, e já explico minha imensa admiração por esse ponto.

TRUC, apesar de francês, explora de forma genial e com todos os detalhes possíveis a vida dos habitantes da Lapônia. Seus hábitos, costumes, vestimentas, crenças e tudo mais. Adoro ver o autor descrevendo sobre a criação de renas, animais que são para eles, e o povo Semi, como os bois que temos aqui. A cultura deles é muito diversificada e muito diferente da nossa, o que nos faz ter a sensação de estarmos viajando para outro país de verdade durante a leitura.

Uma das coisas mais interessantes no livro é o fato de o autor sempre trazer os horários no começo dos capítulos e indicar por quanto tempo o sol estará no céu. Sim, algumas vezes eles chegam a ter 18 horas de sol! Se-nhor, sou uma pessoa noturna, não serviria jamais para morar na Lapônia, acho que iria sofrer muito!


O ESTREITO DO LOBO é mais que um livro policial. Quem gosta do gênero vai aproveitar em dobro a história, pois além de encontrar esse mote, vai encontrar um plano de fundo descrito de forma minuciosa e intrigante. Já os que não são fãs de suspenses, vão aproveitar pelo lado histórico e cultural. Acredito que esse seja o tipo de livro que aguça a curiosidade de todos e que é capaz de agradar a gregos e troianos. Vocês devem conferir!





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8 comentários:

  1. Não leio muitos policiais, mas o que você anda indicando são ó <3
    Enfim, esse eu me interessei ainda mais pelo autor detalhar tão bem a cultura desse país, você sabe se ele fez meio que um "workshop" no país para escrever o livro? Porque só pesquisas assim, creio que não ficaria tão realista. Ah, e ainda tem o lado policial que ando lendo, certeza que entrou pra listinha!
    Beijos.

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  2. Oi, Mari
    Acho que nunca li um livro policial que abordasse tanto assim conceitos históricos. Mas como gosto de um pouquinho dos dois, acho que o livro me agradaria.
    Gostei muito de conhecer o livro.

    livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br

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  3. Oi Mari,
    Tenho uma amiga que também ama os livros da Tordesilhas. Fiquei bem curiosa com a obra e ainda mais que ele nos faz viajar através das palavras. Pois agora ele não é simplesmente um policial pelo que você me disse e sim uma obra que pode conquistar qualquer leitor...curiosidade master...beijos Elis!!
    http://amagiareal.blogspot.com.br/

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  4. Não costumo ler esse tipo de literatura, mas os poucos que li eu gostei muito. Esse autor parece ser muito bom e já anotei o nome do livro para uma leitura futura.
    Abraços.

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  5. Oi! Também gosto de livros policiais e me admira quando eles têm um fundo histórico também, na verdade qualquer livro que se faça necessário e sem deixar enfadonho. Também não aguentaria horas de sol, mesmo achando lindo um dia ensolarado também sei reconhecer a beleza da noite.

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  6. Amo livros de supense e esse parece otimo, alem dessa capa muito bonita. Vou colocar na lista de desejados, e espero ler ele logo! Mas preciso ler o primeiro antes ne rsrs vou coloca-lo na lista tb :) parecem incriveis, pela sua resenha.

    www.cidadedosleitores.blogspot.com

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  7. Mari!
    Gosto muito dos livros policiais e se são bem descritivos quanto aos fatos históricos, melhor ainda porque ficamos bem ambientados.
    Também sou uma pessoa noctívaga e nem sei se aguentaria 18 horas de sol.
    “A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se para frente.”(Soren Kierkegaard)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    Participem do nosso Top Comentarista, serão 3 ganhadores!

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  8. Muito bom saber que existem autores tão competentes a ponto de traçarem todo um panorama histórico para plano de fundo de sua trama. Sou aficionada por policiais, e isso não é algo que eu esconda, todos que me conhecem sabem, e esse me encantou não sou por esse lado cultural, mas também pelas fagulhas que tu disse que surgem entre os detetives. Personagens perspicazes são algo que eu considero muito nesse gênero.

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