Bom dia, pessoal!
Dando continuidade a nossa semana ARQUEIRO, hoje vou falar sobre É
MELHOR NÃO SABER da CHEVY STEVENS.
Este ano decidi que assim que acabasse de ler um livro iria escrever a resenha,
pois dessa forma não deixaria que elas fossem se acumulando, porém, o livro de
que vou falar hoje me deixou com sentimentos tão controversos que resolvi
esperar uns dias para escrever sobre ele e ver se formulava uma opinião mais concreta
sobre os fatos. Contudo, a ideia não deu certo, e continuo com minha opinião
completamente dividida.
SINOPSE: Sara
Gallagher nunca sentiu que pertencesse de verdade à sua família de criação.
Embora sua mãe seja amorosa e gentil e ela se dê bem com sua irmã Lauren, a
relação com o pai e a irmã caçula, Melanie, sempre foi complicada.
Às vésperas de se casar, Sara decide que está pronta para
investigar o passado e descobrir suas origens. Mas a verdade é muito mais
aterrorizante do que ela poderia imaginar. Sara é fruto de um estupro, filha do
Assassino do Acampamento, um famoso serial killer.
Toda a sua paz acaba quando essa história é divulgada na
internet e o pai que ela anteriormente queria conhecer resolve entrar em sua
vida de forma avassaladora. Eufórico com a descoberta de que tem uma filha,
John vê nela sua única chance de redenção. E, para criar um vínculo com Sara,
ele está disposto a tudo, até a voltar a matar.
Ao mesmo tempo, a polícia acredita que essa é sua única
chance de prender o assassino e resolve usá-la como isca. Então Sara se vê numa
caçada alucinante, lutando para preservar sua vida e a de sua filha.
É melhor não saber é um complexo
retrato de uma mulher tentando entender suas origens. Uma história cheia de
reviravoltas, na qual ninguém é completamente bom ou mau.
É MELHOR NÃO SABER
foi meu primeiro contato com a CHEVY.
Vi tanta gente falando bem de IDENTIDADE
ROUBADA que quando li a sinopse de seu novo livro precisei lê-lo de
qualquer jeito.
Logo nas primeiras páginas eu decidi que já havia AMADO o
livro. A narrativa era simples, rápida e muito envolvente. Tudo que Sara falava
e fazia era completamente interessante, e o fato de a história ser narrada por
ela enquanto conta sua história em suas sessões de terapia me deixou
completamente fixada no livro.
Porém, como nem tudo foram flores na leitura de É MELHOR NÃO SABER, no meio da história
passei a ter birra de Sara. Ela começou a fazer um drama totalmente exagerado
sobre o fato de o pai ser um serial killer, a mãe biologia ter abandonado-a e
sobre seu noivado com Evan.
De repente, por conta de todo esse exagero dramático, a
narrativa que estava super dinâmica e envolvente ficou numa morosidade eterna
que parecia jamais terminar. As diversas brigas que Sara teve com o noivo para
encontrar ou não o pai foram completamente enfadonhas e repetitivas, parecia
que a toda hora estava lendo as mesmas páginas, pois rodeava, rodeava e não
saia daquela mesmice de repetir fatos e explicações.
Claro que o livro tem
pontos altíssimos de que gostei imensamente: o lado humano do assassino foi
muito bem retratado, fazendo com que, por diversas vezes, eu simpatizasse com
ele; a relação conturbada do pai adotivo de Sara com ela fez sentir aquele
aperto no peito de tristeza; a caracterização dos policiais da história foi
fantástica, só achei que muito demoraram para pegar o assassino.
O final do livro traz boas e chocantes surpresas, daquelas
que os fãs de livros policiais adoram, pois é uma delícia chegar ao fim de um
livro e ver que tem mais, muito mais. Só que, mais uma vez repito, a morosidade
e o excesso de drama de Sara no meio da história, fizeram com que eu não
saboreasse do jeito certo esse final, que sei ter sido fenomenal e grandioso.
Mesmo tendo se passado mais de uma semana da leitura do
livro, eu ainda me apego ao fato da lentidão narrada no meio da história. Não
fosse por isso, e considerando o começo e o final da trama, eu daria nota 11 e É MELHOR NÃO SABER entraria para os
meus favoritos, mas, realmente, aquelas 30 ou 40 páginas repetitivas me
incomodaram bastante na leitura e não consegui esquecer da existência delas e
nem de como “podaram” minha empolgação para o final do livro.
Leiam e tirem suas conclusões. ;)
FICHA DO LIVRO
CHEVY STEVENS
Editora: ARQUEIRO
Ano: 2013
Nº págs: 320
Gênero: Suspense, Policial
Desde que vi esse lançamento fiquei querendo ler. Amei Identidade roubada e como é da mesma autora, fiquei curiosa para saber se o livro seria tão bom quanto. Agora ao ler a sua resenha, a primeira que eu leio desse livro, fiquei com mais vontade ainda de ler o livro.
ResponderExcluirhttp://blogprefacio.blogspot.com.br/
Eu gostei do nome do livro confesso que foi o que mais me despertou o interesse em ler ele.
ResponderExcluirGostei da resenha, pretendo ler o livro.
Bjos...
Gostei da resenha. Me interessei pelo livro e o lerei! :) Obrigada.
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