24 de fevereiro de 2011

NOVIDADES: LANÇAMENTOS ED. LANDMARK


Boa tarde pessoal.

Vou apresentar para vocês três lançamentos incríveis da nova editora parceira do blog: LANDMARK 



                 A DIVINA COMÉDIA
DANTE ALIGHIERI
Editora: LANDMARK
Ano: 2011
Nº págs: 894
Gênero: Poesia
Formato: 23X16


A DIVINA COMÉDIA foi iniciada em 1308, mas só concluída ao final da vida de Dante. Trata-se de um poema em três partes, Inferno, Purgatório e Paraíso, que descreve a jornada de Dante para encontrar Deus, acompanhado de Virgilio (simbolizando a razão humana), até o ponto em que Beatriz (a graça divina) deve guiá-lo. Na sua viagem ele pára para conversar com todos os tipos de pessoas, tanto contemporâneas quanto figuras da Antigüidade e da mitologia. Conforme desce através dos nove círculos do Inferno até Satã, é apanhado em armadilha de gelo no centro da terra e sobe a montanha de sete andares até o Purgatório; vai sendo gradualmente purificado de seus pecados, ficando pronto para ser conduzido pela série de esferas celestiais ao Império de Deus.

A Divina Comédia é uma perspicaz crítica política e social de seu tempo, além de apresentar uma cosmografia completa do conhecimento medieval e uma profunda recapitulação da doutrina cristã da queda e da redenção, colocada em versos de sublime e majestosa beleza, especialmente na criação de imagens. Representa o pináculo da poesia italiana.



JANE EYRE


CHARLOTTE BRONTË
Editora: LANDMARK
Ano: 2010
Nº págs: 528
Gênero: Romance
Formato: 23X16

JANE EYRE, romance de Charlotte Brontë publicado em 1847, é sua composição mais importante e uma obra que ocupa posição de destaque no Romantismo inglês. Apesar de ser um extenso romance, grande parte da narrativa de Jane Eyre aproxima-se do drama, pois o leitor vê-se diante de uma protagonista que muda o rumo dos acontecimentos a partir de sua ação, conduzindo, assim, o eixo dramático da narrativa. O trágico também acompanha todo o romance e toda a trajetória da personagem principal. O confronto com as perdas, a intervenção do destino, as escolhas morais, o prenúncio do inescapavelmente trágico e, ainda, as constantes citações de tragédias shakespeareanas, compõem o cenário trágico em JANE EYRE.
O sucesso de sua publicação foi tamanha que sua primeira edição esgotou-se imediatamente, sendo publicada mais três reimpressões ainda em 1847.
JANE EYRE é a autobiografia ficcional da personagem principal que apresenta-se como Jane, órfã de pai e mãe, vivendo infeliz em companhia de parentes que a detestam. Após uma série de confrontos, Jane é enviada para um colégio interno, onde conhece seus primeiros momentos de verdadeira felicidade. Crescida e formada como professora, decide procurar uma nova posição, encontrando-a no Solar de Thornfield, como tutora da jovem Adèle, pupila de Lord Rochester. Quando finalmente conhece Rochester, apaixona-se por ele, e ele por ela. Este lhe propõe casamento e ela aceita, contudo, no dia de seu casamento, Jane descobre um terrível mistério que assola o Solar de Thornfield. Desiludida, foge e após dias vagando sem destino é recolhida por St John Rivers e suas irmãs, descobrindo que o destino lhe reservara mais uma surpresa e reviravolta em sua vida. É pedida em casamento por Rivers, entretanto esta hesita e, antes de dar uma resposta, decide descobrir o que se passara com Lord Rochester, pois não tivera mais notícias dele desde que fugira de sua casa. Vem encontrá-lo ferido e sozinho no Solar de Thornfield, destruído, morando em companhia de empregados ainda fieis.
O romance retrata a emancipação da mulher e de seu espírito, ideias contrárias, na visão de Charlotte Brontë, às histórias apresentadas nos romances de Jane Austen onde, as mulheres não eram aptas a trabalhar, devendo se casar para garantir sua sobrevivência. Charlotte Brontë, escreveu seu primeiro romance em um tempo em que não se eram permitidas experiências às mulheres. Neste livro, através de Jane Eyre, prova que as mulheres eram perfeitamente capazes de trabalhar e de lutarem por uma vida, independentemente de se casarem ou não. Repleta de elementos simbólicos, talvez para os leitores de nosso tempo, a obra não ressoe da mesma forma com relação à franqueza e à passionalidade da personagem principal, mas os mesmos leitores, ressentidos com o desamor e a falta de solidariedade de nosso tempo, estão fadados a se entregarem ao afeto, à igualdade e a um profundo senso humanitário que sustenta toda a história de JANE EYRE.


NORTE E SUL
ELIZABETH GASKELL
Editora: LANDMARK
Ano: 2011
Nº págs: 544
Gênero: Romance
Formato: 23X16


NORTE E O SUL – North and South é um romance de Elizabeth Gaskell, publicado em forma de livro pela primeira vez em 1855, sendo que já havia sido publicado inicialmente na revista literária “Household Words”, de propriedade de Charles Dickens, entre setembro de 1854 e janeiro de 1855 em 22 partes semanais. Conhecido inicialmente por “Margaret Hale”, teve seu título alterado por pressão de seus editores para “North and South”, demonstrando melhor o tema geral do livro: o contraste existente entre o modo de vida da Inglaterra industrializada do norte e da Inglaterra rural e inocente do sul, em uma época fortemente marcada pela revolução industrial do século 19.

Quando a história foi publicada como um livro em 1855, esta incluiu um prefácio afirmando que por causa das restrições do formato da revista, a autora foi incapaz de desenvolver a história como desejava e, deste modo, “várias passagens curtas foram inseridas, e vários novos capítulos adicionados”.

O livro é um romance social que tenta demonstrar a vida e os conflitos existentes no norte industrializado dos meados do século 19, através das impressões de uma jovem nascida nas regiões rurais da Inglaterra. A heroína da história, Margaret Hale, é filha de um ministro religioso que se muda para a cidade fictícia de Milton, cujo modelo era a cidade de Manchester, onde Elizabeth Gaskell morou em companhia de seu marido e trabalhou em ações filantrópicas junto aos pobres da cidade e conheceu de perto as misérias das áreas industriais.
Para a protagonista, o sul onde havia nascido simbolizava o idílio rural, o triunfo da harmonia social e do decoro, contrapondo-se com o norte e seu ambiente sujo, rude e violento. Na medida em que conhece a difícil realidade da população local, ocorre então a formação de novas amizades e uma crescente atração por John Thornton, dono de uma fábrica têxtil local.
A mudança no estilo de vida choca Margaret que simpatiza profundamente com a pobreza e as dificuldades vividas pelos trabalhadores urbanos. Após um encontro com um grupo de grevistas, no qual Margaret tenta proteger Thornton da violência dos manifestantes, os dois se apaixonam, entretanto, uma série de conflitos e desencontros até o derradeiro reencontro, onde cada um dos personagens terá que rever seus preconceitos, chegando à madura aceitação de si mesmos e de seus sentimentos.

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Um comentário:

  1. Não conhecia essa editora
    pelo jeito ela é especializada em clássicos.

    Meu amigo tem A Divina Comédia em hardcover *-*

    Thiago
    http://outroconceito.blogspot.com

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