Olá pessoas!
Hoje vim falar sobre mais uma decepção que tive: BASEADO EM FATOS REAIS da DELPHINE
DE VIGAN, lançado pela INTRÍNSECA.
É, estou realmente MUITO chata em relação às leituras :S
DELPHINE DE VIGAN
Editora: INTRÍNSECA
Nº págs: 256
Gênero: -
SINOPSE: Em uma obra em
que o leitor é levado constantemente a questionar o que lhe é apresentado,
Delphine de Vigan constrói um clima confessional, sombrio e opressivo para
expor a obsessão do mercado editorial e do cinema pelas narrativas baseadas em
fatos reais. A linha tênue entre verdade e mentira oscila para enriquecer uma
poderosa reflexão sobre o fazer literário e questionar as fronteiras entre
aparentes dicotomias, como real e ficção, razão e loucura, público e privado.
Um livro brilhante, que joga com os códigos da autoficção e do thriller
psicológico. Após o grande sucesso de seu último livro, em que revelava
perturbadores segredos familiares, Delphine se vê diante da temível pergunta: o
que vem depois de um texto tão pessoal, que comove tantos leitores? A inércia.
O sucesso a fragiliza a tal ponto que a deixa completamente vulnerável. Ela não
consegue mais escrever nem uma linha, nem sequer se sentar diante do computador
ou segurar uma caneta. Está esgotada, e vive assombrada pela pressão da próxima
obra. Tomada pelo
bloqueio criativo, o sentimento de impotência e isolamento permeiam
constantemente sua vida: os filhos gêmeos, Louise e Paul, estão prestes a sair
de casa para seguir o próprio caminho e ingressar na universidade. Além disso,
seu namorado, François, é um famoso jornalista e apresentador de um programa de
crítica literária e está sempre viajando para o exterior. A instabilidade
emocional de Delphine ainda é agravada pelas cartas de teor bastante violento
que recebe de um remetente anônimo, ameaçando-a por ter exposto publicamente
sua família. Nesse
cenário de fragilidade, Delphine conhece L., uma mulher sofisticada, confiante,
feminina, carismática e atraente. Tudo o que ela sempre desejou ser. L. parece
ter um passado misterioso, trabalha como ghost-writer, e entra de modo
insidioso na vida da escritora, que vê na amizade uma forma de superar seu
bloqueio criativo. L. é a amiga perfeita, sempre disponível, e logo passa a
interferir nos aspectos mais íntimos da vida de Delphine. O domínio de uma
sobre a outra é inesperado. A conexão entre elas parece... inacreditável.
Puxa, acredito que esse era um dos livros que tinha mais curiosidade em
ler e estava mais ansiosa para devorar, em vez disso o tédio me consumiu a cada
página da leitura.
Pensei que estaria frente a um livro misterioso, com uma história soberba,
personagens arrasadores e, principalmente, que seria um livro devorável. Ledo
engano...
Parece que dessa vez meu santo não bateu mesmo com o do livro, afinal, não
posso nem dizer que achei o começo interessante, pelo contrário, bastou o
primeiro capítulo para que eu o passasse a chamar de “Tédio é meu nome”. Mas
insisti. Insisti por diversos motivos, mas o principal foi pelo respeito que
tenho pelos thrillers da INTRÍNSECA,
que na esmagadora maioria das vezes são fabulosos e me levam a um prazer
inimaginável durante a leitura. Porém, não deu, dessa vez a “coisa” falhou!
O começo me irritou pela quantidade de vezes que Delphine falou da amiga
L. Foram tantos L., L., L., que senti que ficaria rica a cada vez que lia o nome
mencionado. Parecia não haver pronomes possíveis para substituir a presença de
L. Ok, eu entendo, a intenção da autora era essa mesma, dar muita ênfase ao
nome de L. Mencionar sempre que possível L., para que assim o leitor soubesse o
quanto L. foi importante e dominante na vida de Del.
Vocês ficaram irritados com a quantidade de L. que escrevi no parágrafo
acima? Pois é, imaginem um livro inteiro assim! Dormi com a letra L saltando na
minha cara, rs. Mas tirando isso, o livro foi realmente moroso, chato, moroso, tedioso e, para não esquecer, moroso.
Sei lá, esperava uma coisa mais intensa, uma relação mais cínica, mais falsa...
Não vou negar, as reflexões que o livro aborda são interessantes, e o
final, sobre quem era realmente L. foi explorado de forma bastante intensa, mas
foi a única parte que realmente achei interessante e não apenas um enche
linguiça. Acredito que se eu tivesse lido com mais calma, dedicando mais dias à
leitura, teria tido mais paciência, teria compreendido e aceitado melhor a morosidade
com que o enredo foi explorado.
Longe de mim dizer que BASEADOS EM
FATOS REAIS é um livro ruim, não é, mas é um livro que não deve ser lido da
forma que o li. Ele precisa de tempo e dedicação, e não de uma leitura de dois
dias, pois o lendo dessa forma parece que a autora só faz rodeios e demora
eternamente a chegar a algum lugar. Existem livros que são assim, precisam de
tempo para poderem ser digeridos. Comigo não funcionou, pois não lhe dei o
tempo necessário para me conquistar, mas quem sabe um dia não volte a lê-lo? Só
espero que a adaptação tenha algumas passagens um tantinho diferentes das
apresentadas no livro, pois muito dele ficaria bem estranho, para não dizer
desnecessário, nas telas.
Quanto ao final... Ah, gente, não briguem comigo, mas achei óbvio, pronto,
falei!
Arrebatador, me senti dentro da cabeça da personagem só nessa resenha imagine quando eu ler! A capa por si só já é uma grande placa de o que veremos pela frente, uma mente dentro de outra e a falta da individualização. Quando vi de primeira pensei se tratar de uma personagem com esquizofrenia ou algo do tipo, múltiplas personalidades, mas vi que se trata de algo profundo e intenso como a dependência de alguém e o limite de como isso pode ser!
ResponderExcluirMari!
ResponderExcluirFico bem revoltada quando uma sinopse tão boa de um thriller psicológico, se mostra totalmente o contrário. Sério! Ando correndo de livros morosos e lentos, quero agilidade e movimento na leitura.
Nem sei se darei oportunidade para ele entrar na minha lista.
L. L. L. L. L. L...lamentável....
“A sabedoria consiste em ordenar bem a nossa própria alma”. (Platão)
cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
TOP Comentarista de OUTUBRO com 3 livros + BRINDES e 3 ganhadores, participem!
Estava super curiosa com relação a esse livro, primeiro pela capa (achei sinistra), depois pela premissa da história, mas lendo a sua resenha eu dei uma desanimada. Achei que ele serei muito bem escrito, mas o fator de haver essas repetições me incomoda muito (odeio livros em que as pessoas esquecem da existência de pronomes e de palavras substitutas), fico irritada com isso. E não imaginei que o livro fosse assim tão parado, pensei que ele fosse carregado de suspense e mistério.
ResponderExcluirMas ainda pretendo lê-lo, talvez eu acabei gostando e ache ele bem diferente do que você achou.
De qualquer forma adorei a resenha, serviu para que eu soubesse um pouco mais da história, masssss este livro acabou de sair da minha lista de "super desejados". rsss
Obrigada pela resenha, Mari. *_*
Nossa, que decepção. Esse é o tipo de livro que a gente espera muito dele, e recentemente, li uma resenha tão positiva que mesmo eu não sendo muito chegada em fatos reais, fiquei super animada. Agora sei que não devo ter expectativa nenhuma, principalmente com essa quantidade de L. saltando na cara hahaha. Quem sabe um dia?
ResponderExcluirUm abraço!
http://paragrafosetravessoes.blogspot.com.br/
Oi!
ResponderExcluirGosto das suas resenhas, por vários motivos, mas o principal: você é sincera e direta em suas palavras! Parabéns, continue assim! Eu já não tinha interesse nesse livro e agora, muito menos. Não gosto de leituras que ficam entre rodeios, para chegar a um final óbvio. Passo a dica! Obrigada. Beijos.
Quando li a sinopse do livro fiquei com muita vontade de ler, gostei muito da capa. Uma pena o livro não corresponder as expectativas. Adorei sua resenha, algumas partes estão bem divertidas, mas gostei principalmente que apesar do livro ser uma decepção você ainda levantou pontos positivos da leitura ;)
ResponderExcluirNão fui eu que escrevi essa resenha? rsrs
ResponderExcluirPensei e senti TUDO ISSO que vc escreveu, e outra, também li em 2 dias!
(meu comentário é a real).
L. kkkkk