LISTAS: Os 12 piores livros POLICIAIS (suspenses e thrillers) que li em 2014

Boa tarde, pessoal!

Hoje trago mais um post para a seção LISTAS. Semana passada elegi os 12 piores livros que li em 2014, e hoje vou dizer os 12 piores livros POLICIAIS que li em 2014.

Quem acompanha o blog sabe que adoro livros do gênero e que eles são a maioria das minhas leituras, mas não é por ser fã que morro de amores por todos os que leio. Em 2014 li muitos policiais/suspenses/thrillers que foram meia-boca, mas 12 deles foram uma decepção total, por isso resolvi elencá-los aqui para vocês. Confiram ;)

12. SEU CORAÇÃO ME PERTENCE – Dean Koontz (RESENHA)

Fiquei apaixonada pela narrativa do KOONTZ após ler a trilogia Frankenstein, depois disso, comecei a ir atrás de outros livros do autor para fazer uma coleção, pois tinha certeza de que sempre encontraria a mesma excelência em suas obras. Mas não foi o que aconteceu com SEU CORAÇÃO ME PERTENCE,  livro fraco, com diálogos rasos e um suspense beeeem morno, uma repetição infinita nas páginas, parecia até que o autor tinha que escrever uma determinada quantidade de páginas, não tinha como crescer a história e foi fazendo repeteco de tudo que já tinha falado. Foi decepcionante!

11. DEXTER HQ – Jeff Lindsey (RESENHA)

Sou completamente apaixonada pela série de TV do Dexter. Ainda não consegui ler nenhum dos livros da série, mas pretendo fazer isso ainda esse ano. Meu problema com a HQ foi que, por já existir uma série de TV, tinha certa imagem dos personagens na minha cabeça, e ao me deparar com eles no encadernado levei um susto. Dexter parecia mais um galã das novelas da Globo e Deb, com seus peitos gigantes, estava mais para um atriz pornô. Além disso, não achei a história policial da HQ grande coisa. Confesso sem medo que apesar de meu enorme desejo em ler os livros, fiquei com medo de encontrar algo bastante diferente neles também, afinal, sou fã incondicional do seriado e não quero ter uma imagem diferente do Dexter e da Deb. Não gostei :S

10. O HÚNGARO QUE PARTIU SEM AVISAR – Marcelo Antinori.

Faz um tempão que li esse livro e fiz a resenha, mas até agora não foi postada, isso porque achei o livro chato, enfadonho e enrolado. As coisas importantes demoraram MUITO para acontecer e tive a sensação que o autor encheu linguiça. Não nego que tinha uma expectativa alta com esse livro, pois foi lançado pela Editora COMPANHIA NACIONAL e eles arrasaram com os lançamentos do gênero em 2014, mas esse, realmente, deixou MUITO a desejar.

9. AS AVENTURAS DE SHERLOCK HOLMES – Arthur Conan Doyle (RESENHA)

Podem me apedrejar, mas não vejo nada demais em Sherlock, e em AS AVENTURAS DE SHERLOCK HOLMES vi menos ainda. O livro traz vários contos envolvendo o detetive, mas não gosto do jeito mágico dele de resolver as coisas. Não sei, parece que só ele vê e enxerga as possibilidades para desvendar os crimes. Sim, eu gosto desses super detetives, mas gosto quando, além de serem assim, o autor proporciona ao leitor a oportunidade de desvendar os mistérios junto com seu protagonista, e DOYLE não faz isso. Para ele, só HOLMES é capaz. Não gosto!

8. MEU PRIMEIRO ASSASSINATO – Lena Lehtolainen (RESENHA)

Tive um ódio tremendo do primeiro volume dessa série por causa da protagonista que é completamente egocêntrica! Maria Kallio foi chata, sem sal, e várias vezes interrompia a narrativa sobre a investigação para falar sobre si mesma: sua vida pessoal, seus estudos, o que queria na polícia, a roupa que usava, como prendia os cabelos, que aparência queria ter, seus lábios carnudos... Foram páginas e mais páginas para ela mesma se descrever. Sem contar a parte em que ela conta que resolveu interrogar e investigar os suspeitos de saia para parecer mais séria. Hahahaha... De saia!  Gente, tenentes, capitãs, etc, até usam tal vestimentas, pois pouco saem a campo, mas agentes de campo com saia? E para parecer séria? Ri horrores. Sem contar a trama policial que foi fraca, sem sal e até absurda em alguns momentos. O lado bom é que a série melhora! Uffa! Em MULHER DE NEVE, quarto livro da série, Maria já tem um comportamento diferente e mais maduro, o que tornou a leitura bem mais interessante. Amém.

7. INDO LONGE DEMAIS – Tina Seskis (RESENHA)

Desde que a RECORD lançou esse livro fiquei doida por ele. Quando eles enviaram para todos os parceiros quase surtei de felicidade, mas, quando li, quase morri foi de decepção. A protagonista é chata, lerda para contar sua história e apesar de sua tragédia ter sido grande e traumática, a mulher simplesmente exagerou em TUDO. Achei a reação dela para o ocorrido absurda e extremamente exagerada, até com drogas ela se meteu. Achei inverossímil e não gostei :S

6. CONSUMIDOS – David Cronenberg (RESENHA)

Não há dúvidas de que CRONENBERG é um grande diretor, mas não posso dizer que é também um grande autor. A história que ele criou para seu livro tinha tudo para ser genial, não fossem os protagonistas tão chatos e a maldita mania deles em ficar falando de aparatos eletrônicos, principalmente máquinas fotográficas. Fiquei super estressada com a ênfase que foi dada as explicações técnicas de como as lentes das máquinas funcionavam. Isso fez com que o livro perdesse o ritmo e se tornasse enfadonho. Confesso ter pulado muitas dessas partes, mas mesmo assim não consegui chegar ao final, acabei abandonando.

5. ROLETA RUSSA – Jason Matthews (RESENHA)

Não posso falar mal desse livro, ele só figura nessa lista porque escolhi errado. Pensei que se tratava de um livro policial, mas acabou sendo mais um livro de espiões, e não suporto livros de espiões. Não sei o que acontece, mas sempre acho tudo muito forçado e absurdo. Não achei bacana e não dei sequência na leitura. Mas ouvi excelentes comentários por parte de quem gosta desse tipo de livro.

4. O OURO DE QUIPAPÁ – Hubert Tézenas (RESENHA)

Aqui está um livro que estava bem curiosa para ler, mas que foi detestável e acabei abandonando. Hubert é um francês que escreveu uma história passada do Brasil. Claro que já fiquei curiosa e ansiosa para conferir, mas, quando vi a forma como o autor se referia à mulher brasileira... Ah, gente, não deu, abandonei. Não gosto dessa forma pejorativa de retratar a mulher. Abandonei.

3. MATAR ALGUÉM – Roger Franchini (RESENHA)

O Roger é autor de alguns livros policiais que retratam verdades de nosso país, como o caso Yok e da Von Richthofen, resolvi conhecer a narrativa do autor através de uma ficção e a decepção foi enorme! Foi pelo mesmo motivo que citei no livro acima, Roger fala da mulher brasileira como um objeto meramente sexual. Abandonei e leitura e fiquei completamente revoltada ao ver um personagem comentando sobre a própria enteada “mulher gostosa da trabalho”. Gente, sério, fiquei horrorizada, já consegui imaginar essa mulher sendo assediada por esse policial, que se portou de forma tão nojenta, quando adolescente. Sei que infelizmente vivemos uma triste realidade em que há sempre a valorização do corpo e não da cultura ou cérebro, mas não gosto de ver isso tão escancarado em um livro, não gosto de ver a forma como a mulher brasileira é generalizada, como se sempre fosse só um pedaço de carne, e não sei a razão, mas quase sempre somos retratadas dessa forma, frequentemente esquece-se que muitas de nós têm algo na cabeça. Desisto logo de livros vulgares assim.

2. O JOGO DE RIPPER – Isabel Allende (RESENHA)

Por se tratar de uma autora que sempre ouvi MUITOS bons elogios, apostei que O JOGO DE RIPPER seria um policial fantástico, mas foi um absurdo atrás do outro. O livro tem uma imensidão de detalhes irrelevantes para a trama. Detalhes e situações que não fazem a mínima diferença ao leitor ou a história, e isso já me irritou. Não bastando, o pai de uma garota de 17 anos, e que é o chefe de polícia, libera informações confidenciais para a filha, para que ela compartilhe com seus amigos de jogo de RPG e tentem achar o assassino ¬¬ Na resenha tem muitos detalhes dos motivos pelos quais abominei tanto o livro.

1.    OLHAR MORTAL – Fergus McNeil (RESENHA)

Esse foi o troféu abacaxi dos policiais, rs.

 

OLHAR MORTAL é aquele tipo de livro que não esconde o assassino, pelo contrário, ele já é desvendado logo de cara e vamos tendo a visão de como um serial killer age, pensa, vive, etc. O problema é que o personagem de McNEIL é extremamente parecido com Patrick Bateman, do clássico PSICOPATA AMERICANO. Achei de um extremo mau gosto termos personagens tão parecidos em seu modo de vida, de agir, pensar, matar, etc. Os policiais também me desagradaram, um deles me fez pensar que tinha conexão com o além para ter certas informações, por exemplo, foram encontrados dois corpos, em extremos diferentes da cidade e assassinados com modus operandi completamente diferentes, mas o policial aparece em cena e logo diz que os crimes foram cometidos pela mesma pessoa e que se trata de um serial killer. Oi? Se ele não recebeu a informação do além, não sei como fez tal conexão tão rápido, sem pistas, só vendo os corpos. Baaaahhhh... Esse livro foi de fato o pior e mais bizarro que li em 2014.

E vocês, leram policiais, suspenses ou trhilers ruins em 2014? Se sim, contem qual foi e como foi a experiência, quero saber para poder cortá-los de minhas futuras leituras ;)

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