Boa tarde queridos!
Hoje vim aqui para falar de um livro MUITO legal que li: HEX HALL. Sei que já falei isso em algumas resenhas, mas realmente preciso repetir hoje: estou apaixonada por essa série! Aliás, venho me encantando muito com as séries lançadas pela GALERA (selo da Ed. Record).
Sabe quando comentei com vocês que a série INSTRUMENTOS MORTAIS me conquistou porque tinha vários seres do submundo? Pois é, HEX HALL não é diferente. Os seres são vários: fadas, metamorfos, demônios, bruxas, etc; e todos descritos de forma diferente de outras séries. Já me conquistou por aí: mesmo assunto, forma completamente diferente de descrevê-lo. E falando em descrição, preciso dizer que o início de HEX HALL é extremamente magnífico por suas longas e detalhadíssimas descrições. Sim, eu adoro essa coisa de detalhes. Adoro poder imaginar os personagens de acordo com as mínimas características que o autor deu a ele, mas adoro principalmente imaginar ambientes, e em HEX HALL eles são descritos com tanta perfeição que muitas vezes me senti dentro daquele lugar em companhia de Sophie, a protagonista.
O HEX HALL é na verdade o Hecate Hall, um reformatório para alunos Prodígios (nome dado para os seres sobrenaturais) que cometeram alguma infração e se deixaram descobrir por mortais.
Sophie está lá por ter ajudado uma colega com um feitiço de amor. Mas o feitiço não saiu tão certo quanto a bruxinha imaginava e a colega ficou histérica chamando-a de bruxa. Seu pai, um mago, achou que ela deveria ir para o Hecate Hall para ser punida. O problema é que Sophie nunca conheceu seu pai. Sua mãe, uma mortal, fugiu dele assim que descobriu que ele era um mago, mas estava grávida e a filha herdou tais poderes. Sophie tem curiosidade em relação ao pai, mas as notícias sobre ele no Hecate Hall não são nada animadoras.
No reformatório Sophie conhece Jenna, sua companheira de quarto e vampira. O Hecate não é um reformatório exclusivo para bruxas, mas os vampiros não são muito bem vistos lá. Além disso, ela conhece um trio muito peculiar que quer arrastá-la para o coven para fortalecer e aumentar poderes. No meio desse turbilhão de novidades, Sophie se apaixona por um rapaz que tem uma namorada, a menina que Sophie mais odeia.
Um mistério assombra a escola. Mortes estão acontecendo nos corredores, o sangue de alunas bruxas foi drenado, e só poderia existir um culpado: Jenna, a vampira. Mas Sophie está determinada a provar que sua única amiga jamais faria isso.
O mal ronda a escola, e ele pode ter várias formas, da mais doce a mais bela, nossa bruxinha vai ter que descobrir que forma o mal está tomando e qual a intenção dele.
HEX HALL é realmente fantástico. Tem tudo na dose certa: amor, mistério, (mil) lacunas abertas para o próximo livro, e uma protagonista que é impossível não morrer de amores. Sophie é divertida, sagaz e irônica, tudo que muitas meninas de 16 anos gostariam de ser. O mais gostoso de ter lido o livro foi que, como já passei há muito tempo pelos 16 anos, pude relembrar e me ver em várias atitudes e sentimentos da Sophie. O que eu mais gosto nessas séries é o fato das adolescentes serem tão jovens e terem um passado tão misterioso que as cerca. Quem, aos 16 anos, nunca sonhou em descobrir alguma coisa na sua história que mudasse toda a sua vida? É bem isso que Rachel Hawkins consegue fazer, nos levar a um mundo de sonhos e ao mesmo tempo a um mundo de força, inteligência e capacidade feminina.
Outro personagem que me chamou muito a atenção foi um professor vampiro do Hex Hall, ele não é ninguém mais, ninguém menos que Lorde Byron. Simplesmente ADOREI a criação desse personagem e a forma egocêntrica com que ele ministra suas aulas sempre pensando em seus escritos como verdadeiras obras primas.
Quanto aos demais personagens da série, todos estão envolvidos em algum mistério e quase nada sobre eles foi revelado, só o suficiente para nos deixar curiosos e desesperados pela continuação. Então, vou cair na mesmice e mais uma vez dizer: sim, estou muito apaixonada por essa série!
Comente com o Facebook: