Boa tarde queridos!
Após o SORTEIE.ME acabar com o cronograma que eu havia preparado para essa semana no blog, venho apresentar uma resenha pra vocês.
O livro de hoje é A CRUZ DE MORRIGAN da Nora Roberts (ed. Bertrand Brasil). Este é o primeiro volume da Trilogia do Círculo e chegou ao Brasil no começo do semestre. Como esse mês a Bertrand lançou o segundo volume: O BAILE DOS DEUSES, irei apresentar a resenha dos dois. Começando pelo primeiro volume hoje e postando a resenha do segundo até terça.
A CRUZ DE MORRIGAN foi o primeiro livro da Nora que eu li. Sei que ela é uma grande autora, que tem centenas de livros publicados e milhões de fãs no mundo, porém nunca havia tido interesse em ler nada da autora, pois sempre tive a sensação que tudo era bastante romanceado. Meu interesse mudou quando conheci a Trilogia do Círculo, como estou em um momento de interesse renovado por vampiros, decidi que seria uma ótima oportunidade para conhecer a autora.
A principio o livro me pareceu confuso, era muita coisa acontecendo, muitos personagens e fiquei meio perdida, no entanto, após poucas páginas mergulhei na história e estava fascinada com a leitura.
Esse primeiro volume gira em torno da reunião de seis escolhidos para formarem um círculo para combater a vampira Lilith, a mais poderosa e mais velha das vampiras, que tem como objetivo destruir todos os mundos. O círculo é formado por Hoyt, um feiticeiro do séc XII que atravessa o tempo para encontrar os outros cinco escolhidos pela deusa Morrigan; Cian, seu irmão, que foi transformado em vampiro há mais de novecentos anos por Lilith; King, fiel escudeiro de Cian, mas humano; Glenna, uma bruxa moderna do século XXI; Moira, futura rainha de Geall e erudita, e seu primo Larkin, que se transforma em animais, os dois últimos pertencendo também a outro mundo e outra época.
Juntos esses seis personagens vão passar por treinamentos e complicadas situações de reconhecimento dos vampiros e seus hábitos para poder combatê-los. Eles precisam reunir um exército para que Lilith não destrua todos os mundos que existem.
Como disse no início, após poucas páginas eu já estava fascinada pelo mundo mágico criado por Nora. Adorei o fato dos personagens serem figuras diferentes, terem vários tipos de poderes, ter a passagem no tempo, citações mitológicas, etc. Porém, do meio para o final achei o livro um pouco enfadonho. Foram páginas e mais páginas para descrever o treinamento das personagens e também para falar do amor entre Hoyt e Glenna, o que me fez ficar até meio cansada de ler sobre tanto amor em um livro que tinha tudo para ser uma história de batalhas. Achei a ênfase dada ao romance dos dois extremamente exagerada, o que relegou os demais personagens a um total segundo plano.
Creio que tive essa impressão porque me interessei pelo livro por se tratar de vampiros, então eu esperava que a ênfase estivesse nos vampiros, e principalmente, em Cian, pois esperava a todo o momento me apaixonar por ele, no entanto, isso não aconteceu. A história dele é pouco apresentada, e com isso ficamos completamente curiosos e desesperados por mais, só que esse mais nunca chega, e por isso, fica complicado cair de amores pelo personagem.
Mas tenho esperança que isso mude até o final da trilogia e que Cian brilhe como protagonista em um dos livros. Estou pronta para saber mais sobre ele e cair em suas graças, pois o primeiro volume mostrou que apesar da imensa quantidade de defeitos que se assemelham aos humanos, ele tem um bom coração.
De forma geral achei a ideia da Nora genial. Adorei a mistura do moderno com o antigo, das referencias atuais e mitológicas, das características criadas para os vampiros e para todos os demais personagens, como Larkin, que se transforma em animais, etc. Muitas vezes a autora usa do humor e da ironia nas falas das personagens, o que nos aproxima deles e nos diverte, fazendo com que desejemos conhecê-los mais.
Diante tudo isso, só posso dizer que estou ansiosa pelas sequências, e ávida por me aprofundar no passado de Cian.
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