Oi pessoal!
Hoje voltei com mais um ESPECIAL: AUTORES PARCEIROS. Fazia tempo que não dava uma atualizada nessa seção e já estava com o livro da parceria lido há mais de 2 meses! Conclusão: aproveitei para reler, claro, pois o livro é realmente fantástico.
Estou falando de OS MENINOS DE GATEVILLE do autor nacional RENATHO COSTA.
Conheci o livro através de resenhas em alguns blogs e entrei em contato com o autor para a parceria. O Renatho foi super bacana, aceitou a parceria e cedeu um exemplar para resenha.
Quando iniciei a leitura do livro, sabia que se tratava de uma história sobre um crime, mas jamais imaginei a profundidade dela. Mas vou contar sobre isso na resenha, primeiro quero apresentar o autor a vocês.
BIOGRAFIA: (nas palavras do autor)
Meu nome é Renatho Costa, nasci em São Paulo, logo que terminei o ensino médio comecei o curso de cinema, mas depois, por uma série de situações, acabei deixando e, quase que simultaneamente, passei a trabalhar com teatro.
Sempre escrevi, desde muito cedo, mas quando fui trabalhar com uma companhia de teatro que tive a oportunidade de começar a dirigir minhas próprias peças. Depois, percebi que dirigir não era algo que gostava tanto, então passei apenas a escrever para teatro. Alguns anos depois fui morar fora do Brasil e quando retornei decidi que iria estudar Relações Internacionais. Voltando ao Brasil iniciei esse curso, me formei, iniciei, na seqüência, o mestrado em História e, logo após, o doutorado em História. Por fim, minha vida acadêmica acabou se focando em dois temas específicos: Oriente Médio e Terrorismo.
Dei aula em faculdade na cidade de São Paulo até o ano passado, mas depois acabei assumindo o cargo de professor assistente na Unipampa, numa cidade bem pequena no interior do Rio Grande do Sul. Sant’Ana do Livramento é o nome da cidade e fica na fronteira do Brasil com o Uruguai.
Atualmente estou terminando minha tese de doutorado, que discute a situação política do Irã, então, tive a oportunidade de estar por lá e conhecer melhor o país.
Mas as duas carreiras; artística e acadêmica são desenvolvidas simultaneamente. Felizmente terei duas peças minhas estreando esse ano, uma em São Paulo e outra em Palmas. Talvez tenha mais duas, em São Paulo e Rio de Janeiro. Coincidentemente, são duas montagens de mesmos textos, um deles se chama “Violência” e o outro “Dias Difíceis Dentro Da Dor Do Desencontro”.
Como sempre fui fascinado por escrever, ano passado estreei em mais um segmento, a literatura.
RESENHA:
OS MENINOS DE GATEVILLE
Agora que vocês já conheceram o Renatho, vou contar um pouquinho sobre OS MENINOS DE GATEVILLE. Já aviso aos fracos de estômago: preparem-se psicologicamente para a leitura, pois ela é pesada, chocante, crua e não contém sutilezas.
Ao ler a sinopse do livro já morri de vontade de lê-lo. Pensava ser mais um romance policial (que tanto amo). Mas estava enganada. OS MENINOS DE GATEVILLE não é apenas um livro de mistério acerca de um assassinato, não é um livro que te leva a desvendar um assassino, mas é uma história com um crime chocante, por motivos devastadores e sobrenaturais, que nos faz refletir sobre o ser humano, e a maldade que pode envolvê-los.
Jimmy é um escritor de sucesso que está passando por um conflito interno. Com vontade de se afastar um pouco das responsabilidades e prazos dados por seu agente, sai para uma viagem sem destino certo. Porém Jimmy sofre um branco e, de forma misteriosa, vai parar na pequena cidade de Gateville.
Gateville está afundada em tristeza. O jovem Tommy foi assassinado em uma casa misteriosa e de maneira extremamente cruel. Outras crianças estavam com Tommy no dia do assassinato, mas todas elas foram embora da cidade sem contar o que havia acontecido com o amigo e sem dar pistas para onde foram.
Jimmy é muito bem recebido em Gateville e acaba se envolvendo na história do garoto. Ele acabara de escrever um livro sobre crimes extremamente violentos, e por isso, acredita que pode encontrar o culpado desse crime horrível. O que Jimmy não sabe é que mexer nesse vespeiro é perigoso, e mais pessoas podem morrer.
OS MENINOS DE GATEVILLE é um livro realmente impressionante. Após a chocante descrição da morte de Tommy parei de lê-lo por dois dias, pois precisava me recuperar. Adoro livros de crimes, mas a forma como Renatho descreveu a morte do garoto me impressionou demais. A história toda é muito bem escrita, o suspense dura até o final e não bastando todo o mistério que envolve a morte de Tommy, Jimmy vai descobrindo que sua própria infância fora um mistério, e que ele apagara da memória as coisas ruins para não sofrer.
O livro é extremamente angustiante e conforme Jimmy vai fazendo suas descobertas, tanto em relação a morte de Tommy, como em relação a seu próprio passado, vamos sofrendo junto com ele e sentindo como se fossemos ele.
Renatho conseguiu escrever um romance policial mesclado com o sobrenatural, mas em momento algum conseguimos encarar o livro apenas como isso, pois o autor tornou as personagens tão humanas e com sentimentos tão profundos, que aquela curiosidade para descobrir logo o culpado sai de cena para dar lugar a um sentimento de empatia e compaixão.
Sempre fui apaixonada por romances policiais, mas creio que essa foi a primeira vez que um deles me emocionou. Chorei, sofri e tive até dor de estômago com algumas passagens.
Uma vez disse aqui no blog que adoro quando um livro provoca algumas reações em mim, mas quando ele provoca reações físicas é porque ele realmente merece ser lido, e OS MENINOS DE GATEVILLE é esse tipo de livro, um livro para ser sentido, sofrido, chorado...
ENTREVISTA:
1. Quando e como você resolveu que queria se tornar escritor? Teve o apoio de alguém em especial?
Na verdade, desde quanto tinha 12 anos já escrevia. Bem novo resolvi que escreveria uma novela e mandaria para a Rede Globo para que eles montassem. Fiz isso, mandei, mas nunca recebi a resposta! Enfim, desde muito pequeno assistia novelas e filmes, e isso me deixava fascinado. Eu era do tipo que escrevia os textos para serem encenados pelos colegas de sala de aula.
Desde pequeno minha mãe sempre deu muito apoio ao que eu escrevia, tudo que precisava ela me ajudava e assistia todas as montagens de peças. Quando decidi estudar cinema, ela e meu pai acharam que seria difícil, mas deram todo o apoio necessário.
Por isso, não posso dizer que tive o apoio de ninguém do mundo literário, em especial. Conheci muitas pessoas que me apoiaram na carreira de dramaturgo, muita gente que me apresentou a outras pessoas e acabei tendo a possibilidade de ver meus textos encenados. Mas, com relação a me tornar um escritor de livros, foi um impulso natural, quis tentar outras formas de me expressar em entendi que seria o momento de me aventurar pelo romance.
2. Conta pra gente como surgiu a ideia de enredar pelo caminho do romance policial com um toque do sobrenatural.
Esse é o gênero que mais me fascina, mas, ao mesmo tempo, para um escritor, acredito que seja o mais perigoso. Isso porque, se o leitor “não entrar na sua história” não há outra maneira de conquistá-lo. Então, sempre li romances policiais e sou um grande fã de histórias sobrenaturais do tipo de Arquivo X. Assim, quando estava desenvolvendo a trama de meu livro, resolvi que deveria trabalhar com temas que gosto e que me instigaria. Queria, antes de tudo, me divertir enquanto escrevia. E esse tipo de trama se parece com um grande quebra-cabeça. Cada parte que criava da história, mais me sentia empolgado. Acho que esse tipo de literatura, que, evidentemente, é para entretenimento, deve buscar romper barreiras, mas deixar algumas pistas para que o leitor sinta que seria possível acontecer. Foi o que tentei fazer. Por isso que existem algumas referências a fatos e pessoas reais no meio da trama. Esse é outro aspecto que gosto muito, ou seja, misturar realidade e ficção.
3. OS MENINOS DE GATEVILLE é um livro bastante pesado e com mortes chocantes. Como foi o processo de criação dessas passagens e como foi optar por fatos que confrontassem o que o leitor considera comum para crimes?
De fato, algumas das mortes, se é que podemos chamar assim, seriam “obras de arte” no gênero. Queria muito trabalhar com esse aspecto abominável de nossa sociedade, ou seja, a morte violenta. De certa forma, muita gente detesta esse tema, mas sente-se instigada a entender o que leva alguém a executar tamanha barbaridade. Muitas vezes as pessoas param e ficam assistindo um noticiário só porque se diz que a morte foi “extremamente violenta”. Enfim, as pessoas têm curiosidade pela morte e muito mais pela violência.
Quando estava escrevendo “Os meninos de Gateville” já sabia que iria utilizar esse recurso na história. Queria muito poder construir um cenário que fosse repugnante, mas que as pessoas sentissem curiosidade para ouvir sobre os detalhes. Então, os crimes são narrados e bem detalhados, tudo no intuito de que o leitor sinta exatamente como se tivesse entrando nos lugares.
O mais interessante em tudo isso é que muitas pessoas que entram em contato comigo comentam sobre esses crimes, mas “gostam” deles. Acham abominável, mas sentem que não poderiam ocorrer de outra maneira na trama. A violência, estilizada, acaba sendo algo que atrai as pessoas... pelo menos tenho essa impressão. Por isso que não utilizei recursos convencionais que muitos autores usam para expor as mortes. Nessa história, não basta saber quem matou e porquê, precisa entender a razão pela qual se cometeu tamanha violência.
4. Por qual razão você decidiu ambientar parte da história no exterior?
Porque antes de transformar essa trama em um romance, tinha programado para que fosse um modelo de “aventura num site”. Juntamente com um webdesigner chamado Rodrigo Malagoli, fizemos um site no qual um jornalista tinha tido contato com um crime e sairia pelo mundo à procura de informações sobre o culpado. Nossa intenção era postar diariamente acerca da procura dele pelo mundo, e, pra isso, eu escrevi vários “diários” sobre a andança do personagem pelo planeta. Às vezes, para que as pessoas pensassem que era uma aventura verdadeira, colocávamos recortes de jornais de outros países falando sobre temas que tinha relação com a procura do crime.
A razão de a história ter parte de sua ambientação no exterior foi porque não queríamos que as pessoas soubessem se era verdade ou mentira, se a trama não ocorresse em apenas um local, seria mais difícil confirmar, daí criamos o site em inglês e português... Mas depois que postamos na internet não conseguimos fechar nenhum patrocínio e acabamos deixando o projeto de lado. Mas restaram os diários que eu havia escrito e eles foram a base para o romance.
Foi isso, ambientá-lo no exterior e no Brasil tinha servido para dificultar o internauta e como a trama já estava bem montada dessa maneira, resolvi mantê-la assim quando comecei a escrever o livro.
5. Jimmy é o personagem principal do livro, um escritor em crise que se depara com uma situação inusitada e com um passado sombrio. Como foi o processo de construção desse personagem? Você se baseou em alguma obra, filme, em alguém que já conheceu para compor alguma das facetas do personagem?
Você definiu bem, “um passado sombrio”. Mas na verdade nem ele sabe exatamente o que está acontecendo com sua vida. E isso o incomoda muito, parece que não consegue viver completamente. Acho que essa angústia atinge a todos nós, parece que sempre está faltando algo em nossas vidas. Talvez a diferença no Jimmy é que tudo ao seu redor conspira contra ele.
Às vezes, quando estava escrevendo até ficava com dó dele. Talvez ele tenha uma pouco do anti-heroi, aquele que tenta salvar o mundo, mas não consegue sequer resolver sua vida.
Acho que o Jimmy é uma coletânea de muitos personagens que fui lendo durante minha vida, mas ao mesmo tempo é uma pessoa comum, que está no lugar errado, no momento errado. Se não tivesse chegado a Gateville, provavelmente continuaria vivendo angustiado pelo resto da vida, mas quando se depara com aquela morte tão violenta de um menino de dez anos, de alguma forma, aquilo mexe com sua vida.
Muitas vezes as pessoas transformam suas vidas diante de alguns acontecimentos, entendo que isso que aconteceu com Jimmy. De alguma maneira, que ele não sabia exatamente porque, se viu na obrigação de resolver o crime.
Algumas pessoas me mandam e-mails dizendo que em determinado momento da trama ficam tão sensibilizadas com o Jimmy que preferem focar a leitura não mais na resolução do crime, mas em como ele conseguirá resolver sua vida. Achei muito interessante esse comentário, quando ouvi pela primeira vez. Quando escrevi queria que fosse algo mais que um simples jogo de procurar o crime, queria que o personagem tivesse algum carisma, nem que despertasse esse sentimento. Na verdade, o que percebo é que escrevi sobre uma pessoa perdida no mundo que fica buscando razões para sobreviver... evidentemente que lá para o final da trama é apontada uma das razões pelas quais ele vive dessa maneira.
6. Como dito anteriormente, Jimmy é um personagem escritor. Em OS MENINOS DE GATEVILLE existe diversas passagens que falam dos livros escritos por Jimmy. Como foi “escrever um livro dentro de outro livro”?
Essa parte foi interessante. Como tinha dito antes, queria muito trabalhar com a violência no livro, mas por outro lado, queria fazer com que o leitor criasse seu entendimento sobre o que é violência. Então, um dos livros que o Jimmy acabou de escrever antes de ir para Gateville foi “Os treze cantos dos Estados Unidos”. Durante a leitura de meu livro, não o do Jimmy, exponho que as pessoas fuçam repudiadas com o requinte de violência que ocorre em cada um desses crimes. Mas não narro nenhum desses crimes, apenas dou dicas... e o legal é que as pessoas que lêem o livro criam as cenas e sentem a violência.
Então, como a trama é muito pesada e ao mesmo tempo é uma procura de pista incessante, resolvi criar mais uma maneira para “brincar com o leitor”. Então a gente fica conhecendo um pouco da obra do Jimmy. Evidentemente que até esse livro tem alguma relação com tudo que Jimmy está vivendo no momento.
Acho que as pessoas terminam de ler “Os meninos de Gateville” com vontade de conhecer “Os treze cantos dos EUA”, mas nunca escreveria esse livro porque poderia frustrar muitas pessoas que já criaram maneiras ultra violentas de mortes e não conseguiria satisfazer a todos.
7. Qual a expectativa que você tinha, em relação aos leitores, quando eles lessem seu livro? Pergunto isso por que na dedicatória você desejou que eu tivesse momentos de entretenimento e tensão, mas mais que isso, tive momentos de choque, angústia e até dor física, pois é impossível não sentir o que as personagens sentem. Você imaginou ou desejou que o leitor tivesse esse tipo de reação?
Bom... deixe-me pensar! Na verdade o que sempre quis foi que os leitores entrassem na história. Se conseguissem entender a angústia do Jimmy, com certeza teriam um caminho aberto para sentirem tudo que ele passa. Evidentemente que cada pessoa vivencia de uma maneira essas situações que ele passa. Agora, quando você me diz que vivenciou tudo isso, sinto-me “satisfeito”, pois consegui levá-la a um estágio de leitura que nem sempre conseguimos chegar.
Esse envolvimento com uma trama é o que todos os escritores procuram para seus leitores, mas é difícil demais. Se conseguir fazer com que o leitor se entretenha com a trama já é um gol, se ele envolver-se com a trama a ponto de viver toda essa angústia, é uma goleada!!!
Acho que como em qualquer história, seja no cinema, teatro, literatura, etc, o que se procura é o envolvimento. Nesse caso, apesar dos aspectos negativos da dor, fico feliz que tenha conseguido levá-la ao extremo dos sentimentos. Se outros leitores vivenciarem a trama dessa maneira, já estarei realizado!
8. Você já tem ideia para um próximo livro? Se tiver, pretende continuar nesse caminho dos livros policiais?
Tenho sim, como disse, gosto muito desse gênero e vou continuar nele. Já estou com a trama construída e apenas preciso de mais algum tempo para acertar alguns detalhes. Essa trama se passará no Brasil, mas com algumas conexões com o Paraguai e Uruguai. Um crime violento ocorre durante uma viagem de formatura de um grupo de ensino médio. Três pessoas desse grupo são envolvidas nesse crime e a vida deles se transforma brutalmente.
Diferentemente dessa trama de “Os meninos de Gateville” que somente em determinado momento o tempo passa a pressionar o Jimmy, nessa nova trama no prazo de 15 dias tudo tem de ser resolvido, senão...
O livro está com o título provisório de “O último ano do começo de nossas vidas”, numa menção à passagem da adolescência desses três personagens para a vida adulta e ainda numa situação limite, como essa. Só estou terminando de redigir minha tese de doutorado e já voltarei a escrevê-lo.
9. Sabemos que no Brasil é um pouco complicado lançar um livro. Como foi esse processo pra você? Quais etapas seguiu? O que você sentiu ao ver seu livro impresso?
Bom, você resumiu bem: complicado! Para todos os novos escritores é assim mesmo. Eu escrevi meu livro, depois enviei para uma editora e nem tive resposta. Antes de enviar para outra, encaminhei a um editor chamado Felipe Greco. Ele fez a leitura do texto e fez alguns comentários que foram fundamentais para a estrutura do livro. Depois só enviei para a Novo Século e eles me propuseram uma parceria.
Como sempre acreditei no livro, aceitei a proposta e, por sorte, já o lancei na Bienal de São Paulo no ano passado. Depois disso, apesar de a editora prestar algum auxílio na divulgação, sempre tive em mente que isso dependeria de mim. Assim, como entendo que a melhor maneira para ter a opinião do público é me comunicando com ele, descobrir quão importante são os blogs literários, como esse.
Acho que depois disso, minha ansiedade maior é saber o que as pessoas acham do livro. Por isso, cada crítica, cada resenha, cada e-mail que recebo, comemoro. Sejam positivos ou negativos, o importante é que as pessoas falem sobre o livro! Porque a sensação de tê-lo na mão é incrível. Já tinha vivido a sensação de ver um texto se transformar numa encenação teatral (e foi incrível), agora pude vivenciar esse momento de ver esse monte de páginas reunidas em um volume... um filho, que seja o primeiro de muitos!
10. Para você, qual a importância da literatura e do hábito de ler?
Acredito que seja fundamental pra tudo. Em nossa cultura o conhecimento é transmitido através dos livros, assim, é fundamental que as pessoas tenham acesso a eles. Percebo que muitas pessoas têm dificuldade em compreender textos porque não tiveram acesso à literatura desde pequeno.
Acredito que se a literatura for introduzia a vida das pessoas de maneira agradável, através de textos que atendam aos interesses de sua idade, para que, quando chegarem a determinado momento, assimilam completamente essa linguagem e percebem o quão agradável e importante é ler.
Temos somente dois problemas com isso: no Brasil o livro é caro e as pessoas, atualmente, preferem a informação imediata. Nesse sentido, a televisão e o cinema suprem essas necessidades. O grande problema é que as pessoas perdem a capacidade crítica, pois sempre esperam que “contem algo para eles, expliquem”, nunca buscam ler para entender e tirar suas próprias conclusões.
RAPIDINHAS:
a) Um livro: Cem anos de solidão
b) Um autor: Stephen King
c) Uma música: Times Like These
d) Uma banda: Oasis
e) Um filme: Cinema Paradiso
f) Um ator: Al Pacino
g) Uma atriz: Fernanda Montenegro
h) Uma frase: “Why so serious?”
b) Um autor: Stephen King
c) Uma música: Times Like These
d) Uma banda: Oasis
e) Um filme: Cinema Paradiso
f) Um ator: Al Pacino
g) Uma atriz: Fernanda Montenegro
h) Uma frase: “Why so serious?”
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