Bom dia meus queridos!
Esta semana será especial, pois teremos
a SEMANA SUMA DE LETRAS aqui no blog.
E para começar, apresento a resenha de
um livro que eu estava empolgadíssima para
ler: O PRISIONEIRO DO CÉU do CARLOS RUIZ ZAFÓN.
Antes de qualquer coisa preciso dizer
que AMO o Zafón com todo o meu
coração! O que esse homem me fez sentir com a leitura de A SOMBRA DO VENTO foi algo que eu nunca havia experimentado antes e
que me emocionou por muitos e muitos dias. Por isso, antes de falar de O PRISIONEIRO DO CÉU, gostaria que
vocês clicassem AQUI para ler a
resenha de A SOMBRA DO VENTO e O JOGO DO ANJO, pois O PRISIONEIRO DO CÉU pode ser
considerado uma continuação de ambos os livros.
Em O
PRISIONEIRO DO CÉU, Zafón resgata os personagens da famosa livraria ‘Sempere
e filho’ para colocá-los diante de uma narrativa que explora a dor, o
sofrimento, a angústia e o medo daqueles que viveram na Espanha durante a II
Guerra.
Na Barcelona de 1957, Daniel está
preocupado com seu amigo Firmín. Firmín irá se casar e todos acreditam que é
esse o motivo de ele estar tão aflito. Mas um dia, quando Daniel está sozinho
na livraria, uma figura sinistra compra o livro mais caro da loja e deixa nele
um recado para Firmín: “Para Fermín Romero de Torres, que retornou de entre os
mortos e tem a chave do futuro”. Daniel fica bastante assustado com o recado e
Firmín fica ainda mais, percebendo que é a hora de contar a verdade a Daniel.
Em um relato chocante, descobrimos o
triste e sôfrego passado de Firmín em um presídio especial durante a segunda
Guerra. Quando achamos que a história girará em torno apenas dele, somos
agraciados com a presença do escritor Davd Martin (O JOGO DO ANJO), que está preso na mesma cadeia.
Martin é um gênio literário que deveria
ter sido assassinado. Mas o chefe do presídio pediu sua transferência para lá,
para que pudesse ficar de olho no autor e utilizar seus serviços. Isso porque o
chefe acredita ser um grande escritor, mas que não consegue fazer sucesso por
não escrever para o povo. Seu plano é fazer com que Martin transforme suas
palavras em algo que agrade ao povo para que ele possa “roubar” os escritos e desfrutar
da tão sonhada fama como escritor.
Enquanto isso, os presos são ameaçados,
torturados e muitos estão prestes a enlouquecer. Martin é um dos que está à
beira da loucura, mas em seus momentos de lucidez consegue elaborar um plano
para que Firmín fuja da cadeia e passe a proteger os Sempere.
Martín tem uma forte ligação de amizade
com a mãe de Daniel, e é para proteção dela e a de Daniel, na época um recém
nascido, que ele precisa que Firmín consiga fugir para poder ficar de olho
neles.
Em uma narrativa com planos audaciosos,
lucidez, loucura, devaneios, torturas, medos, tristezas, assassinatos e
valentia, Fermín vai contando a Daniel sobre o passado de sua mãe e segredos
que deveriam permanecer enterrados. Mas todas as respostas e todos os enigmas
levam os personagens a um só lugar, o famoso Cemitério dos Livros Esquecidos.
Mais uma vez preciso dizer que AMO
Zafón. Quando soube que O PRISIONEIRO DO
CÉU seria a continuação dos dois livros que tanto gostei, imaginei uma
narrativa cheia de emoção, mas me enganei. Zafón veio provar que sabe e
consegue escrever de tudo! Senti-me como se estivesse lendo um livro policial,
só que bem mais elaborado. O livro não tem todo o drama e emoção dos dois
anteriores que nos tocam no coração e na alma, mas sim um relato cru que nos
causa indignação e raiva.
Cada livro que leio do Zafón me parece
tão diferente que é difícil dizer que o autor escreve esse ou aquele estilo,
que seus livros são apenas de determinado gênero. O que sei é que Zafón escreve
de um jeito capaz de agradar a gregos e troianos. Tenho certeza de que um de
seus livros, se não todos, conquistará àquele que o ler.
FICHA DO LIVRO
Nº págs: 248
Gênero: Romance, Drama
Cortesia da editora para resenha e promoção
esse livro tem de ter uma continuação, pois existem fragmentos sem resposta. O diretor do presidio virou um político de prestigio que mandou uma carta para o Daniel... O que aconteceu com o Davi Martin? O livro termina com Daniel dizendo que permaneceriam unidos em qualquer circunstância dando a entender que algo ainda aconteceria... No final de o Jogo do Anjo, Davi reencontra Cristina através do Andreas Corelli, seria aquilo uma alucinação ou realmente algo aconteceu?
ResponderExcluirAcredito que o livro foi divido em duas partes para vender mais, pois os dois livros contem cerca de 400 paginas enquanto o prisioneiro do céu possui metade...
Realmente quero saber o que aconteceu com Davi Martin... Essa historia não pode ter chegado ao final.
Andreas Corelli realmente existiu ou foi apenas uma alucinação?