13 de março de 2013

RESENHA: É MELHOR NÃO SABER - Chevy Stevens (Ed. Arqueiro)


Bom dia, pessoal!

Dando continuidade a nossa semana ARQUEIRO, hoje vou falar sobre É MELHOR NÃO SABER da CHEVY STEVENS. Este ano decidi que assim que acabasse de ler um livro iria escrever a resenha, pois dessa forma não deixaria que elas fossem se acumulando, porém, o livro de que vou falar hoje me deixou com sentimentos tão controversos que resolvi esperar uns dias para escrever sobre ele e ver se formulava uma opinião mais concreta sobre os fatos. Contudo, a ideia não deu certo, e continuo com minha opinião completamente dividida.

É melhor não saberSINOPSE: Sara Gallagher nunca sentiu que pertencesse de verdade à sua família de criação. Embora sua mãe seja amorosa e gentil e ela se dê bem com sua irmã Lauren, a relação com o pai e a irmã caçula, Melanie, sempre foi complicada.
Às vésperas de se casar, Sara decide que está pronta para investigar o passado e descobrir suas origens. Mas a verdade é muito mais aterrorizante do que ela poderia imaginar. Sara é fruto de um estupro, filha do Assassino do Acampamento, um famoso serial killer.
Toda a sua paz acaba quando essa história é divulgada na internet e o pai que ela anteriormente queria conhecer resolve entrar em sua vida de forma avassaladora. Eufórico com a descoberta de que tem uma filha, John vê nela sua única chance de redenção. E, para criar um vínculo com Sara, ele está disposto a tudo, até a voltar a matar.
Ao mesmo tempo, a polícia acredita que essa é sua única chance de prender o assassino e resolve usá-la como isca. Então Sara se vê numa caçada alucinante, lutando para preservar sua vida e a de sua filha.
É melhor não saber é um complexo retrato de uma mulher tentando entender suas origens. Uma história cheia de reviravoltas, na qual ninguém é completamente bom ou mau.


É MELHOR NÃO SABER foi meu primeiro contato com a CHEVY. Vi tanta gente falando bem de IDENTIDADE ROUBADA que quando li a sinopse de seu novo livro precisei lê-lo de qualquer jeito.

Logo nas primeiras páginas eu decidi que já havia AMADO o livro. A narrativa era simples, rápida e muito envolvente. Tudo que Sara falava e fazia era completamente interessante, e o fato de a história ser narrada por ela enquanto conta sua história em suas sessões de terapia me deixou completamente fixada no livro.

Porém, como nem tudo foram flores na leitura de É MELHOR NÃO SABER, no meio da história passei a ter birra de Sara. Ela começou a fazer um drama totalmente exagerado sobre o fato de o pai ser um serial killer, a mãe biologia ter abandonado-a e sobre seu noivado com Evan.

De repente, por conta de todo esse exagero dramático, a narrativa que estava super dinâmica e envolvente ficou numa morosidade eterna que parecia jamais terminar. As diversas brigas que Sara teve com o noivo para encontrar ou não o pai foram completamente enfadonhas e repetitivas, parecia que a toda hora estava lendo as mesmas páginas, pois rodeava, rodeava e não saia daquela mesmice de repetir fatos e explicações.

 Claro que o livro tem pontos altíssimos de que gostei imensamente: o lado humano do assassino foi muito bem retratado, fazendo com que, por diversas vezes, eu simpatizasse com ele; a relação conturbada do pai adotivo de Sara com ela fez sentir aquele aperto no peito de tristeza; a caracterização dos policiais da história foi fantástica, só achei que muito demoraram para pegar o assassino.

O final do livro traz boas e chocantes surpresas, daquelas que os fãs de livros policiais adoram, pois é uma delícia chegar ao fim de um livro e ver que tem mais, muito mais. Só que, mais uma vez repito, a morosidade e o excesso de drama de Sara no meio da história, fizeram com que eu não saboreasse do jeito certo esse final, que sei ter sido fenomenal e grandioso.

Mesmo tendo se passado mais de uma semana da leitura do livro, eu ainda me apego ao fato da lentidão narrada no meio da história. Não fosse por isso, e considerando o começo e o final da trama, eu daria nota 11 e É MELHOR NÃO SABER entraria para os meus favoritos, mas, realmente, aquelas 30 ou 40 páginas repetitivas me incomodaram bastante na leitura e não consegui esquecer da existência delas e nem de como “podaram” minha empolgação para o final do livro.

Leiam e tirem suas conclusões. ;)


FICHA DO LIVRO





É MELHOR NÃO SABER
CHEVY STEVENS
Editora: ARQUEIRO
Ano: 2013                   
Nº págs: 320
Gênero: Suspense, Policial



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3 comentários:

  1. Desde que vi esse lançamento fiquei querendo ler. Amei Identidade roubada e como é da mesma autora, fiquei curiosa para saber se o livro seria tão bom quanto. Agora ao ler a sua resenha, a primeira que eu leio desse livro, fiquei com mais vontade ainda de ler o livro.

    http://blogprefacio.blogspot.com.br/

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  2. Eu gostei do nome do livro confesso que foi o que mais me despertou o interesse em ler ele.
    Gostei da resenha, pretendo ler o livro.
    Bjos...

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  3. Gostei da resenha. Me interessei pelo livro e o lerei! :) Obrigada.

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