17 de fevereiro de 2011

RESENHA: CIDADE DOS OSSOS - Michael Connelly (Ed. Record)


Boa tarde a todos,

Como já revelei no meu perfil, sou completamente apaixonada por literatura policial, por isso, resolvi colocar uma resenha do último policial que eu li.
Vale muito a pena e eu recomendo!

CIDADE DOS OSSOS – Michael Connelly

Muito suspense!
É o que esse incrível título de Michael Connelly, lançado pela Ed. Record (363 p.), na coleção negra, nos traz.
Connelly é um autor norte-americano de ficção policial e já escreveu mais de vinte livros, sendo dez sobre o detetive Hieronymus “Harry” Bosch,  detetive que desvenda os mistérios de Cidade dos Ossos.
Bosch é um detetive divorciado e sem família que vive para as investigações do seu departamento: homicídios, polícia de Los Angeles. De plantão na noite de ano novo, Bosch pega mais um caso.
Um osso foi desenterrado. Um corpo de criança foi achado. O crime aconteceu há mais de 20 anos. Como achar o assassino tanto tempo depois?
Os ossos da vítima são a única pista, o único ponto de partida para desvendar um crime brutal. Através desses ossos descobre-se que aquela criança sofria, desde que nascera, constantes agressões. Isso leva a um único culpado: os pais do garoto. Mas como descobrir quem são os pais, se nem conseguem identificar a vítima?
A mídia arma um verdadeiro circo sobre o caso.
Em investigação na vizinhança descobre-se um ex-pedófilo, que dias depois, temendo ser preso de novo, comete suicídio. O departamento de polícia vê aí uma válvula de escape, o suicídio foi a confissão. Mas Bosch, que tem outras teorias sobre o crime, continua a investigar, ele acredita que existem mais motivos nesse crime do que o departamento consegue enxergar...

Com uma narrativa fácil e que desperta curiosidade a cada parágrafo, Connelly, com suas perfeitas descrições, nos leva a projetar um verdadeiro filme  policial dentro de nossas mentes. São tantas as direções, tantos caminhos, podem ser tantos os culpados, que vamos traçando uma teia para desvendar o crime e seus mistérios, nos questionando sempre em relação aos pontos levantados pelo detetive e seu parceiro, Edgar. É como entrar no livro e investigar com os detetives.

A forma como as personagens são descritas, as dúvidas em relação a seu passado e caráter ajudam a dar ao romance uma caracterização sombria e  perversa, sustentando o conflito maniqueísta que Connelly explora tão bem. 





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5 comentários:

  1. Tenho ouvido falar muito desse livro.
    Parece mesmo ser muito bom.

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  2. Já ouvi falar bastante desse livro. Também gosto muito de literatura policial.

    Ai! Eu AMO os livros que você está lendo! A Sombra do Vento e O Jogo do Anjo. Estão nos meus preferidos.
    E esse box é muito lindo.

    Vou te seguir. Visita o meu blog também? desaliene.blogspot.com

    Abraço,
    Tarsila

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  3. eu preciso ler esse livro!
    FATO

    letracomasa.blogspot.com

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  4. Também adoro estes livros policiais em que existem diversas pontas soltas e você não tem idéia de qual será o final! Pelo que li na resenha este deve ser um dos bons cheio de dúvidas com relação ao verdadeiro culpado do crime da criança.

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