RESENHA: A DAMA DA ILHA - Patricia Cabot (Essência)

Bom dia, queridos.

Hoje vou apresentar uma resenha de um livro bem mais leve do que as que vocês estão acostumados a ver por aqui.

Não é segredo que eu AMO a Meg Cabot, e, como fã da autora, não posso deixar de amar também os livros que ela escreve sob o pseudônimo de Patricia Cabot. É sobre o último lançamento da autora com esse codinome que falo agora.

A DAMA DA ILHA, lançado pelo selo ESSÊNCIA da editora PLANETA, é mais um título da diva CABOT. Nesse romance histórico a autora desenvolve o triângulo amoroso entre Brenna Donnegal, o médico Reilly Stanton e Lord Glendenning.

Lord Glendenning é o senhor da ilha Skye. A ilha foi afetada pelo cólera e muitos de seus habitantes faleceram. O médico da ilha pegou sua família e foi para a Índia estudar a doença e voltar com a cura, pois quando tentou apresentar teorias sobre a doença em Londres foi desacreditado. Contudo deixou sua filha Brenna sob os cuidados de um irmão em Londres.

Brenna é bastante teimosa e com um vasto conhecimento médico, pois sempre observou seu pai. Com grande admiração por ele, e insatisfeita com o modo como ele fora tratado em Londres, ela conta uma mentira para seu tio e volta para Skye, a fim de fazer experimentos, que comprovem a teoria de seu pai, e cuidar do povo da ilha.

A moça está muito feliz por ter voltado para casa, mas nem imagina que Lord Glendenning contratou um médico de verdade para substituí-la, o senhor Reilly. Quando descobre a chegada do rapaz, Brenna fica furiosa, pois a cabana em que vive também fora oferecida a ele. Ao ir tirar satisfação com Lord Glendenning, ela descobre que tudo foi uma armação, pois Lord a desejava como esposa, e imaginou que se ela não tivesse onde viver iria morar com ele.

Insatisfeita, a moça diz ao Lord que ele nunca a terá e que não irá sair da cabana em que mora. É quando ela começa a encontrar sempre com o novo médico.

Obviamente, Brenna e Reilly trocam algumas farpas no início do livro, indicando que em breve haverá um envolvimento emocional entre as personagens.

Quando iniciei a leitura do livro fiquei bastante assustada com as características de Brenna: ruiva, cabelos longos e ondulados, jovem, determinada e que usava calças. A descrição me fez lembrar imediatamente de Finn Crais, a personagem de LIBERTE SEU CORAÇÃO. Nesse momento respirei fundo e pensei “meu Deus, que triste, vou ler uma história igual”. Mas as semelhanças pararam por aí. Claro que as personagens femininas de Cabot são sempre mulheres fortes, determinadas e a frente de seu tempo, mas isso é o que faz com que a história funcione.

Dos romances históricos escritos pela Patrica Cabot, A DAMA DA ILHA foi o que eu mais gostei. A história de pano de fundo, a epidemia de cólera, foi algo que realmente aconteceu, e, apesar do triângulo amoroso, não o achei um livro meloso. Pelo contrário, o enredo chega a ser até bastante cômico e tira umas boas gargalhadas da gente.

O triângulo amoroso foge do clichê do “lutar pela mocinha” e ambos os rapazes se dão até bastante bem, trocando alguns insultos aqui e ali, o que acaba nos divertindo também.

Para as meninas que procuram uma leitura mais light para o fim de semana, indico muito A DAMA DA ILHA. Para os rapazes... Bem, muitos de vocês poderiam ler para aprender algo com o Dr. Reilly J (o personagem conquista não apenas por suas frases, mas por seu modo de agir e pensar).

FICHA DO LIVRO

A DAMA DA ILHA

PATRICIA CABOT

               Ano: 2011                   

Editora: ESSÊNCIA

Nº págs: 320

Gênero: Romance Histórico

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