15 de setembro de 2015

RESENHA: CORRA, ABBY, CORRA - Jane Costello (Ed. Record)



Boa noite, pessoal!

Semana passada comecei a postar as resenhas do GRUPO EDITORIAL RECORD e vou continuar por toda essa semana! Pois é, tem MUITA coisa deles  <3. A resenha de hoje é de um chick lit que saiu pela RECORD: CORRA, ABBY, CORRA da JANE COSTELLO.

Corra, Abby, Corra! CORRA, ABBY, CORRA
JANE COSTELLO
Editora: RECORD              
Ano: 2015
Nº págs: 420
Gênero: Chick lit

SINOPSE: Abby nunca foi de se preocupar com hábitos saudáveis. Aos 28 anos, ela acaba de fundar a própria empresa de web design, e sua rotina parece consumir todo o seu tempo. Ela não tem a menor ideia de quando foi a última vez que deu um beijo apaixonado. E o pior: mal tem tempo para comer, malhar então... nem pensar. Mas quando sua melhor amiga a convida para participar de um clube de corrida, a jovem empresária encontra uma motivação: Oliver, charmoso e bem-sucedido médico que parece estar interessado em suas investidas. Seu primeiro dia de corrida, entretanto, não acaba como imaginou e ela jura que nunca mais vai correr. Até o dia em que sua assistente Heidi revela ser portadora de esclerose múltipla. A partir daí, Abby vê nas corridas uma forma de arrecadar fundos para a pesquisa da cura para a esclerose. Só que ela precisa de muito fôlego para gerenciar a empresa, lidar com sua operadora de seguro para arcar com o prejuízo de um motoqueiro que ela atropelou por acidente, e ainda conquistar o Dr. Sexy. Mas o que Abby não imagina é que pode estar correndo atrás do homem errado... 

Venho acompanhando os lançamentos da COSTELLO pela RECORD desde que eles lançaram o primeiro livro dela, mas até então eu acompanhava comprando, pois não tinha lido nenhum dos anteriores. Depois de ter comprado os dois, li algumas resenhas que não falaram tão bem assim dos livros dela, e fiquei com certo receio de fazer a leitura. Mas quando a RECORD lançou CORRA, ABBY, CORRA, não resisti. Decidi que estava aí minha chance de ter o primeiro contato com a autora, mesmo porque, fiquei apaixonada pela capa, adorei a sinopse e mais ainda o título, que remete ao famoso filme CORRA, LOLA, CORRA.

Apesar de ter ficado com um pé trás por causa de algumas críticas um tanto quanto negativas dos livros anteriores, me joguei em CORRA, ABBY, CORRA e simplesmente adorei o livro. Para mim, correspondeu todas as expectativas e teve tudo que um chick lit precisa ter para ser incrível: romance, humor, ritmo frenético e a abordagem de um assunto mais sério, mais complexo.

O romance e o humor dispensam quaisquer comentários. A vida amorosa de Abby é uma piada e a forma como ela se mantém irônica diante algumas situações é algo realmente divino. O humor da protagonista é realmente impagável! São muitas confusões envolvendo o romance e tem até uma pontinha mais séria aqui também, mas envolvendo uma amiga de Abby.

Quanto ao ritmo, é impossível soltar! E acho isso essencial a um chick lit. Chick lit bom é aquele que a gente lê de uma só sentada, não importa quantas páginas tenha. E garanto, se CORRA, ABBY, CORRA tivesse mais umas 200 páginas, seria tão incrível quanto foi, pois Abby realmente me deixou com saudade.

Mas, mais que tudo que elogiei acima, o livro foi maravilhoso por trazer também um tema sério para seu enredo. Odeio chick lit que fica só na tentativa do romance e do humor. Acho que todos tinham que ser como os da MARIAN KEYES, que abordam assuntos mais profundos, como estupro, violência contra mulher, etc. E CORRA, ABBY, CORRA tem seu lado sério, pois fala sobre uma doença muito triste e que não existe cura. Acho muito significativo quando uma autora consegue colocar algo tão importante em um livro de humor, pois dá leveza ao tema, ao mesmo tempo que nos leva à reflexão.


Adorei meu primeiro contato com a COSTELLO e não vejo a hora de ter tempo para ler os outros dois livros dela que já comprei há tanto tempo: DAMAS DE HONRA e QUASE CASADOS, apesar que acho que esses dois devem ficar mais no plano amor-humor, mas espero estar enganada e ser tão surpreendida quanto em CORRA, ABBY, CORRA. Leiam ;)


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13 comentários:

  1. Eu li quse todosso livros da Marian Keys, foi com ela que tive contato commeus primeiros chick-lits e concordo com você, livros que só tem humor e romance, mas não tratam de algum assunto mais sério, deixam um pouco a desejar.
    Que bom que você gostou desse e leu, não se deixando levar pelas resenhas negativas.
    Abraços.


    Minhas Impressões

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  2. Ainda não sei muito bem definir se o livro é um chick-lit ou não, mas com certeza já li alguns e os adorei! Sério, são a minha cara, e apesar, de algumas pessoas terem preconceito com isso, eles são tão <3 (não sei expressar)
    Enfim, um livro com só romance e humor é bom para quando estamos de ressaca literária, por exemplo "A probabilidade e estatística do amor a primeira vista" é bem pequeno e sem coisas mais sérias, porém li rápido e adorei.
    Beijos!

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  3. Mari!
    Agora sim, um chick lit de verdade e que dá vontade de ler.
    Doenças sem cura traz sempre um apelo dramático e nos nos faz refletir...
    E ainda assim com tema tão pesado podermos dar boas risadas, acredito que a autora acertou.
    “Se queres prever o futuro, estuda o passado.”(Confúcio)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    Participem do nosso Top Comentarista, serão 3 ganhadores!

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  4. Oi, Mari
    Não me lembro de comentários sobre os outros livros da autora, mas quanto a este vi muitos elogios. Fiquei inclusive com muita vontade de ler.
    Gosto do gênero, e acho que este livro deve ter mesmo tudo que um bom chick lit deve ter. A protagonista tem cara de ser divertida, e já gostei de saber que ri das próprias trapalhadas. Um ponto para o livro. Adorei a resenha.

    livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br

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  5. Ainda n li nenhum chick lit, alias nem sei mt bem sobre oq eh masok aksksskks Mas Corra, Abby, Corra! parece legal, divertido e reflexivo, um livro excepcionalmente bom! Ja quero ler ;D e vo add na lista de leituras :3

    Www.cidadedosleitores.blogspot.com

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    1. Hahahaha, Gus, chick lit são livros voltados para um público mais "mulherzinha". São protagonistas com mais de 30, ou quase lá, que estão insatisfeitas com a vida profissional, amorosa, etc... Muitos deles são divertidos e trazem muito mais que isso, como é o caso desse livro. Eu adorei, e apesar de ser classificado como um livro "mulherzinha", acho que os rapazes tb vão gostar ;)

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  6. Oie
    Mesmo eu super afim de ler esse livro vou ter que deixar isso pro próximo mês já que meu dinheiro já acabou.E é ótimo saber que você gostou tanto assim dele,isso me da mais esperanças de que eu também vou amar.A Abby parece ser uma ótima personagem e a história deve ser bem convincente mas ao nível de chick-lit.E eu não li os outros livros da Costello mas quem sabe depois desse eu não siga o mesmo caminho que tu e me aventure nos outros livros dela.

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  7. Essa é a primeira resenha que leio sobre esse livro e achei um bocado interessante. anotado para ler futuramente.

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  8. Oi Mary,
    Já to anotando a dica, para quando chegar o dia de gastar dim dim....realmente um livro é totalmente diferente quando aborta assuntos sérios com leveza. Fiquei curiosa, obrigado pela resenha.

    Beijos Elis - http://amagiareal.blogspot.com.br/

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  9. Oi! Confesso que o livro não me conquistou, não sei se o leria. Gosto de humor misturado com romance e até aceito quando vem somente eles, mas sei o quanto o livro pode ficar interessado se vier acompanhado de um assunto mais delicado, como aconteceu com esse. Na verdade o estilo chick lit não me agrada muito, mas sempre tem uns que nos conquistam.
    Não sei se eu leria esse, mas gostei desse jeito leve que parece manter o romance, mas aborda uma doença sem deixa-lo dramático.

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  10. Eu adorei a capa do livro. Achei muito fofa, mas confesso que não tinha feito a conexão com o filme, que lesada! rs
    As qualidades que tu colocou são exatamente aquelas que eu acredito que um chick-lit precisa ter, bela escolha de palavras. É muito bom saber que a autora conseguiu reunir todas elas na sua trama, sem deixar de lado o tema denso e um pouco mais complexo que dá real motivo para o livro existir.

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