25 de dezembro de 2014

RESENHA: MINTA QUE ME AMA - Maria Duff (Ed. Novo Conceito)



Olá, pessoal!

Nesse dia de Natal, trago as resenhas dos dois livros da NOVO CONCEITO, lançados em dezembro, que se passam nessa data. O primeiro, MINTA QUE ME AMA da MARIA DUFF.

Minta Que Me AmaMINTA QUE ME AMA
MARIA DUFF
Editora: NOVO CONCEITO              
Ano: 2014                  
Nº págs: 384
Gênero: Chick Lit

SINOPSE: O inverno é a estação mais aconchegante do ano, mas Jenny Breslin não se sente nada confortável. Tudo na sua vida a total ausência de romance, o emprego chatíssimo no banco foi tocado pela mágica das festas de fim de ano. A simples ideia de passar por mais um Natal com a sua mãe extravagante e Harry, o novo namorado dela, a enche de pavor. Mas isso é na vida real... No Twitter, as coisas não poderiam estar mais interessantes. Nele, Jenny tem uma carreira em ascensão, uma vida amorosa sensacional e uma agenda superconcorrida. Então, em uma noite de bebedeira, Jenny está tuitando com suas amigas Zahra, Fiona e Kerry. E de repente ela as convida para passar alguns dias em sua casa em Dublin. À medida que a sua vida virtual entra em rota de colisão com a sua verdadeira rotina, Jenny não sabe para onde correr. Tudo parece contribuir para mostrar que a existência das suas companheiras de Twitter é um milhão de vezes mais interessante do que a sua. O fim de semana chega, e segredos são compartilhados. Jenny começa a perceber que, enquanto ela sonhava, as coisas acontecem bem depressa. Será que é muito tarde para que ela volte a assumir o controle da sua própria e verdadeira vida?

Quando MINTA QUE ME AMA chegou, fiquei bastante interessada, um chick lit que se passa na época de Natal deveria ser tudo e trazer altas risadas. Foi com essa expectativa que mergulhei na leitura e foi com certo receio que cheguei até a página 100 do livro.

Assim que comecei MINTA QUE ME AMA senti algo estranho, pois a história não parecia ser bem aquilo que eu esperava. Queria ver logo as amigas twitteiras se encontrando, vivendo aventuras e descobrindo as mentiras umas das outras, mas isso não aconteceu tão logo quanto pensei que seria.

Foi meio desgostosa que acompanhei as reclamações da melancólica Jenny no início do livro. Claro que sabia que a protagonista ia ter seus 30 anos, não ter nenhum amor e estar insatisfeita com seu trabalho e sua chefe, afinal isso é praxe nos chick lit, porém, mesmo que na imensa maioria das vezes eles sejam sempre assim, as protagonistas costumam ser engraçadas, ter um charme a mais, tirar sarro de algumas situações, etc. E meu problema com Jenny nesse início é que não consegui ver a personagem assim. Achei-a muito séria, bastante melancólica e muitas vezes reclamava a troco de nada. Não vi nada de tão triste assim em sua vida para que ela fosse tão chatinha. Só continuei lendo o livro porque a autora é irlandesa, e essas mulheres arrasam no chick lit, e porque queria ver o castelo de perfeição que Jenny criou em sua vida pessoal desmoronar.

Foi quando suas amigas chegaram, cheias de surpresas, problemas, mistérios e mentiras que a história começou a realmente ficar boa e engraçada. Fiona levou seu insuportável filho de 4 anos ao encontro, e só de vermos essa situação já sabemos o porquê a criança está ali e qual é a mentira que ela esconde, nem por isso a leitura deixou de ser interessante. Como me estressei com o garotinho! Sério, senti tanta vontade de dar uns beliscões nessa criança chata, azeda e mimada ¬¬ O engraçado é que ao mesmo tempo em que ele é um pentelho perverso, tem algumas atitudes doces, que acabam derretendo a gente, mas acho que qualquer criança é assim.

Das amigas, a que esconde o maior (e melhor) segredo é Kerry. Amei o segredo e ri horrores quando foi revelado, ainda mais porque consegui imaginar a cara de Jenny diante da situação, e não, nessa parte eu já não estava mais com birra da protagonista, pelo contrário, quando cercada de problemas, Jenny se mostrou uma mulher coerente, com a cabeça no lugar e disposta a ajudar, e isso fez com que minha simpatia pela protagonista aflorasse.

A relação dela com a mãe foi outro ponto bem legal que DUFFY abordou no livro. Ri muito com essa mãe tão moderna e compreensiva. Aliás, essas mamães dos livros desse gênero sempre são um arraso! Adoro!

Gostei muito desse primeiro livro da MARIA DUFFY e terminei a leitura me perguntando que raios deve haver na Irlanda para que essas autoras de chick lit consigam escrever livros tão legais! Será que está na água? 

MINTA QUE ME AMA foi uma leitura bastante divertida e recomendo bastante para quem gosta do gênero. Preparem-se para rir, se descabelar e morrer de raiva com algumas situações. Leiam!


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